O banco digital alemão N26 vai abrir uma subsidiária no Brasil na próxima semana, em seu primeiro movimento para entrar na América Latina. Hoje, a startup atua em 24 países da zona do euro, como Dinamarca, Suíça e Reino Unido e também planeja entrar no mercado norte-americano até o fim de 2019.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/BGY5GEDABNNVJKBGBZVVQC6PRA.jpg?quality=80&auth=eff5cadb3f43ad7580c3eb0d3e831643e881a381e49d8d5e5fae0d47eb04becb&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/BGY5GEDABNNVJKBGBZVVQC6PRA.jpg?quality=80&auth=eff5cadb3f43ad7580c3eb0d3e831643e881a381e49d8d5e5fae0d47eb04becb&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/BGY5GEDABNNVJKBGBZVVQC6PRA.jpg?quality=80&auth=eff5cadb3f43ad7580c3eb0d3e831643e881a381e49d8d5e5fae0d47eb04becb&width=1200 1322w)
Eduardo Prota foi o escolhido para liderar a operação no País. Até mês passado, ele era diretor de plataforma aberta da Cielo, cargo que assumiu em março de 2017. Sem entrar em detalhes, o executivo disse à agência de notícias Reuters que a empresa vai oferecer um pacote de serviços financeiros acessíveis via dispositivos móveis por meio de uma parceria com um banco local até que a startup obtenha a licença do Banco Central para atuar como instituição financeira no País.
Até agora, a fintech já levantou US$ 512,8 milhões em aportes de fundos como a Horizon Ventures, o criador do PayPal Peter Thiel e a chinesa Tencent Holdings, que também investe no Nubank. A última rodada aconteceu em janeiro, quando a empresa recebeu US$ 300 milhões em um aporte liderado pelo fundo Insight Ventures, de Cingapura. Com os financiamentos, estima-se que a startup seja avaliada em US$ 2,7 bilhões.
Segundo a empresa, a N26 tem atualmente 2,5 milhões de clientes e já processou € 20 bilhões em volume de transações desde sua criação em 2013. Aqui, vai ser concorrente de grandes fintechs e bancos digitais como Nubank, Neon, Banco Inter e C6Bank.
*Com informações da agência de notícias Reuters.