O Grupo CCR vai ser rebatizado e repaginado em abril. Motiva é o novo nome da concessionária de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos. A identidade visual, assim como o ticker (código de negociação) na B3, também passarão por mudanças. O processo será submetido à aprovação em Assembleia Geral dos Acionistas marcada para 23 de abril. Com o aval, a nova marca passa a valer no dia seguinte.
As mudanças buscam refletir a evolução da empresa nas últimas décadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo. A companhia, que surgiu há 25 anos como uma concessionária de rodovias, hoje é considerada uma das principais operadoras de infraestrutura da América Latina, com um portfólio que inclui também trens, metrôs e terminais aeroportuários.
O processo de troca da marca terá duração total de dois anos. A mudança começará no fim de abril pelos principais escritórios da companhia. Ainda em maio, ganhará um novo ticker na B3, que não foi divulgado pela companhia. Nos meses seguintes, se estenderá progressivamente às concessionárias. As últimas unidades receberão a nova marca ao longo de 2026.
Repaginada
A palavra Motiva tem origem no latim “motivus” significa “aquilo que move” ou “o que causa movimento”. “Motiva é acima de tudo um compromisso com os nossos clientes, pessoas e acionistas. Uma marca que respeita sua história, mas que se projeta para o futuro, representando uma empresa que quer ser mais humanizada, próxima do cliente, tecnológica e sustentável”, afirma o CEO do Grupo, Miguel Setas.
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Na nova identidade visual, as cores cinza e vermelho bordô da marca do Grupo CCR deram lugar ao anil. Do ponto de vista de arquitetura de marca, a companhia passa a abrigar todas as empresas sob uma única marca. Atualmente, as plataformas possuem diferentes nomes, como CCR Mobilidade e CCR Rodovias, por exemplo.
Operação
Até o fim do primeiro semestre, a concessionária terá 4,4 mil quilômetros de rodovias sob concessão. As estradas cruzam os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Em Mobilidade Urbana, é o maior operador privado de trilhos da América Latina e o sétimo do mundo. Na área de aeroportos, ocupa a terceira posição no mercado brasileiro, operando 17 terminais nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A lista inclui ainda outros três no Equador, em Curaçao e na Costa Rica.
