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Inovação e Tecnologia

Novo site vende produtos sem marca por um preço único

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Você trocaria os produtos tradicionais que você compra no supermercado com frequência por uma versão similar, mas sem marca?

Essa é a proposta do Brandless, um novo site que pretende desafiar as tendência de consumo aqui nos EUA.

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A palavra brandless significa sem marca. E é essa a característica dos produtos vendidos no site. Além de não serem associados a nenhuma empresa, todos os itens vendidos no site custam o mesmo preço: US$ 3.

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O Brandless vende acessórios de cozinha, itens de higiene e limpeza, e alimentos não-perecíveis, como enlatados, óleos, conservas, massas, molhos, dentre outros. Itens de custo mais baixo são vendidos em pacotes com duas ou três unidades para justificar o valor de US$ 3.

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O site foi lançado com pompa nos EUA há cerca de um mês, depois da startup ter recebido US$ 35 milhões em investimento.

Os fundadores do Brandless são os empreendedores Tina Sharkey e Ido Leffler. Eles possuem diversos negócios e conseguiram atrair grandes fundos de investimento como a Redpoint Ventures.

Os fundadores dizem que ao abrirmos mão de ter uma marca associada aos alimentos que consumimos, nós podemos economizar entre 40% e 360% nos gastos com alimentação.

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O site chegou ao mercado com 148 produtos que são, em sua maioria, orgânicos e livres de conservantes. Antes do lançamento, a empresa fez um teste cego com alguns funcionários para comparar produtos de marcas tradicionais com os "sem marca" vendidos pela empresa. O Brandless garante que, em sua maioria, os produtos foram aprovados ou considerados, ao menos, muito próximos das versões famosas vendidas por algumas marcas.

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Já a publicação Insider comparou cinco produtos do Brandless com os da rede de supermercados Trader Joe's, que vende items de marca própria. A Insider decretou que os produtos do Brandless possuem qualidade inferior, além de serem menores.

Se a moda vai pegar, ainda não sabemos. Mas a proposta é inegavelmente atraente e tem a empresa tem potencial para crescer em novos mercados como a América Latina, especialmente se conseguir cumprir a promessa de qualidade por baixos preços sem enrolar o consumidor.

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