Religiões de matriz africana pedem liberdade e respeito

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Por Luiz Fernando Aquino
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADOPORTO ALEGREA 2ª Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa, organizada pela Federação Afro-Umbandista e Espiritualista do Rio Grande do Sul, reuniu representantes dos cultos de matriz africana. O grupo saiu do Largo Glênio Peres e seguiu até a Usina do Gasômetro, à beira do Rio Guaiba. Os umbandistas fizeram entrega de presentes aos orixás, marcando abertura do Didá Ará ? 1º Encontro de Tradições de Matriz Africanas e Saúde no Estado. O ato ocorreu cinco dias após a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff ter adiado o anúncio do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa, que prevê legalização fundiária de imóveis dos terreiros de umbanda e candomblé.Líderes umbandistas reuniram-se com o promotor Francesco Conti, do Ministério Público Estadual, para pedir apoio à luta contra a chamada "lei do silêncio", que delimita decibéis para templos. E relataram suposto caso de discriminação sofrido durante entrevista a um canal de TV da capital gaúcha. A denúncia será encaminhada à Promotoria de Direitos Humanos.

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