A fintech brasileira Monkey Exchange anuncia nesta quinta-feira, 4, que recebeu um aporte de US$ 6 milhões, em uma rodada liderada pelo fundo de Corporate Venture Capital do Itaú e pelo fundo americano Quona - este último já investiu em grandes nomes do ecossistema brasileiro de startups, como Creditas e Neon.
Fundada em 2016 em São Paulo, a startup funciona como um marketplace que conecta empresas a instituições financeiras para antecipar recebíveis - o foco é principalmente em pequenas e médias empresas que atuam em cadeias produtivas de grandes corporações. A Monkey Exchange conecta hoje 25 bancos com 50 clientes, entre eles Gerdau e Petrobras.
“Um dos nossos diferenciais é a capacidade de escalar o produto para grandes volumes transacionais. Como atuamos com vários bancos, temos um volume para financiar a cadeia produtiva de qualquer empresa”, afirma Gustavo Müller, presidente executivo da startup, em entrevista ao Estadão.
De fato, o negócio está escalando. No ano passado, a Monkey Exchange deu início à sua expansão internacional para Chile, Colômbia e México - por enquanto, a startup está trabalhando ainda em primeiros pilotos e nos primeiros clientes nas regiões. Um dos destinos do novo cheque é a consolidação da operação nesses três países latinos.
“Além da expansão geográfica e do reforço de time exigido pelo crescimento, com os novos recursos vamos criar uma área de análise de dados, para levar mais inteligência à plataforma”, diz Müller. Em 2020, a startup saltou de 14 funcionários para 40 pessoas - o plano é dobrar o tamanho da equipe até o final deste ano .
Segundo a Monkey Exchange, a plataforma transacionou mais de R$ 8 bilhões em 2020. Agora, para este ano, a meta é ultrapassar R$ 20 bilhões.
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