Itaú confirma demissão de CMO por uso irregular de cartão corporativo

Eduardo Tracanella estava no banco há 27 anos; liderou campanhas importantes e era profissional respeitado no mercado publicitário

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Itaú Unibanco confirmou a demissão de Eduardo Tracanella, seu chief marketing officer, por uso irregular de cartão de crédito corporativo, segundo nota divulgada pela empresa. O executivo, que estava há 27 anos na empresa, foi desligado da na sexta-feira, 30 de novembro, Um comunicado interno circulou no Itaú, no início desta semana, informando o caso e os motivos.

Eduardo Tracanella, ex-CMO do Itaú Unibanco Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

“O Itaú Unibanco confirma que o desligamento de Eduardo Tracanella foi motivado única e exclusivamente pelo mau uso do cartão de crédito corporativo, sem prejuízo material à instituição. O banco agradece sua dedicação ao longo de tantos anos e sua contribuição na construção de uma das marcas mais admiradas do país”, comunicou a assessoria da companhia na nota oficial.

Tracanella foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou. Em seu perfil no LinkedIn, chegou a anunciar oficialmente sua saída, dizendo que se preparava “para o próximo capítulo” e que, antes, tiraria um tempo para se dedicar à família. Em depoimento ao Meio & Mensagem (ainda antes de chegar à imprensa o conteúdo do comunicado interno), o executivo explicou que a campanha do centenário da marca Itaú era um ótimo momento para encerrar um longo ciclo de liderança vitoriosa no marketing da empresa.

Eduardo Tracanella começou no Itaú em 1997 e desde 2017 era CMO e sócio. Sua área movimentava uma verba anual de R$ 2 bilhões, cujo ápice se deu com a campanha de cem anos do banco, com criação e protagonismo de Madonna, que chegou a realizar um show gratuito no Rio de Janeiro, com patrocínio do Itaú, em maio último. No recém divulgado Agency Scope, elaborado pela consultoria espanhola Scopen, Tracanella apareceu como segundo profissional de marketing mais admirado do Brasil, atrás de Daniela Cachich, da Ambev.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.