Startups dos EUA demitem mais de 4 mil pessoas em maio

É o maior corte mensal de empregos em startups e companhias de tecnologia desde dezembro de 2020

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Por Agências internacionais
Atualização:

Os empregadores do setor de tecnologia nos Estados Unidos cortaram quase nove vezes mais empregos em maio de 2022 do que nos primeiros quatro meses deste ano, uma vez que o aumento da inflação e a desaceleração da demanda forçaram as empresas a diminuir custos.

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Embora as demissões gerais no país americano relatadas pela empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas na quinta-feira 6 tenham caído 14,7% em maio em relação a abril, diante da forte demanda no mercado de trabalho, o setor de tecnologia cortou 4.044 empregos, acima dos 459 entre janeiro e abril .

É o maior total mensal desde dezembro de 2020, quando as empresas de tecnologia cortaram até 5.253 empregos.

"Muitas startups de tecnologia que tiveram um tremendo crescimento em 2020, principalmente nos setores imobiliário, financeiro e de entrega, estão começando a ver uma redução nos usuários e, juntamente com as preocupações com a inflação e taxas de juros, estão reestruturando suas forças de trabalho para cortar custos", disse Andrew Challenger, vice-presidente sênior da Challenger, Gray & Christmas.

O impacto da crise na Ucrânia, a inflação nos maiores patamares em quatro décadas e taxas de juros crescentes levaram a redução de projeções por empresas como Snap e Microsoft, enquanto outras como Meta desaceleraram as contratações para controlar os custos.

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Alta nos preços e guerra na Ucrânia forçam startups de todo o mundo a se reajustar ao novo período Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

As fintechs, nome dado às startups de finanças, também anunciaram 268% mais cortes de empregos em maio do que nos primeiros quatro meses de 2022, mostra o relatório da Challenger, Gray & Christmas

No Brasil, as demissões têm afetado principalmente os unicórnios brasileiros, como QuintoAndar, Loft, Facily, OlistVtex.

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