CORRUPÇÃONova mobilizaçãoA corrupção corre solta no Brasil, só não vê quem não quer. O Superior Tribunal de justiça (STJ), que acaba de acobertar os desmandos da família Sarney, dá um péssimo exemplo àqueles que ainda acreditavam na Justiça do País. Por essas e outras é que nos devemos preparar para nova mobilização no próximo dia 12 de outubro, protestando, inclusive, contra esse tipo de decisão absurda.PEDRO SERGIO RONCOsergioronco@uol.com.brRibeirão BonitoA corda está tensaO STJ anulou as provas obtidas pela Polícia Federal (PF) na Operação Boi Barrica, envolvendo um filho do donatário-mor desta capitania e também presidente do Senado. O poder exercido pela família Sarney é desproporcional à sua importância na vida política, considerando como agravante a situação de desenvolvimento do Maranhão, governado por sua filha. Enquanto o processo de censura ao Estadão quiçá algum dia será julgado, o trabalho da PF é desqualificado com essa decisão e mostra, de forma contundente, que o aparelhamento do Estado está consolidado e a sua ruptura só se dará com outro aparelhamento, este das forças verdadeiramente democráticas, cujo clamor virá das ruas, dos lares, das escolas e das igrejas. A corda está tensa e seu rompimento é iminente.JAIR GOMES COELHOjairgcoelho@gmail.comVassouras (RJ)Ricos e poderososLamentável o STJ ter anulado as provas colhidas pela PF contra a família Sarney. É mais um triste retrato da impunidade dos ricos e poderosos no Brasil.RENATO KHAIRrenatokhair@uol.com.brSão PauloComissão da VerdadeNum país onde a justiça somente é feita para os ricos e poderosos (descendentes dos antigos coronéis), não acho necessária nenhuma Comissão da Verdade. Na realidade, o que falta é seriedade.JOSÉ G. OLIVEIRAmandarino-oliveira@uol.com.brPraia GrandeIntocáveisA decisão do STJ de anular todas as provas contra a família Sarney na Operação Boi Barrica deixou os delegados que atuaram na investigação completamente frustrados. Segundo alegam, todas as provas foram obtidas com mandado judicial. Por essa razão, deixa-nos perplexos tal decisão desse tribunal. Na verdade, a coisa mais difícil de ocorrer no Brasil é a punição de culpados coroados por status e poder financeiro. Sono tranquilo para os familiares do poderoso Sarney, que, segundo Lula, não é uma pessoa comum.FRANCISCO ZARDETTOfzardetto@uol.com.brSão PauloVergonha nacionalDepois de o STJ anular provas de operações da competente PF contra políticos e apadrinhados (leia-se Sarney S.A.), só me resta perguntar: afinal, as Cortes Superiores da (in)Justiça brasileira estão a favor de quem mesmo?MARIA JOSÉ MACCHIONEmariamac25@yahoo.com.brSão PauloReverênciaVergonha, tristeza, angústia e o fim da esperança, quando toda a Nação assiste ao ato do Poder Judiciário de se curvar diante de um delinquente.IVAN BERTAZZObertazzo@nusa.com.brSão PauloCensuraAnuladas todas as provas obtidas pela PF, que investigava notória família do Maranhão. Investigação cujos resultados foram acompanhados e publicados pelo Estado, jornal que, em consequência, sofreu severo processo de censura, que já dura quase 800 dias. Que poder tem essa família, hein? É de meter medo!JOSÉ MARQUESseuqram.esoj@bol.com.brSão PauloBoi BarricaEm suma, quem censura também anula! Cadê os milhões?ALBERTO NUNESalbertonunes77@hotmail.comItapeviBrasil sem rumoO excelente artigo Política sem política (17/9, A2), do professor Marco Antonio Villa, mostra de forma muito objetiva o quanto continuam negras as nossas perspectivas de termos um combate efetivo à corrupção e às mazelas dos donos do poder. O fato de termos vergonha de nossos políticos não é novidade. Mas ter a certeza de que a chamada oposição é medíocre, sem uma efetiva capacidade de enfrentamento das vis manobras de Lulas e Sarneys de se perpetuarem como donos do poder, é que constrange nossas esperanças. Está mais do que na hora de surgir uma liderança patriótica para comandar um movimento de moralização. Já que essa liderança não é do PSDB, nem mesmo do ex FHC, é torcer para que ela surja da única instituição respeitável que ainda existe (não é necessário explicitá-la).ANTONIO PENTEADO SERRAapserra@uol.com.br Santana de ParaíbaECOVIASNeblina criminosa, nãoTodos os anos, naquela região da Rodovia dos Imigrantes, ocorre neblina. Onde estão os Anjos da Guarda que cuidam da visibilidade nas estradas e, em seguida, da prevenção de acidentes? Agora acharam uma solução, comboios e mais comboios. Isso é falta de tecnologia e de criatividade em segurança nas rodovias. Sugiro ao Ministério Público que solicite a relação dos técnicos à disposição para cuidar da segurança das estradas, com advertência na forma da lei. O seguro não paga os transtornos causados e as sequelas deixadas pelo acidentes.AGENOR ANTONIO DE CAMARGO, líder comunitário há 35 anos e membro conselheiro da Agenda 21agennorcamarggo22@hotmail.comCubatãoAcidente e puniçãoVejo na imprensa que o Alckmin disse que, dependendo das investigações, poderá punir a Ecovias. Eu duvido que haja sinceridade nas palavras do governador. Já levei a ele, nestes 11 anos de concessão, dezenas de irregularidades, até em mãos, e nunca obtive uma resposta sequer. Conte outra, governador, essa foi boa.ORIVALDO T. DE VASCONCELOSprof.tenorio@uol.com.brMonte Alto
JUSTIÇA, QUE JUSTIÇA?
"A Polícia Federal (PF) não inventa, ela investiga nos termos da lei e sob severa fiscalização", disse o delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, revoltado com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que mandou anular as provas da Operação Boi Barrica - que envolve o filho de José Sarney, Fernando Sarney -, sob alegação de terem as provas sido obtidas de forma ilegal. Disse mais: "O pano de fundo é o Judiciário a serviço das elites". Disso, sr. Leôncio, todos já sabemos, pois há muito vemos quão longe está o Judiciário da sociedade e quão próximo está da elite política. É o "toma-lá-dá-cá" entre essa elite e os homens "da lei", se é que a gente pode chamá-los assim. Conhecemos o bom trabalho da PF e imaginamos como é frustrante para seus agentes realizar operações bem-sucedidas que escancaram atos ímprobos de parlamentares e seus apadrinhados e, no final, ouvir que investigam mal, jogando todo um esforço responsável ao chão. É a Justiça cometendo injustiça contra os brasileiros de bem.
Myrian Macedo myrian.macedo@uol.com.br São Paulo
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GRATOS
Com a decisão do STJ anulando provas contundentes de mais um "malfeito" da família Sarney, teremos mais um a se juntar a confraria dos corruptos e corruptores impunes do Brasil. Para recebê-lo como membro honorário estarão esperando alguns deles: Collor, Renan, Dirceu, Sarney pai, Jaqueline e muitos mais. Parabéns aos juízes em questão, o povo brasileiro, exausto de conviver com bandalheiras, agradece a "eficiência" do Poder Judiciário.
Leila E. LeitãoSão Paulo
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STJ
Esses juízes estão assistindo a muitos filmes americanos...
Ricardo Disessa rmd757@gmail.com São Paulo
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CORONELISMO VENCE
A família Sarney tem um salvo-conduto de fazer inveja a uma grande gama de políticos corruptos no País! Parece que com este clã do Maranhão ninguém pode! Por quê?! Oras, o STJ acaba de anular provas cabais da Operação Boi Barricas, da PF, realizadas em 2006, que comprovam ilícitos praticados por membros dessa família, porque e depois de tantos anos de investigação, o judiciário declara que os grampos telefônicos na época não tinham autorização judicial. Ou seja, levaram cinco anos para supostamente descobrir a ilegalidade destes grampos?! Muito estranho! Este é aquele famoso caso que o Estadão, em 2009, revelou com exclusividade ao País. E, a pedido de Fernando Sarney, que é um dos indiciados por crimes de formação de quadrilha, tráfico de influencia e lavagem de dinheiro, o jornal em questão segue até os dias de hoje censurado por indigesta decisão judicial. Esta é a nossa democracia capenga, que privilegia os que estão no poder e desrespeitam nossas instituições e nega ou dificulta justiça para a maioria... E por essas e outras é que continuamos de luto da ética e da verdade...
Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.comSão Carlos
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CENSURA
Cumprimento o Estadão pela publicação (18/9, A11) da notícia completa da decisão do STJ que anulou todas as provas colhidas pela Polícia Federal durante a operação Boi Barrica que envolvia o empresário Fernando Sarney como praticante de falcatruas, como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, etc. Não foi o Estadão quem apresentou essas anuladas provas, ele somente as noticiou e por isso sofreu a mais injusta censura pelo Tribunal Regional da Justiça Federal, que o proibiu de publicar qualquer informação sobre o caso, censura que já dura 781 dias. O Estadão só não quebrou a censura, pela decisão da questão em tela que julgou o mérito da ação, como também pelo pedido do autor, José Sarney, ainda não julgado. Bravo!
Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br Assis
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ÓRFÃOS
Espanta os esclarecidos a surpresa da decisão do STJ de anular as operosas diligências da Polícia Federal em "grampos" contra Sarney, vice-rei da Pátria que nos viu nascer. Há que se respeitar decisões de uma alta corte da justiça brasileira, mas não há como impedir a ressonância das zombarias por suas esquisitas deliberações, quando a sociedade da hora presente assiste ao estabelecimento da "democracia do crime" em toda a sua carta geográfica, até albergando judicialmente delinquentes de outros países. Nos perplexos dias de 1963, a leniência do Judiciário, a corrupção, a irresponsabilidade administrativa e o solapamento a democracia, motivavam as tertúlias paulistanas com Carlos Lacerda, Aureliano Leite, Roberto de Pessôa, Carlos Louzada, Meira Mattos, Magalhães Pinto, Helio Silva, José Canavó, Oswaldo Cordeiro de Farias e Julio de Mesquita, dentre outros. Nas páginas do Estado, destaca-se o artigo Faxina verde-amarela (19/9, A2) de Carlos Alberto Di Franco, apontando a esperança na força da juventude, "o fermento moral da Nação" cantado por Jose Ingenieros, capaz de se levantar de norte ao sul para cobrar a vergonha do governo, do Parlamento e da Justiça, diante da corrupção que os ameaçam e está à desmoralizá-los perante a Nação. Esperemos o brado da juventude na primavera, embora não tenhamos homens do quilate daqueles que nos deixaram órfãos de civismo.
Ney de Araripe Sucupira ney.sucupira@uol.com.br Cananeia
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'FAXINA VERDE-AMARELA'
Lavei minha alma ao ler o artigo do professor Carlos Alberto Di Franco. Estive no dia 7/9 na Paulista e estarei dia 12/10 novamente, por acreditar na Democracia no nosso país, e que pessoas de bem podem sim mudar o rumo que as coisas estão tomando. Fora, corruptos, e que se baixem impostos. Nós não aguentamos mais. Mohamed Abdalla Kilsan kilsanabdalla@terra.com.brSão Paulo
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ABSURDO
Não desmerecendo nenhuma outra polícia, muito pelo contrário, até as elogiando, pois fazem muito pelo pouco que recebem. Mas a Polícia Federal nestes últimos anos tem agido de uma forma impecável nas suas investigações, onde descobriu no meio político um antro de corrupções envolvendo nomes de pessoas que detêm grande poder. Que por sua vez comandam o judiciário a favor das elites. Ou seja, jogar no lixo uma investigação com essa magnitude, onde se confirmou de fato o envolvimento de Fernando Sarney, filho do todo poderoso José Sarney, em "lavagem de dinheiro", "tráfico de influência" e "formação de quadrilha". Alegando que as escutas foram ilegais, é o fim do mundo. Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br São Paulo
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BOVINOS
Sabe-se que, na Índia, a vaca é um animal considerado sagrado. Agora, tornar sagrada a inocência do Boi maranhense, com todas as provas que a PF coletou, mostra que, para a Justiça brasileira, a carne é fraca e o filé é garantido somente para alguns.
Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br São Paulo
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O PODER ESTÁ ATRÁS DO TRONO
Discordo em essência, e pelo total despojo de cidadania daqueles que se manifestam não haver relevância a forma pela qual o novo Ministro do Turismo chegou à pasta; dizem: "Ao povo, não importa o apadrinhamento do novo titular do Ministério do Turismo, mas sim a sua capacidade e a sua honestidade na gerência do cargo que vai ocupar" (frase extraída da coluna opiniões). A mim, e a muitos cidadãos conscientes, tudo importa, pois é uma afronta coligar apadrinhamento à competência que somente se dá pela qualificação profissional, expressão técnica, funcional, acadêmica e probidade do indivíduo escolhido. Isto é o mínimo desejável. Tal qual não é mais aceitável a indicação política para Ministros das mais altas Cortes de Justiça, tais cargos deveriam ser ocupados por juízes de carreira, e para tanto já concursados e eleitos por seus pares. Hoje nem sequer temos ministros que foram juízes e, portanto aprovados em concursos públicos; aliás, alguns foram reprovados mais de uma vez em suas vãs tentativas, e estão lá a dar pareceres ou a reter processos em benefício de quem os indicou. Isto não Justiça, é fruto da injustiça qualificada pelo apadrinhamento e pelo nepotismo. Vide caso do clã Sarney no STJ e que até garantiu censura ao jornal O Estado de S. Paulo; os expurgos nas cadernetas de poupanças nas mãos de Toffoli no STF; ali também estão os aposentados e o fator previdenciário. Portanto, o apadrinhamento é indefensável e se fosse capaz de algum resultado o estado do Maranhão não seria o mais miserável do país, teria deixado a muito de ser uma reles capitania hereditária. O apadrinhamento, tal qual o nepotismo, largamente difundido no Congresso, e em boa medida na cultura dos brasileiros, não faz parte do manual da competência e da meritocracia; mas sim do conchavo da politicalha, e isto sem exceção tal qual o episódio dessa indicação ao Ministério objeto do tema que sequer deveria existir. Demonstrou mais uma vez a nós, - "a parcela da nação consciente", que temos uma pseudopresidente; pois quem mandou um dos seus assumir no feudo "Turismo", foi o seu dono - José Sarney e com total beneplácito e auspícios de Rousseff. Pior ainda é alguém acreditar que haja faxina, ou qualquer sentido de limpeza ética. Nada mudou apenas a técnica diversionista de se mostrar a público outra forma do populismo atuar. Desceram do palanque, afastaram-se do linguajar de botequim para adotar tom sóbrio e buscar o elo perdido e ainda não adesista ao populismo da gestão anterior. Mais do que nunca e com o fisiologismo dirigindo o país, de forma escancarada, pode-se utilizar a histórica expressão: "O poder está atrás do trono", e nada é o que se vê.
Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.comSão Paulo
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PARA QUE SERVE O STJ?
Fiquei indignada com a decisão do STJ, que anulou as provas obtidas pela Polícia Federal em investigação contra a família Sarney. Das duas uma: ou a Sra. Dilma acaba com a Polícia Federal ou acaba com o STJ, pois não é justo que nos brasileiros, paguemos os custos destes dois órgãos para nada. Com a economia obtida com o fim de um destes órgãos, a Sra. Dilma terá recursos suficientes para melhorar a saúde e a educação, sem aumentar impostos. Se eu puder opinar, desejo o fim do STJ, pois a Polícia Federal é muito mais eficiente. Maria Carmen Del Bel Tunes Goulart carmen_tunes@yahoo.com.br Americana
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BOI BARRICA
Parabéns, STJ. Quadrilha que trabalha unida permanece unida. Lamentável. Ângelo de Agostini angedemari@gmail.comSão Paulo
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COM O STJ
Pode, tanto o STJ quanto o STF, quanto desembargadores vis, trabalhar em cima de eufemismos jurídicos imorais para proteger bandidos políticos conhecidos e seus filhos industriais da corrupção, achincalhando o trabalho da Polícia Federal e censurando jornais de tradição, mas um dia a Verdade prevalecerá e virá à tona. Todos nós, por mais que abafem, que anulem e que desqualifiquem o trabalho da PF, e que insistam na censura imoral, sabemos muito bem quem são os Sarneys, os Barbalhos, os Temers, os Quércias, os PMDBs e quetais da vida política nacional. Deles, tenho enorme vergonha. Quando o Lula falou nos picaretas de nosso poder legislativo, tinha enorme razão. Apenas subestimou o número deles.
Fabio Mello Fontes fmfontes@globo.comSantos
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CORONELISMO VIVO
O STJ (6º turma - Sede em Brasília - composta por cinco membros e eles foram unânimes na decisão) anula o processo contra o filho do presidente do Senado, José Sarney. Este, aliado incondicional de Lula e da presidente Dilma. E esse mesmo tribunal nega liberdade ao líder do MST, José Rainha, de esquerda, e ex-aliado do PT e Lula. Promiscuidade, intrigas e traições assolam o Planalto.
Luiz Fabiano Alves Rosa www.politicaemilitarismo.blogspot.comCuritiba
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PERGUNTAR NÃO OFENDE
Quem paga o salário do STJ? É o Sarney? José Inácio de Queiroz zezinhoqueiroz@yahoo.com.br Andradina
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NOVOS TEMPOS
Em tempos idos, os fins justificavam os meios. Em tempos atuais, os meios justificam a corrupção. Eduardo Henry Moreira henrymoreira@terra.com.brGuarujá
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JUDICIÁRIO DE JOELHOS
Como já era de se esperar a influente famiglia Sirney conseguiu junto ao STJ ser inocentada pelo processo sofrido pela operação Boi Barrica, motivo pela qual o Estadão continua sendo duramente censurado por esta famiglia. Daí vemos o quanto o poder político e econômico manda e desmanda neste país desvirtuando processos claros e devidamente apresentados à opinião pública através da mídia. O Judiciário ficou mais uma vez de joelhos como ocorrera na ocasião do arquivamento dos processos existentes contra Palocci em Ribeirão Preto quando era prefeito e fazia suas falcatruas com os serviços de coleta de lixo na cidade. O que podemos mais esperar de nossa justiça que está cada vez mais cega, surda e muda em relação aos nossos direitos de cidadãos que pagam seus impostos, agem de forma correta perante as leis? Como ficamos nós perante o STF na figura de Dias Tóffolli que está segurando, a mando de Lulla, a uma ano todos os processos referentes às poupadores dos planos econômicos de Sarney e Collor e Tóffolli, de propósito não dá qualquer tipo andamento nestes fazendo com que nós os poupadores lesados por Sarney e Collor não recebamos o que nos é de direito. Esta é a justiça cega, surda e muda que somente dá ganho de causa aos que tem o poder político e monetário no Brasil, os demais, ora, os demais que se danem e fiquem chorando suas mágoas pelas perdas por este tipo de gente que nunca teve o menor escrúpulo de fazer peripécias de planos econômicos somente com o intuito de lesarem a população e encherem os próprios bolsos. Está mais que na hora do povo brasileiro dar um basta neste tipo de coisas e os culpados pagarem por seus atos levianos e inconsequentes e mesmo assim se perpetuarem no poder continuando a fazer das suas.
Boris Becker borisbecker@uol.com.br São Paulo
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DUPLO COMANDO
Pela decisão do STJ, anulando as provas contra a Família Sarney na operação Boi Barrica, podemos admitir que no Brasil há uma presidente e um ditador no comando da nação. Francisco Zardetto fzardetto@uol.com.br São Paulo
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SARNEY, POLÍCIA E STJ
Quem vai dar explicações sobre a movimentação atípica de R$ 2 milhões na conta de Fernando Sarney, os jornalistas do Estadão?
Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br Rio de Janeiro
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AGRACIADOS
Outra vez os juízes do STJ mostram seu caráter. Anularam todas as provas obtidas contra o clã Sarney, por considerar que elas foram obtidas ilegalmente. Com certeza vão ser agraciados com um pequeno aumento salarial. Os srs. do STJ são simplesmente pelegos dos corruPTos, ilegal é a atitude dos ministros.
Marcos de la Penha Chiacchio mdlpchia@estadao.com.brSão Paulo
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PODER E A CENSURA
O STJ decidiu anular as provas obtidas pela PF que investigou os negócios de Fernando Sarney. Isso significa que mordaça no Estadão vai continuar? Sarney é hoje no Brasil, o homem mais poderoso e mais temido nos três poderes. O que esse senhor sabe deixa sem fala seus súditos. Pode-se imaginar o preço do silêncio dos reféns acuados.
Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com São Paulo
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STJ REFÉM DE SARNEY
A decisão do STJ mostra que o Judiciário é refém de Sarney. Lamentavelmente, os ministros do STJ alegaram que os grampos que deram origem às quebras de sigilo foram ilegais. As escutas telefônicas, os documentos fiscais e extratos bancários que a PF reuniu não poderão ser usados para processar ninguém, segundo a 6ª Turma do STJ. Embora a PF tenha encontrado indícios de desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro, tráfico de influência nada disso será levado em conta para tirar o sossego do clã Sarney. Um belo exemplo de como se abre precedente. O grampo usado pela PF pode ser legal ou ilegal dependendo de quem é o réu, na minha modesta forma de entender a justiça brasileira.
Luciana Lins lucianavlins@gmail.com Campinas
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IPI SOBRE CARROS IMPORTADOS
Fiquei surpreso ao conhecer a ação do governo federal, ao elevar a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis importados. Antes de mais nada, é extremamente incorreta a existência de diferentes alíquotas para um produto de idêntica natureza e de igual classificação. Ao efetuar essa mudança, o atual governo denuncia a sua própria inadequação, o seu desconhecimento e a sua extrema falta de qualidade técnica. Não tenho qualquer tipo de relação com a indústria automobilística. Mas, conhecendo razoavelmente a natureza daquele tributo - anteriormente designado Imposto de Consumo -, fico espantado com a medida adotada e preocupado com iniciativas dessa espécie, que poderão trazer ainda mais problemas para a indústria brasileira no mercado internacional. Dessa forma, venho manifestar a minha indignação e a minha preocupação com outras erradas atitudes que o governo federal possa vir a tomar, gerando retaliações de governos de outros países, com sérios prejuízos à nossa indústria e, certamente, uma grande redução no volume de empregos de nosso país.
Paulo de Albuquerque pjcalbuquerque@uol.com.br São Paulo
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'ALEGRIA DE POBRE DURA POUCO'
Acho que esse antigo ditado popular nunca se aplicou tão bem para definir o fim do estado de alegria consumista que o brasileiro estava sentindo ao poder comprar carros populares fabricados no exterior, equipados com ar condicionado e outros penduricalhos, muito mais barato do que os fabricados aqui no Brasil. Mas a alegria durou pouco. Os quatro fabricantes de automóveis que fazem parte da panelinha do setor automobilístico nacional há bastante tempo, sempre vendendo essas carroças populares ao preço de carros de primeira linha, sem nenhum penduricalho, resolveu aparecer nos bastidores e acabar com a alegria do povo. Os carros importados que possuem menos de 65% de peças nacionais terão o seu IPI elevado em 30%. Alegria de consumidor brasileiro dura muito pouco. Ao invés das montadoras apelidadas de "nacionais" que brincam de ser brasileiras, abaixarem os custos de fabricação, reverem as suas planilhas de despesas, e remeterem menos lucro para as suas matrizes no exterior, resolveram usar o caminho mais fácil e habitual, isto é, fazer lobby para que o governo brasileiro imponha uma taxa exorbitante aos fabricantes estrangeiros que vendem os carros bem mais baratos que os montados aqui no Brasil. Esse monstrengo tributário é o retrato fiel do que as nossas autoridades entendem por Reforma Industrial. Isto é Brasil!
Wilson Gordon Parker wgparker@oi.com.brNova Friburgo (RJ)
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E O QUE NÓS, COMPRADORES, DEFENDEMOS?
Li a carta do sr. Miguel Torres (19/9, A2), presidente do sindicato dos metalúrgicos entre outros baronatos, mas o que nós compradores queremos mesmo é que um carro aqui no Brasil não seja este absurdo de tão caro e desprovido de tecnologia e conforto quando comparado aos mesmos modelos em outros países. Em resumo, que tenham um preço justo! Aqui, o lucro das montadoras é absurdamente alto sem falar no quinhão do governo federal que somados resultam no valor excessivo de nossas 'carroças' e só a titulo de exemplo, um carro novo (com tudo dentro mais alta tecnologia no motor) na Itália ou na Alemanha, pagam 4% de imposto contra os mais de 40% que aqui levamos no lombo, digo, bolso! Defendo que todos os trabalhadores ganhem bem inclusive os metalúrgicos das montadoras e que aqui tenhamos uma indústria automotiva forte que empregue bastante porem, com uma carga tributária desta magnitude, seremos sempre somos nós compradores de carros nacionais ou importados, consumidores finais, os achacados por preços superdimensionados devido a impostos de governo e aos preços exagerados das montadoras nacionais que não raro, usam o valor pago em salários aos seus empregados metalúrgicos como desculpa para sempre aumentarem mais e mais o preço dos carros que a bem da verdade, são umas porcarias! Um dia (ingênuo eu!) virá em que o brasileiro protestará boicotando por apenas 30 dias a indústria automobilística nacional e inclusive a dos carros importados em nome de preços mais razoáveis e melhores produtos e aí então, garanto, as coisas mudarão... Mas aqui, o brasileiro, bobo como ele só, paga sem rosnar por um freio inteligente e airbags que lá fora são itens de segurança de série obrigatórios como se fossem "acessórios opcionais"... Paulo Boccato pofboccato@yahoo.com.br São Carlos
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CARROÇAS
Sr. Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical, defenda uma política industrial de qualidade para nossos carros, pois assim os brasileiros não comprarão mais carros importados.
Edward Brunieri patricia@epimaster.com.brSão Paulo
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O AUMENTO DO IPI
A decisão intempestiva de aumentar o IPI sobre a importação de veículos é típica de um país oportunista. Num país de primeiro mundo tamanha mudança não dependeria da opinião de uma só pessoa, mas sim de uma decisão parlamentar. E se tal ocorresse nos Estados Unidos seria uma medida que decorreria de uma proposta de um candidato submetida a uma eleição geral, aprovada pelo Congresso. Em outras palavras: demonstra uma perfeita insegurança institucional típica dos brasileiros. Eu ainda penso que essa decisão política tem um alcance muito maior. É provável que tenha sido acertado com a liderança sindical de que, com essa proteção, as reivindicações de reajuste salarial previstas para o mês que vem não extrapole as variações do IPCA do período anterior. No curto prazo a medida brasileira será aplaudida pelos beneficiários, mas no longo prazo será uma lástima para os consumidores. Volta-se ao mercado fechado, prenúncio de atraso tecnológico porque desestimula a competitividade ocasionada pela globalização. Uma medida mais saudável seria a de eliminar a contribuição para o sistema S e Incra sobre a folha de pagamento do pessoal. E limitar a contribuição patronal ao salário contribuição dos associados. Para toda a cadeia produtiva. Fica no ar a decisão da medida de ter prazo fixado para vigência até final de 2012. Mas não quer dizer que efetivamente terminará naquela data. De acordo com o divulgado pela imprensa nacional o número de veículos nacionais licenciados até agosto foi 2,2% maior que o de um ano antes. A receita de exportações de veículos foi 17,3% superior à de janeiro-agosto de 2010. O licenciamento de veículos importados aumentou, de fato, e chegou a 22,4% do total de licenciados. Em todo o ano passado a proporção foi de 18,8%. Enfim, foi criado mais um problema a ser resolvido no futuro.
Hélio Mazzolli mazzolli@terra.com.brCriciúma (SC)
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LANÇAMENTO
Com IPI Mantega e tecnologia Mercadante, a indústria automobilística logo estará produzindo liteiras à laser equipadas com GPS lullopetista. A.Fernandes standyball@hotmail.com São Paulo
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RETROCESSO
O aumento do IPI para os carros importados é uma faca de dois gumes. Se, por um lado, tende a proteger as indústrias aqui instaladas, livrando-as da concorrência do fabricante estrangeiro, também cria arestas para o automóvel brasileiro nos mercados internacionais. Soa, inclusive, como barreira fiscal que, sem qualquer dúvida, deverá ser questionada na Organização Mundial do Comércio (OMC). Toda vez que, incompetentemente, tenta regular o consumo através do aumento de impostos ou da criação de salvaguardas, o governo deixa de enfrentar o cerne da questão. A medida pode até atender aos atuais fabricantes nacionais, mas não é solução para o problema e, muito menos, para o consumidor brasileiro. Não há garantias de que o fabricante estrangeiro que hoje coloca seu produto aqui a preço inferior ao nacional possa fazer o mesmo no dia em que transferir tecnologia e nacionalizar sua produção. A partir de então, estará sujeito à grande carga tributária e será refém dos esquemas de lucratividade estabelecidos para a indústria automobilística, ficando o seu veículo brasileiro caro e sem competitividade. Acabou o tempo do isolacionismo, quando o mercado brasileiro foi trancado aos importados e a população submetida ao consumo de produtos obsoletos produzidos nacionalmente. A globalização abriu fronteiras e todos os países carecem hoje de credibilidade e liberdade de mercado. Quando, em vez de resolver seu problema interno, o Brasil dificulta a entrada do produto externo, fatalmente esta fechando portas para o produto brasileiro nos mercados internacionais. Pode até afugentar o investimento de capitais internacionais por falta de segurança jurídica e de regularidade nas regras do jogo. Um retrocesso... Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.brSão Paulo
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PAGANDO MAIS CARO
Não adianta estrilar, pois o aumento dos preços dos automóveis via acréscimo de IPI para os ditos "importados" está mais do que certo. Há que se acabar com a festa dos importados. São apenas supérfluos. Quem "tem", tem de pagar. José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.brAvanhandava
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FORA DE FOCO
Em relação à concorrência da indústria automobilística nacional com os veículos importados, será que a equipe do ministro Guido Mantega não tinha uma ideia melhor do que a simples elevação do IPI sobre os automóveis provenientes da Ásia, Europa e EUA? Afinal de contas, os primeiros a serem atingidos por essa medida são os consumidores. Sob o pretexto de fortalecer as montadoras aqui instaladas, freia-se a competição dos produtos brasileiros com os vindos de fora, diminuem-se as opções disponíveis no mercado, comprometem-se planos de investimentos no País por parte das empresas prejudicadas...e deixa-se de lado aqueles que deveriam ser realmente os focos de uma política industrial séria, como a melhoria na infraestrutura, a redução da escorchante carga tributária, entre tantos outros. Mantega e seus assessores devem ter pensado nisso. Mas viram o trabalho que daria atacar esses problemas e decidiram: aumentemos o IPI!Henrique Brigatte hbrigatte@yahoo.com.br Pindamonhangaba
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PREÇOS INVIÁVEIS, VEÍCULOS 'PELADOS'
E veio aumento do imposto dos veículos importados para proteger a nossa indústria automobilística... A "nossa" indústria automobilística, que por décadas ficou protegida, que nos cobrou e cobra tão caro por carros "pelados", na maioria das vezes sem itens de segurança básicos e sempre defasados tecnologicamente em relação aos similares de suas matrizes, do Primeiro Mundo, continuam com o apoio governamental para diminuir a concorrência, prejudicando nós, consumidores brasileiros, sempre a mercê da exploração. Aliás, muitos pagaram caro não só economicamente falando, mas também com suas próprias vidas pelas carroças que até então eram vendidas. A concorrência em qualidade deve ser estimulada com o rebaixamento dos impostos dos veículos nacionais, não com a elevação dos importados. Mas para que diminuir preços se o IPVA, por exemplo, incide sobre o valor da venda ao consumidor? Se hoje há aqueles que defendem preços maiores para veículos a combustão, por serem ecologicamente incorretos, então os brasileiros estão quites há muito tempo com o meio ambiente, já que nossos preços inviabilizaram e inviabilizam muitas famílias de possuir veículos (carroças), num país sem opção de transporte coletivo eficiente...
José Eduardo Zambon Elias zambonelias@estadao.com.br Marília
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MELHOR OPÇÃO
Ao invés de aumentar o IPI dos automóveis importados, por que o governo não reduz o dos nacionais?
Olga Maria verga Nogueira de Sá olgavnsa@yahoo.com.brCotia
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UÉ, O 'CARA' NÃO INCENTIVOU CARROS CHINESES?
Quando "o cara" em uma de suas viagens a China com o "avião da alegria" cheio de empresários, declarou que importaríamos carros populares que caberia no bolso do povão brasileiro, a gritaria dos economistas brasileiros foi grande. Uma que nossos carros não poderiam concorrer com o baixo custo dos importados, outra o risco de desequilíbrio nas contas. Agora o governo taxa 25% de IPI nos carros importados, porque além de estar com os pátios das montadoras abarrotados por causa da dificuldade no crédito e concorrência desleal dos carros importados chineses e coreanos agravou ainda mais a situação. Será que "o cara" agora teria uma resposta por mais essa herança maldita que custará 25% de IPI aos bolsos principalmente da população de baixa renda a única que se aventura a comprar carros chineses e coreanos? Porque os carrões importados de outros países que deixam no chinelo as carroças nacionais, o rico continuará comprando, caro ou não.
Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.brSão Paulo
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INCENTIVO À INCOMPETÊNCIA?
As novas regras de IPI para carros importados são uma tenebrosa manobra na contramão. Em primeiro lugar, os maiores importadores são justamente as fabricantes locais, que importam da Argentina ou México. Portanto, são elas as principais culpadas, e não as vítimas, como querem convencer, da alta das importações. Ao mesmo tempo, o carro fabricado no Brasil é vendido absurdamente caro. Basta comparar os preços e equipamentos dos mesmos modelos com os de qualquer outra parte do mundo: pagamos mais por menos. Novamente, as responsáveis por isso são as fabricantes locais, que não abrem mão de altíssimas margens de lucro local, as maiores praticadas na indústria automotiva mundial. Se vendem pouco é por cobrar muito e oferecer pouco, ao contrário de chineses e coreanos. E este "presente" fiscal, que representa mais vendas e mais lucros, sem dúvida é para forçar o brasileiro a novamente pagar pela crise da Europa e EUA, pois sabe-se que as fabricantes locais remetem lucros que ajudam suas sedes a se manterem vivas.
Renato Rea Goldschmidt reagold@gmail.comSão Paulo
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TUDO AQUI É MAIS CARO
É ridículo aumentar nesse nível o IPI dos carros populares importados, ao invés de forçarem a indústria nacional a se modernizar e baixar seus custos. Aqui tudo é o mais caro do mundo: a comida, os carros, e bens de consumo em geral... Arrecadação absurda, mau uso do dinheiro publico, absurda corrupção e pouca vergonha dos políticos salvo raríssimas exceções! Se a presidente Dilma quiser consertar, tem que começar por aí, e ela sabe disso! Qualquer outra conversinha é prá boi dormir, pra não dizer coisa pior. Um país que se mobiliza pela marcha da maconha, em defesa dos homossexuais (o que está certo) não deveria também se levantar contra a corrupção, a falta de responsabilidade dos administradores públicos, a falta de água no nordeste que é a coisa mais fácil e barata de resolver. O que acontece com o nosso povo, meu Deus? Ninguém se sensibiliza com o que aquela gente passa? Mas aumentar o IPI dos carros importados é uma medida importante, principalmente na medida que aumenta a arrecadação e a possibilidade de desvio de verbas. Gente: até quando?
Maria Christina Galante crisgalante@uol.com.brSão Paulo
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IPI - OUTRO LADO DA HISTORIA
Concordo plenamente com o leitor Carlos R. Barreto Barsotti (Forum 18/9). Realmente por que não reduzir o IPI dos carros nacionais e deixar o dos importados como está (que já é alto, aliás o mais alto do mundo, contando todos os países que produzem veículos)? Dessa forma o diferencial de preço com os importados seria mantido e os consumidores , pagando menos , passariam a comprar mais os nacionais e os empregos continuariam aqui , porem a custos muito mais baixos para o país.
Mas fazendo isso o Governo iria arrecadar menos, e assim teria então que encarar, seriamente , reduzir suas despesas , de verdade.
O grande argumento oficial, com todo aquele "bom-mocismo heroico" do ministro foi a "perda ou transferência de empregos brasileiros" para os países de origem desses veículos. E simplesmente ignorou acordos com investidores e passou por cima de planos anunciados recentemente pelo próprio governo. Mas essa historia dos " empregos brasileiros perdidos" deixa muita duvida pois, na realidade, a dita "produção nacional" é constituída somente por empresas estrangeiras. O Brasil não tem nenhuma empresa automotiva genuinamente nacional, com total decisão aqui, ao contrario de todos os outros países onde há indústrias instaladas. Então será que esses empregos perdidos aqui não beneficiariam os criados em algum outro pais partícipe interessado, em particular nessa época de crises por lá ? E o governo "brasileiro" junto com grandes sindicatos dos trabalhadores "brasileiros", concordando e aplaudindo. As indústrias mantendo os privilégios e os consumidores "brasileiros" pagando a conta. Será saudável?
Renato de Rezende Pierri renato.pierri@cerp.com.brSão Paulo
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'DUMPING' CAMBIAL
Concordo plenamente com a imposição de tarifa extra de importação e aumento de tributos (como IPI) quando algum país realiza dumping cambial; não só cambial mas de qualquer tipo, pois prejudica de forma sutil a nossa economia.
Minoru Takahashi minorutakahashi@hotmail.comMaringá (PR)
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MAIS UM ASSALTO AO BOLSO DO BRASILEIRO
A Cetesb quer inspeção veicular em 124 cidades a R$ 49,30. Essa é mais uma falcatrua de políticos a favorecer determinados grupos já que as cobranças sobre a posse de veículos é um roubo ao cidadão. Para ter um veículo a pessoa tem que poupar e trabalhar vários anos e, após conseguir comprar o veículo ainda tem de pagar IPVA para mantê-lo, nem que seja na garagem, além de pagar seguro obrigatório e taxa de licenciamento. Agora, não contente, o governo (entenda-se grupos interessados) quer cobrar uma taxa para inspeção de poluentes. Eventual poder de polícia do Estado teria de ser cumprido de graça, e não onerando ainda mais o contribuinte. Por outro lado, o aumento de imposto sobre os veículos importados também não é nenhuma ação protecionista para as montadoras nacionais (já que seus impostos não mudaram), mas sim outra forma de o governo arrecadar mais; e o povo não vê isso. Enquanto não acabar com essa pouca vergonha o Brasil não será um país sério! Claudio Mazetto cmazetto@ig.com.br Salto
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INDÚSTRIA E COMPETITIVIDADE
Petroleiras usam brechas da legislação e importam até biquínis sem imposto (18/9, B1). O repórter Iuri Dantas foi corajoso e contundente, denunciando os abusos de brasileiros em conluio com estrangeiros, roubando o dinheiro da saúde, da educação e da comida daqueles que vivem como miseráveis, comparáveis aos da Somália. Estes exercem a cidadania como criminosos. Essa prática não se restringe ao Repetro. Existem outros setores de nossa economia que praticam regras próprias e, por serem privados, não possuem qualquer controle do governo federal, do Congresso e da Receita Federal sobre os incalculáveis danos fiscais e à competitividade de nossa indústria. Estes setores são a Mineração, a Siderurgia, a celulose e papel, o automobilístico, as hidrelétricas, os estaleiros e todos os projetos de vultosos investimentos que possuem mecanismos contratuais com os títulos "turn key" (chave na mão) e os instrumentos limitadores de fornecedores, amplamente difundidos como "vendor list", nos quais a indústria nacional não tem participação igualitária. Não sendo possível participar e vender, como podemos esperar por inovações tecnológicas e de facilidades industriais do nosso parque produtivo? Como alcançar a competitividade? Estes consórcios e prestadoras de serviços, geralmente estrangeiros e os seus representados no Brasil com o contrato "chave na mão" importam tudo, até mão de obra e papel higiênico. Deste modo, as manchetes de desindustrialização brasileira são um engodo certificado pelas associações como Abimaq, Fiesp, Abinee, CNI e centenas de outros, porque não fazem nada pelas oportunidades igualitárias da indústria nacional. São peritos na discussão de impostos, nos dois sentidos, e cuidadosos na restrição desta vergonha, praticada pelos seus próprios associados. Portanto, recomendo à presidente Dilma Rousseff estender a reformulação de todos os mecanismos, fechando todas as brechas do Regime Aduaneiro para todos os produtos que dilapidam a indústria nacional, tornando a institucionalização das fraudes, de difícil execução e de punição exemplar. É uma boa hora! Jürgen Detlev Vageler vatra_ind@yahoo.com.brCampinas
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FUNPRESP
Prezada Suely, tenho acompanhado seus artigos no Estadão, do qual sou assinante. E sempre aprendo muito com seu tratamento dos temas, especialmente pelo ângulo de abordagem, que sai do lugar comum que resulta em repetições do tipo mais do mesmo. Tal não é o seu caso e, por isso, escrevo. O artigo de domingo (O fundo de pensão dos servidores, 18/9, B2) toca em um ponto que raramente é tratado: por que, apesar de tanta falação, os governos não enfrentaram ainda a questão da reformulação da previdência do funcionário público. De fato, São Paulo começou a enfrentar, mas ainda, infelizmente, com uma ausência de clareza para o funcionalismo sobre como funciona, quais as implicações, etc. Transparência falta nessa espinhosa matéria, sem dúvida. Os argumentos que você traz no que diz respeito a uma parte dos entraves me esclareceram perguntas que tinha. Investir no futuro de modo compatível com a realidade do funcionalismo envolve gastar mais agora. E, certamente, não rende voto. Estou longe de poder avaliar as alternativas existentes e aquela praticada até o momento pelo governo estadual paulista. Não é minha área de atuação ou especialidade. Mas uma questão que me incomoda - e que está presente no seu artigo - tem a ver com as bases de comparação. A previdência do regime do INSS e a previdência do regime estatutário, você sabe disso, não ocupam a mesma "caixinha" das políticas de proteção social que outras política ou programas, pois têm por base contribuições. Obviamente que o regime contributivo e os benefícios a ele vinculados podem ser discutidos e eventualmente revistos. Mas benefícios como o Bolsa Família e outros como o BPC são diferentes pois todos os contribuintes pagam por eles. É política social redistributiva do Estado. Você argumenta que a previdência, tanto do regime geral, quanto do funcionalismo, acumulam déficits ao Tesouro. É verdade, mas ainda assim há que distinguir o que eu aqui chamei de "caixinhas". Portanto, as soluções para cada qual guardam algum grau de independência. Cá entre nós, penso ter sido um avanço distinguir nas contas púbicas certas "caixinhas", pois na época dos IAPs, a previdência financiou o Estado e acumulou déficits que nada tinham a ver com o pagamento de benefícios, pois funcionava um caixa único do Tesouro. Outro ponto diz respeito a tomar o regime geral do INSS como padrão. Tomar o teto como base de comparação encobre o fato de que a grande maioria de aposentados não recebe pelo teto. Nem os que nunca contribuíram pelo teto e, mesmo, parte daqueles que o fizeram. Também os cálculos são tão complexos que só a assistência de um especialista permitiria ao cidadão comum e aos contribuintes do INSS entender. Essa massa de aposentados do INSS a que me refiro está longe de auferir benefícios que lhes garanta uma vida digna. O mesmo vale para os beneficiários do Bolsa Família, como demonstrou estudo recente do Ipea. Não estou certa de que um nivelamento por baixo iria assegurar taxas de poupança que nossa economia requer. A compressão do consumo - especialmente em uma sociedade ávida por consumir o que ainda não tem - faz do gasto em bens uma prioridade em relação à poupar para o futuro. Comparar - coisa que você não faz, felizmente - com a situação previdenciária em países como os Estados Unidos, comum na imprensa - também não resolve muito. Não é, acho eu, choraminga de sindicatos a afirmação de que aquilo que se convencionou rapidamente aqui chamar de "nova classe média ", significa, para padrões norte-americanos, pobreza. Sim, uma sociedade de consumo análoga à norte americana, como parece ser o caminho escolhido pela sociedade brasileira desde muito, e estimulado por governos recentes, requer níveis de rendimentos muito superiores do que temos aqui em ampla e majoritária parcela da população brasileira, apesar da mobilidade econômica recente. Para concluir, penso que está em marcha, desde o primeiro governo FHC, um processo duro e complexo de revisão ou de repactuação do contrato social brasileiro no que diz respeito à proteção social coletiva. É preciso que fique claro o que se ganha e se perde, individual e coletivamente. Creio que mesmo nos governos FHC esta questão foi mal conduzida politicamente, pois não se trata de apenas mais uma bandeira política, mas de mexer com a vida cotidiana de todos. Vida muito concreta, de rendimentos a receber e contas a pagar. O que desanima, desespera ou revolta é que, em um ambiente corrupto, este tipo de repactuação, que requer transparência e legitimidade política, não tem muitas perspectivas de prosperar. Obrigada por me ter feito pensar...
Maria Coleta F A de Oliveira mcoleta@nepo.unicamp.brCampinas
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MULHERES NO PODER
A matéria Cresce o número de países com mulheres no 1.º escalão (19/9, A4) não me enche de entusiasmo, não. O que estão fazendo estas eminências femininas para melhorar o mundo? Até agora nada. Assim como também não me entusiasmou a notícia de que a revista Forbes elegeu Dilma a terceira mulher mais poderosa do mundo, já trabalhando para a criação de um mito, como fez com Lula. Mas eu pergunto: poderosa porque? Dilma só conseguiu eleger-se porque Lula, o Mito, carregou-a nas costas durante dois anos, chegou até a afirmar que na urna eleitoral, onde estivesse escrito Dilma, na verdade se lesse Lula...não é mesmo? Poderosa porque se a ações que repercutiram neste seu começo de governo , como as faxinas, só aconteceram porque a mídia , com suas denúncias, obrigou-a a agir...não é? E Lula tratou de brecá-la rapidinho antes que abalasse sua relação com os aliados . Poderosa porque se hoje a sua base aliada já nem precisa mais ser comprada com mensalão algum, visto que o governo petista previamente entregou a posse de vários ministérios aos partidos que sustentam seu governo? Com isso consegue votação necessária para tudo que queira . Esse é o preço deste mensalão mais bem elaborado. Por exemplo, a reforma política proposta pelo deputado Henrique Fontana (lista fechada) e tão defendida por Zé Dirceu, corre o risco de ser aprovada ...apesar de ser um lixo de proposta que só visa deixar-nos mais ainda à mercê deste governo. Voto distrital, já!
Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.comSão Paulo
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NAU-FRAGÂNCIA
No Brasil, ainda não vi nada digno de nota quanto à boa influência das mulheres no governo. Devo antecipar que eu também gostaria de ver mudanças radicais no "toma lá da cá", no "não sei de nada disso"... e, como boa parte dos brasileiros, não vejo a hora de isso acontecer. Mas, quando se tem mulheres que dizem sim à mulheres que não desejam dizer não aos antigos caciques, "machões do puder", não fico nada impressionado e perco as esperanças; elas pareciam ser as que poderiam ditar novos rumos. Mas para isso, precisam assumir, de fato, o leme da nau!
José Jorge Ribeiro da Silva jjribeiros@yahoo.com.brCampinas
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NA CAPA
Na capa da revista Newsweek, Dilma Rousseff de braços abertos, para mostrar onde "as mulheres estão vencendo", será? "Não mexa com a Dilma", por quê? Acreditem, um dia, o mundo do futuro será das mulheres, até para os iranianos e árabes. Maria Teresa Amaral mteresa0409@estadao.com.br São Paulo
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'DILMA DINAMITE'
A definição de "Dilma Dinamite" dada pela revista Newsweek caiu muito bem, pois Dilma está dinamitando o velho paradigma de herança maldita de FHC ao reconhecer os avanços promovidos por este quando ex-presidente está dinamitando a autonomia do Banco Central e está dinamitando os vícios da base aliada além da fama de Lula de bom moço.
Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com São Bernardo do Campo
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PULSO FIRME OU PEDREIRAS?
Na capa da tradicional revista Newsweek, aparece a presidente Dilma Rousseff com aquele sorriso que lhe é peculiar. A revista qualificou nossa "presidenta" como "Dilma Dinamite". Será que essa expressão utilizada foi por ele ter pulso firme, ou será por que quiseram insinuar que no seu governo ela terá muitas pedreiras pela frente? Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com Jandaia do Sul (PR)
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QUEBRA DE PATENTES
Dilma Rousseff propõe na ONU a quebra de patentes para beneficiar os pobres sem remédio. Ela prega a auto-extinção da inovação, ao não entender que sem patentes os remédios não teriam sido inventados. É muito fácil ser magnânimo apropriando-se da criação e do esforço alheios...
Gilberto Dib gilberto@dib.com.brSão Paulo
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QUE MUDANÇA?
A nossa presidente é a primeira mulher a abrir a 66ª Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). Como o mundo mudou - de terrorista a "porteira" da ONU. Não entendemos mais nada! Que mudança? Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br São Paulo
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A ESPERTEZA DE KASSAB
Tenho 75 anos de idade e acompanho tudo o que ocorre na política brasileira pela imprensa, portanto li tudo sobre a formação dos partidos políticos a partir da permissão concedida pela ditadura quando já se encontrava em seus estertores. Temos mais de 30 partidos e nunca li comentário algum de que este ou aquele tenha filiado mortos ou falsificado assinaturas. Essa honraria negativa coube ao PSD para enojar ainda mais a nós eleitores do quanto a prática da política no país é lamacenta, nojenta e imunda. Todavia temos que reconhecer a esperteza do prefeito paulistano Gilberto Kassab, que está dando um nó em todo mundo. Ao lançar esse partido, o fez com toda pompa ao anunciar que o PSD iria dar todo apoio à presidenta Dilma. Com essa estratégia, ele ganhou no pontapé inicial a simpatia de todos os petistas que viram a possibilidade de terem mais "companheiros" para a chamada governabilidade que segundo a própria imprensa nos últimos 8 anos consumiu 40 bilhões de reais em corrupção e que infelizmente até hoje nada li de que algum petista tenha refutado tal notícia. É uma pena. Voltando ao PSD quero dizer que a inteligência do Kassab se pontifica não só como futuro parceiro da PT, mas também, porque ao mesmo tempo angaria a simpatia dos ministros do TSE, pois como escreveu o jornalista João Bosco Rabello na edição de 11 do corrente deste jornal, a ministra Nancy Andrighi "indeferiu pedido do Ministério Público, quase que de forma imediata, as 22 horas de sexta-feira, pós-feriado com rapidez inédita". A meu ver depois dessas escaramuças para registro do PSD o que menos deveria haver é pressa e para que a justiça tenha certeza de que não tenha sido enganada, deveria exigir o reconhecimento de firma de todos, pois inibiria doravante que ninguém mais ousasse tentar enganar o nosso judiciário e muito menos a nós eleitores que somos os patrões de todos aqueles que ocupam cargos em instituições públicas. Um partido a mais ou a menos para as eleições de 2012 não iria fazer falta alguma para a mascarada democracia brasileira. A justiça teria mais tempo e se as fraudes forem devidamente eliminadas que o partido do Kassab vigore então para as eleições de 2014. Não sou contra esse novo partido não, mas gostaria que fosse criado de forma transparente e não nascendo como está e dentro da imoralidade sabida e consabida do povo. Autoridades brasileiras, sou patriota e quero acreditar que ainda podemos ter esperanças. E como nada é feito sem política e sem políticos, ajudem-nos a crer que este país ainda tem jeito. Creiam que os Kassabistas rirão na cara do povo se conseguirem com tamanha farsa e de imediato o registro, mas em compensação par gáudio do povo zombarão e farão as mais variadas chacotas dos integrantes do nosso judiciário. Que Deus salve o Brasil.
Gustavo Dias Steque sgustavodias@yahoo.com Contagem (MG)
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CONTAGEM REGRESSIVA
Começou a contagem regressiva para a grande farsa que vai passar a imagem de um Brasil moderno para o mundo. Até 2014 bilhões de reais serão aplicados em estádios, infraestruturas, em aeroportos, tudo para inglês ver. Com estes gastos a saúde continuará falida, a educação cada dia pior, a segurança que não segura nada, nossa gente cada dia mais desdentada, as crianças jogadas nas esquinas, longe dos estádios, pelo menos até o final da copa. Depois que a banda da copa passar, não terá como se usar os estádios para creches, hospitais, que triste fim, povo brasileiro. E ainda as autoridades aparecem na televisão com os grandes painéis de contagem regressiva, com muitos brasileiros hipnotizados ou seria idiotizados pela falta de visão? Mas o carnaval não acaba depois da derrota, porque em 2016 teremos mais uma máscara, a Olimpíada vem aí. O povo banguela que espere um pouco mais, mas só pedimos um favor, não sorriam para as câmeras de televisão, afinal o mundo pensa que a gente é um país adiantado. Por Hexa e outra que o Brasil não é um país sério. Manoel Jose Rodrigues manoel.poeta@hotmail.com Alvorada do Sul (PR)
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A MIL DIAS DA COPA
A sem-vergonhice atingiu a política brasileira que o país é tratado pelo governo nos moldes de um clube de várzea. Diante de obras atrasadas e com seus operários, em grande parte dos canteiros, no exercício legal da greve, ainda assim assistimos a várias cerimônias festejando a monumental marca de 1.000 dias da Copa. Deve ser um mantra. Esse número deve trazer algum simbolismo transcendental, porque, francamente, só o espírito de ''oba-oba'' do brasileiro para emoldurar os 1.000 dias antes da Copa de alguma coisa palpável. Não temos mais como nos envergonhar. O ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB) é pilhado com desvio de dinheiro público e por ter usado o cargo político para promover sinecuras. Flagrado, pediu demissão. E acontece o que é natural nesse governo petista: demitido da pasta ele volta a ocupar o cargo de deputado federal. Não será julgado e nem devolverá um tostão desviado.Para o seu posto foi indicado outro deputado federal, Gastão Vieira, também do PMDB, sim porque esse ministério, por contrato, pertence ao partido de Michel Temer. Aonde chegou esse governo nós estamos vendo. Para onde ele vai, só os oráculos. Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com Vassouras (RJ)
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ITAQUERÃO Conforme a matéria Dia de Festa, mas também de mostrar trabalho (Esportes, 16/9), a construtora do estádio do Corinthians declarou que as obras da arena tem 10,65% das obras concluídas. A julgar pela foto que ilustra a matéria, onde aparecem alguns poucos pilares colocados, nota-se que a porcentagem de avanço está superestimada, porque o projeto do estádio, de concepção admirável, diga-se, não é composto apenas de pilares.
Cláudio Moschella arquiteto@claudiomoschella.net São Paulo
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MISTÉRIO NO MINISTÉRIO Com relação ao "Ministério de Turismo", estão administrando verdadeiramente o maior turismo a esmo lá. Quantas partidas aguentará o atual? Qual será o próximo e de que Partido será? Creio que até a Olimpíada de 2016 e a Copa do Mundo de 2014, teremos dois times completos de 11 titulares, embora todos "ex". Já estamos com cinco convocados inconvenientemente. Alberto Baruque mucanabaruque@uol.com.brSão Paulo
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SOBRE O ATERRO DA COROA
Mais uma vez o O Estado de S. Paulo presta um relevante serviço aos seus leitores. Muito interessante a matéria do caderno Metrópole de sábado, 17/9, de Diego Zanchetta, Marcio Pinho e Fabiano Nunes (Cetesb diz que área de shopping corre risco de explosão. Estabelecimento nega). Cabe apenas a inclusão de um dado: a Prefeitura utilizou-se da área que envolve as ruas da Coroa e Miguel Menten entre 1969 e 1973 como solução oficial para o destino final dos resíduos domiciliares. Muitos trabalhos acadêmicos, nos mais diversos campos do conhecimento, trazem referências aos aterros das margens do Tietê na capital paulista, incorporando novas áreas ao tecido urbano. Quando da retificação do leito do Rio Tietê, na década de 1950, muitos de seus meandros abandonados foram utilizados para disposição final de resíduos. Um dos mais sensíveis exemplos (sobretudo ao olfato de quem transitava pela marginal entre 1969 e 1973) foi o chamado aterro da Coroa, situado próximo do trecho onde viria a ser instalado o Shopping Center Norte e, antes dele, o Terminal Rodoviário do Tietê (1979). A Prefeitura de São Paulo utilizou-se desse vazadouro como destino final do lixo domiciliar coletado dos bairros da região Norte da cidade. Só a partir de 1974 iniciaram-se em São Paulo os estudos para a substituição dos antigos lixões pelos aterros sanitários, quando enfim o lixão da Coroa foi desativado, portanto há 38 anos. O lixo passaria a ser enviado para o aterro de Lauzane Paulista (1974) e, a partir de 1976 para o aterro de Vila Albertina. Nesse sentido, os trabalhos de Francisco Xavier Ribeiro da Luz, engenheiro do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura, foram de extrema importância. Por todo o sítio urbano paulistano há registro de antigos vazadouros a céu aberto ou com cobertura eventual e a marginal Tietê abrigou muitos deles. Nesses locais foram edificados, há décadas, galpões, supermercados, escritórios, edifícios sedes de editoras, terminais rodoviários. Não creio que todas essas áreas tenham sido objeto de análise pela Cetesb. Para quem se interessar pelo tema, sugiro a leitura da dissertação de mestrado de Maria Gravina Ogata, defendida em 1983 no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo e publicado pelo IBGE (Os resíduos sólidos na organização do espaço e na qualidade do ambiente urbano: uma contribuição geográfica ao estudo do problema na cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: IBGE [Série Recursos Naturais e Meio Ambiente, nº 8]; 1983. 187 p.). Em mestrado defendido em 1999 (Para onde vai o que sobra - Departamento de Geografia - USP), fiz uma referência (p.18) ao lixão da Coroa e sua ocupação posterior pelo Terminal Tietê e o Shopping Center Norte, no contexto da incorporação dos sítios utilizados para o destino final de resíduos, questões que envolvem a dinâmica urbana da Região Metropolitana. Cumprimento-os pela iniciativa. Considero um debate de grande relevância. Marco Antonio Fialho marcofialho@hotmail.comSão Paulo
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TRE 'E O FIM DA PICADA' Está de parabéns a postura da Juízes para a Democracia (AJD) contrária à exposição de juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TER) em campanha junto a prefeitos sobre a promoção de determinada empresa de coleta de lixo. É de causar perplexidade para não dizer espanto a notícia da distribuição pelo TRE a 290 prefeituras, através do TRE, cartilhas e DVDs de promoção de uma empresa de lixo (Jetro Ambiental), sugerindo a 151 juízes eleitorais que funcionem como distribuidores junto às prefeituras, como propagandistas desta empresa, ensinado como melhor coletar o lixo. Se fosse para distribuir um cartilha e DVDs para ensinar como o povo a votar, realizaria o sonho de todo o brasileiro, até mesmo de Pelé. Sebastião Pereira jardins@oadministrador.com.brSão Paulo
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ESDRUXULARIA JUDICIÁRIA
Imaginávamos que a função institucional dos Tribunas Eleitorais consistia em promover a higienização dos procedimentos político-eleitorais, removendo as toneladas de lixo que infestam nossa vida pública. O TRE de São Paulo, porém, está preocupado com o lixo stricto sensu (resíduos sólidos). Irmana-se a uma empresa e pretende fazer dos juízes das comarcas seus propagandistas. O dono da empresa se viu no direito de tecer doutas considerações sobre a atividade dos magistrados: "Se o juiz quer se acomodar na mesa dele e só fazer aquilo que tem que fazer (sic), eu não posso fazer nada". Com certeza.
Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br São Paulo
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ENGAVETAMENTO
Sugere-se à perícia técnica que se fará sobre o gravíssimo engavetamento rodoviário da via Imigrantes, que não deixe de considerar, além do pretexto da neblina, o item cuja omissão parece interessar a muitos - o insulfilme - tais sejam vidros escuros e/ou negros, testemunho direto do clima de medo em que vivemos, fator esse, que ainda que possa ter algum fundamento, são de alto risco para a convivência e facilitação do trânsito. Basta avaliar, por exemplo, nos finais de semana na via Bandeirantes, milhares de veículos a 120 km/h, a distancia curta entre eles, e com a visão reduzida (que uma pericia séria poderá facilmente calcular). Antes da invenção desse suspeito (e lucrativo) aparato, qualquer motorista tinha a visão frontal de 4 ou 5 veículos à frente, podendo com tranquilidade prevenir a si próprio e aos que o seguissem. Propõe-se que, salvo autoridades e casos excepcionais, tal apetrecho não deva ser permitido, sem deslembrar ser de alta preferência por inimigos da lei.
Bernardo Spindola Mendes Filho claraval@uol.com.br São Paulo
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A NEBLINA QUE NOS SIGA!
Como motoristas, somos monitorados incessantemente 24 horas por dia, por inúmeros equipamentos eletrônicos que vasculham as nossas atitudes, para que a qualquer vacilo, sejamos autuados e multados. Os funcionários da Dersa que estavam prostrados na frente das várias câmeras que nos monitoram ao longo de toda a rodovia, não perceberam que a neblina dessa quinta feira era algo excepcional? . Será que todo esse aparato eletrônico não está sendo subutilizado na simples função de auxiliar na aplicação de multas ? Não foi a primeira vez que um desastre dessas proporções é causado por neblina nesse trecho da rodovia. Nos casos de neblina o sistema de comboio que é aplicado pelas viaturas da Dersa não deveria ser feito por toda a extensão da neblina?
Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.brSão Paulo
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TRÂNSITO - CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA
Paremos e reflitamos! Já são mais de 50 mil mortes por ano vítimas de trânsito no Brasil, conforme números constantes de estatísticas oficiais e considerando os óbitos que não são computados nessas. Mais de 70% das ocupações dos leitos hospitalares são feitas por vítimas de trânsito. Isto equivale dizer que os que padecem de outras doenças graves ou que necessitam de um atendimento de urgência são preteridos, acarretando sérios danos à saúde da população como um todo pelo privilégio assistencial. Isto sem considerar ainda os elevados custos ao erário que decorrem por conta dessas ocorrências. Vale a pena ressaltar que maior parte desses acidentados são vítimas de imprudência geralmente associada ao uso de álcool e outras drogas quando da condução de veículos, quaisquer veículos. Mas a quem culpar? As leis são claras, pertinentes e rigorosas. Falta-lhes então fiscalizar a sua observância? Haveria excessiva tolerância ou até conivência das autoridades? Seria por culpa dos exames de incumbência do Detran que não são suficientemente rigorosos e esses órgãos não passariam de simples instrumentos de manobra política beneficiando a quem não tem a competente habilidade para condução de veículos? O que dizer também das escolas preparatórias de trânsito que proliferam país afora? Seriam elas meras e inconsequentes vendedoras de instruções que apenas visariam o interesse comercial próprio como o de alcançar maior número de alunos sem a competente e indispensável exigência de observância criteriosa das normas que regem o trânsito? Os alunos saem realmente capacitados à condução de veículos após frequentá-las? Não basta sairmos em campanhas orientadoras ocasionais, esporádicas e realizadas somente em ocasiões especiais - 18 a 25 de setembro/Semana do Trânsito, por exemplo. É imperioso que se tornem sistemáticas, periódicas e alcancem o maior número de usuários, nas mais diversas faixas etárias, habilitados ou não. Desde o pedestre a qualquer condutor de veículos, quais sejam esses, motorizados ou não, devem ter a consciência de que há regras e que essas deverão ser observadas e com rigor, sujeitando-os a punições severas, ou virem a ser eles próprios as futuras vítimas quando descumpri-las. Temos por injustificável conveniência e tolerância que permitir que ciclistas trafeguem de acordo com a sua inconsciência, na contramão, excedam velocidades permitidas, ultrapassem pela direita ou avancem sinais em flagrante desrespeito às leis? Por que não atentamos ainda que em breve esses mesmos ciclistas conduzirão veículos de maior porte e, por não terem sido alertados sob suas responsabilidades logo de início, jamais saberão definir seus limites voltando a incorrer em contravenções e até serem causadores de acidentes de maiores proporções e com vítimas fatais, quando não vitimados eles próprios? Temos que aceitar que tratores e escavadeiras circulem livremente nas ruas e avenidas principais e até BRs, impunemente, visto que é proibido e perigoso enquanto se exige de outros condutores de veículos menores a irrestrita observância das normas? O que dizer dos pais que conduzem crianças sem a rigorosa observância das normas de segurança no que concerne a equipamentos? Não podem também ficar isentos de acompanhamento e punição rigorosa os profissionais - taxistas e moto-taxistas - que desrespeitem as leis, posto que são responsáveis diretos pela integridade dos que conduzem. Tem de haver uma conscientização coletiva, precedida de sucessivas campanhas efetivadas por órgãos competentes e sem qualquer ingerência política e ainda sob o zeloso e imprescindível acompanhamento da Promotoria ou de quem tenha por ofício exigir o estrito cumprimento da lei. Não se justifica deixar ao encargo de pessoas realmente sem a capacitação técnica para orientar, mesmo que bem intencionadas, como é o caso de professores a quem por vezes e abusivamente repassam mais esse encargo. Sem isso continuaremos a assistir a uma verdadeira carnificina consentida, impunida e estimulada justamente por quem deveria impor limites, coibir a qualquer custo, visto que o número de vítimas já supera qualquer guerra pelos óbitos ou sequelas irreversíveis que decorrem dessa negligência coletiva e criminosa. Se o termo adequado é tolerância zero, que se aplique literalmente, sem condescendências que não as permitidas na própria lei, a bem de todos.
José Hildeberto Jamacaru de Aquino hildebertoaquino@yahoo.com.brRussas (CE)
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DITADURA DOS BÍPEDES
Embora louvável a preocupação, aparentemente a municipalidade deixou de levar em consideração o disposto no Código Nacional de Trânsito, na parte em que são determinados os deveres dos pedestres, sujeitando-os inclusive a pena de multa (grupo IV), no caso de haver desobediência do prescrito. Portanto mais do que aos motoristas, a campanha educativa há de ser endereçada aos transeuntes. Caio Augusto Bastos Lucchesi cblucchesi@yahoo.com.brSão Paulo
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ENTREGUEM AS ARMAS
Melhor seria se os gastos com a mídia, fossem dirigidos ao melhor policiamento incluído de melhores condições aos responsáveis. Mas não, é mais cômodo exigir do particular a compensar a incúria das autoridades. É o velho e cansativo culto da vítima, ainda promovido pela decrépita esquerda tapuia, julgando pelas exceções como se tivéssemos a segurança exigida e necessária.
Mario Cobucci Junior maritocobucci@uol.com.brSão Paulo
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CÓDIGO FLORESTAL E CIÊNCIA
O professor José Goldemberg é um dos brasileiros mais eminentes do nosso tempo. Físico, cientista respeitado, Goldemberg foi Ministro do Meio Ambiente e Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Suas palavras devem ser ouvidas por todos com atenção. No dia 19/9/2011, publicou no jornal O Estado de S. Paulo artigo denominado Código Florestal - o que a ciência tem a dizer. Nele toca em pontos fundamentais, como a necessidade de titular as terras. Mas critica a proposta do deputado Aldo Rebelo relativa à faixa de proteção das margens dos rios, que conflita com dados discutidos em documento da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da ABC - Academia Brasileira de Ciências. Recomenda que o Senado ouça os cientistas antes da votação. O Senado conhece o referido documento. Mas mesmo na SBPC não há unanimidade. O ex-ministro da Agricultura Alisson Paolinelli, um dos presentes na audiência conjunta das Comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT), para discutir o Código Florestal, apresentou, recentemente, sua carta de renúncia à participação na entidade por acreditar que os estudos apresentados não refletem a realidade da agricultura nacional. Ocorre que proteger faixa das margens dos rios é uma boa providência em grande número de situações, mas não é viável em outras. É importante que os cientistas que forem ser ouvidos conheçam bem as questões da agricultura. Não cultivar nenhuma margem de rio seria desistir de comer arroz, por exemplo, o principal grão consumido pela humanidade. É importante que os cientistas conheçam a agricultura realmente existente no Brasil e ao redor do mundo. Existem áreas cultivadas de modo sustentável há séculos nas margens do Rio Pó na Itália, do rio Rhone na França, do rio Reno na Alemanha, do rio Nilo no Egito ou do rio Mekong no Vietnã. Por que aqui deveria ser diferente?
Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira silviapalhares@srb.org.brSão Paulo
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FEIJÃO PROTEGIDO
Na reportagem sobre a semente transgênica de feijão (16/9, A1), é equivocada a afirmação de Edilson Paiva, presidente da CTNBio, segundo a qual, a variedade "vai facilitar a vida dos produtores que, para se livrar do risco de contaminação da plantação usam enormes quantidades de inseticida". Ora, o agricultor conhece como ninguém os custos na lavoura; por isso, emprega somente os insumos na medida necessária para garantir a produtividade. Ou seja, acata as recomendações da própria Embrapa (http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br): "Os produtos para o feijoeiro são importantes na proteção ao ataque de pragas, doenças e plantas daninhas". A empresa lembra que sem a proteção da lavoura as perdas variam de 10% a 100%. E finaliza: "Com a utilização segura, os produtos químicos podem evitar contaminações dos produtores, podendo viver em um ambiente natural saudável".
Eduardo Daher, diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal eduardo@andef.com.brSão Paulo