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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
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Poder Executivo

‘Gabinete da ousadia’

Planalto despacha com versão petista do ‘gabinete do ódio’ para pautar redes (Estadão, 10/6, A6). Velhos hábitos com nova roupagem. O partidão pautando discurso, narrativas e (por que não?) fake news vem de longa data, disseminado por todas as correntes ideológicas. Fake news por distorções de conceitos, de significados e até de fatos. Veem-se, portanto, discursos únicos, repetitivos, com mesmos argumentos e desculpas que, quando questionados fora da caixinha, é notório que os críticos, alguns jornalistas e influenciadores, não foram treinados para pensar por conta própria. Em tempos de regularização da rede social, de combate às fake news, educação fragilizada e dificuldade de interpretação de texto, percebe-se que a manipulação por meio da informação se mostra cada vez mais presente e que o melhor caminho para combatê-la é a educação.

Marcelo Teixeira

São Paulo

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Poder Judiciário

Fora da jurisdição

Mesmo morando no DF, magistrados do STF recebem diárias de viagem (Estadão, 9/6, A6). Para os brasileiros que trabalham até 150 dias do ano para abastecer o Orçamento público, é revoltante saber que integrantes do Poder Judiciário usam falácias para justificar o pagamento de diárias por trabalho fora da jurisdição, sem o respectivo deslocamento territorial. Misturar conceitos de território com jurisdição é considerar-nos imbecis. Essa situação, como também o pagamento de diárias para um segurança acompanhar as atividades de lazer do sr. Dias Toffoli no exterior, é uma excrescência inaceitável. Este comportamento oportunista e nada razoável passa a impressão de que os princípios constitucionais da igualdade e da legalidade só valem para os outros, jamais para os integrantes do Judiciário. Maculam a função jurisdicional e alimentam o descrédito na toga.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

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Criatividade

A sociedade espera que o Poder Judiciário seja fiscalizador da aplicação das leis, defensor da Constituição e, se possível, o poder de onde emanem exemplos de retidão e discernimento. Infelizmente, não é o que temos visto. Um dia de folga para cada três trabalhados; hospedagem de juízes em hotéis 5 estrelas, no Brasil e no exterior, paga por empresários que têm demandas judiciais na mesma Corte; perseguição a magistrados que são inconvenientes; e, agora, diárias para quem trabalha em Brasília e mora em Brasília. É demais! Se consultassem qualquer dicionário, entenderiam para que servem as diárias. Mas, calma, esperem a criatividade para os próximos penduricalhos.

Nilson Rebello

Brasília

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Ajuste fiscal

Mitos

Ao indicar corretamente a reforma administrativa, a revogação do teto de gastos e o nascente arcabouço fiscal como mitos que se supõem verdades para estabilizar a dívida pública/PIB, o economista Cláudio Adilson Gonçalez, autor de Mitos e verdades sobre o ajuste fiscal (Estadão, 10/6, B2), poderia discorrer também sobre os gastos com Previdência Social e os juros da dívida pública como os principais impactantes de peso que corroem o Orçamento federal.

Cantidio Brêtas Maganini

Ribeirão Preto

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Previdência

Desindexação

Desarrazoada a manifestação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, sobre a desvinculação dos benefícios previdenciários de aumentos do salário mínimo (Estadão, 9/6, B5). São 24 milhões de brasileiros que contribuíram para o crescimento do Estado brasileiro e recebem, no máximo, R$ 8 mil mensais, enquanto parcela da estrutura administrativa nacional, incluídos aí o Poder Judiciário, o Ministério Público e até o TCU, continuam a receber os mesmos polpudos rendimentos da ativa depois de aposentados. Onde reside a desproporção? A reforma administrativa deve começar por essas castas. As democracias morrem assim também.

Marcelo Almeida F. Azevedo

Belo Horizonte

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São Paulo

Café Girondino

Mais antigo café de SP, o Girondino anuncia fechamento (Estadão, 9/6, A20). O Girondino era um oásis em meio ao caos no centro de São Paulo. Uma pena que não tenha resistido aos novos tempos.

Denis Schaefer

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SINAL VERMELHO

Sinal vermelho aceso. Basta olhar alguns editoriais, artigos e manchetes do Estadão nesta segunda-feira, 10/6, como Um governo que se recusa a ouvir (Estadão, 10/6, A3), Alerta: sistema de justiça em risco (Estadão, 10/6, A4), Toffoli, a ditadura das canetadas (Estadão, 10/6, A5), Planalto despacha com versão petista do ‘gabinete do ódio’ para pautar redes (Estadão, 10/6, A6), Governo Lula chega ao pior índice de apoio na Câmara em 13 meses, indica levantamento (Estadão, 10/6). Não é apenas coincidência que esse sinal vermelho esteja sendo dado na vigência do governo com viés mais comunista de todos os governos petistas. Vou repetir o que vem sendo dito exaustivamente: o resultado das últimas eleições presidenciais, apertadíssimo, que dividiu o País, não deu carta branca a ninguém para alterar radicalmente os rumos do País. Os órgãos de imprensa e a sociedade precisam estar, mais do que nunca, atentos e atuantes.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador (BA)

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‘GABINETE DA OUSADIA’

Tanto para a direita quanto para a esquerda: quando oposição é a favor da democracia, os que estão no poder são a favor de atos antidemocráticos. Gabinete do ódio= Gabinete da ousadia.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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‘ILEGALIDADE SÓ PARA OS OUTROS’

Apenas se troca ódio por ousadia e temos o sistema de influência do governo atual pela internet, meio pelo qual o PT aplica as doses de influência necessárias à conquista de seus objetivos. Embora o governo não comente sobre as reuniões temáticas, o similar gabinete do ódio do governo anterior, sem dúvida, atua e é certo que existem influenciadores à disposição para, nas redes sociais, conseguirem os objetivos propostos. Assim, crime e ilegalidade só para os outros e nunca para o governo atual. E ainda desejam credibilidade.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Não poderia ser mais preciso e abrangente o artigo de Carlos Di Franco, publicado no Estadão nesta segunda-feira, 10/6, intitulado Toffoli, a ditadura das canetadas (Estadão, 10/6, A5). É vergonhosa a postura do ministro com as suas decisões monocráticas, quando na realidade deveria se considerar impedido de se manifestar nos processos da antiga Odebrecht por ser parte integrante da denúncia do próprio Marcelo Odebrecht. Por outro lado, esse ministro, apesar de ser o mais ativo nessas canetadas, não é o único a cometer desvios na Suprema Corte, que passou a ser uma frente para apagar, pelo menos nas alçadas da justiça, o maior escândalo de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Ultimamente, tem sido constante ver nos jornais os desvios do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução de processos como os das fake news, das badernas de 8/1, gastos excessivos com seguranças e viagens, participação de ministros dessa Corte em seminários internacionais custeados por empresas com processos em trânsito no STF, julgar processos onde parentes de ministros defendem os interessados na Corte, entre outros. A Corte precisa urgentemente reavaliar essas posturas e se readequar a ética e a dignidade de uma Corte que mereça o respeito e a primazia de ser Suprema também junto a população. O Senado Federal parece um fantoche ao se omitir diante dessas posturas do STF, pois quem aprovou esses ministros foi essa mesma Casa. Meus cumprimentos às recentes publicações do Estadão na busca e no enquadramento pelo respeito e a honradez da Suprema Corte do Brasil.

Carlos Sulzer

São Paulo

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‘ANISTIA INACEITÁVEL’

Não somente inaceitável, mas imoral e indecente, a possibilidade de Jair Bolsonaro tornar-se reelegível e, pior, vencer as próximas eleições presidenciais (anistia inaceitável). Seria a maior aberração da história da República. Mas é preciso colocar as coisas na devida perspectiva. Bolsonaro foi eleito por rejeição massiva ao PT após o desastre do governo Dilma Rousseff, seguido dos escândalos de corrupção envolvendo lideranças petistas. Lula, por sua vez, retornou à presidência em resposta à mediocridade do governo Bolsonaro, prometendo uma frente ampla que não saiu do papel até agora. Ou seja, os dois últimos presidentes foram eleitos por rejeição ao concorrente. É esse mecanismo absurdo que precisa ser interrompido. O povo precisa reaprender a votar objetivando o conteúdo programático de candidatos que transmitam confiabilidade. Inaceitável mesmo é a perpetuação dessa polarização que só prejudica o País.

Luciano Harary

São Paulo

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‘PÉSSIMO EXEMPLO’

O poder Judiciário brasileiro é craque em dar péssimos exemplos ao povo de bem. Além de quinquênios em quinquênios, de penduricalhos em penduricalhos, de supersalários acima do teto legal, entre outras aberrações, agora são os juízes que, apesar de residirem no Distrito Federal, ganham diárias de mais de R$ 10 mil mensais para dar expediente no STF, também em Brasília, como se fossem moradores de outros Estados. A baderna é tão evidente e vergonhosa que causa repulsa aos brasileiros. Afinal, os vencimentos da classe são tão altos e fora de propósito que juízes do Paraná pediram sigilo sobre os seus ultra salários com medo de aguçar a ação de criminosos interessados nesses valores imorais. O péssimo exemplo vem de quem deveria proteger e dar bons exemplos à sofrida população. Pobre Brasil.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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LIVRO DE CABECEIRA

Alerta: sistema de justiça em risco (Estadão, 10/6, A4). O texto deveria ser o atual livro de cabeceira dos 11 ministros do STF. Afinal, o exemplo tem que vir de cima para baixo.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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TV BRASIL

Lendo a matéria do Estadão sobre a TV Brasil, intitulada Sob Lula, TV Brasil patina e novo ‘Sem Censura’ tem ‘traço’ de audiência (Estadão, 9/6, A10), fico indignado em ver tanto desperdício de recursos públicos. Criada por Lula em 2007, hoje com 1,7 mil funcionários, com média pífia de audiência de 0,22 ponto (março de 2024), e com a presença de em torno de 20 mil espectadores, o canal tem um orçamento milionário anual de R$ 860 milhões. Há 17 anos no ar, já consumiu quase R$ 15 bilhões de recursos, diga-se, jogados fora dos contribuintes. Um canal estatal criado mais para propagar governos, ou seja, nada acrescentando à sociedade. Um engodo. E se esse retrógrado de ideias, como é Lula da Silva, tivesse em 2007 aplicado esses recursos, como por exemplo, em centros esportivos olímpicos em regiões de população carente, além de criar mais empregos do que os da TV, teria retirado milhares de jovens da criminalidade, dando estudos e criando campeões em várias modalidades esportivas que estariam orgulhando a Nação. É desta forma irresponsável que o nosso país patina com um medíocre crescimento econômico, social, etc.

Paulo Panossian

São Carlos

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‘TRISTES E PERIGOSOS TEMPOS’

Conforme publicado no Estadão em 1.º de junho, uma pesquisa feita por cientistas políticos da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e da Universidade de São Paulo (USP), realizada com filiados e dirigentes de 32 partidos políticos nos anos de 2020, 2022 e 2023 em todo o País, revelou que entre os filiados a partidos políticos, nada menos que cerca de 70% consideram que a aversão e o ódio a seus adversários foram fatores relevantes para sua decisão de ingressar numa determinada legenda. Como bem disse o editorial A política da aversão (Estadão, 10/6, A3), ”há um bom tempo, se estimula no Brasil, mas não só, uma nefasta transfiguração da política. De meio civilizado para a concertação de interesses sociais divergentes, a política passou a ser tratada como uma guerra existencial. Ou, dito de outra forma, um processo de vinculação emocional entre membros de uma tribo, para não dizer seita, que passam a enxergar sua sobrevivência – seja no debate público, seja nas vias de acesso às esferas institucionais de poder – a partir da eliminação política e moral, quando não física, de seus adversários. Nessa disputa de vida ou morte, os que não comungam das mesmas ideias, aspirações e valores são tratados como inimigos a serem abatidos num campo de batalha. Hoje, felizmente, essa guerra campal é travada no campo simbólico. Sabe-se lá até quando. Ora, isso não é outra coisa senão o fim da política – e, consequentemente, da própria democracia representativa tal como a conhecemos, como o pacto social materializado na Constituição de 1988. Não há, evidentemente, como isso possa dar em bom lugar”. Tristes e perigosos tempos esses em que as diferenças ideológicas políticas, tão normais e necessárias ao pleno exercício da democracia, acabam transformadas em motivo de uma guerra fratricida em que adversários se tornam inimigos mortais. Por oportuno, cabe citar o maior estadista do século XX, Winston Churchill: ”a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra, a pessoa só pode morrer uma vez, mas na política, diversas vezes”. A que ponto chegamos.

J. S. Decol

São Paulo

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TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Uma transição energética coerente (Estadão, 8/6, A4). Sob o título acima, o físico e ex-reitor da USP José Goldemberg demonstra como o governo – e aqui me refiro aos três Poderes –, vem agindo errado em relação à transição energética em nosso país, que é pioneiro no assunto mas, infelizmente, está ficando para trás outra vez. Entre iniciativas do Executivo e as maquinações do Legislativo – sempre atrás de mais vantagens e da lerdeza do Judiciário –, estamos cada vez mais atrasados em relação aos demais países. Goldemberg faz um resumo histórico das fontes de energia que já utilizamos e que ocorreram lentamente e que, agora, há urgência devido à dois fatores: o aquecimento global e o esgotamento dos combustíveis fósseis, como petróleo, previsto para 2050. Entretanto, lembro eu, temos a meta estabelecida pelo Acordo de Paris, de 2015, para que a temperatura média da Terra não esteja acima de 1,5 °C e para estancarmos o aquecimento global em apenas 1,5° C em relação à época pré-industrial. Entretanto, como lembra o articulista: “a indústria dos combustíveis fósseis, que parecia sensível à redução de suas atividades alguns anos atrás, endureceu sua determinação de “usar o petróleo existente até a última gota” após a COP-28, em Dubai. Por outro lado, a Agência Internacional de Energia propõe aumentar rapidamente a contribuição de energias renováveis – principalmente eletricidade (solar, fotovoltaica e eólica) – para 70% até 2050″. Nenhuma menção à meta de 2030, estabelecida em Paris. Aponta ainda o articulista que, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem autorizado grandes empreendimentos de energia solar fotovoltaica e eólica sem qualquer garantia de conexão à rede nacional de eletricidade, o que afeta todo o sistema e a produção de eletricidade, o mesmo ocorrendo com a eólica produzida em alto-mar. O pior, como afirma o professor Goldemberg, foi o Ministério de Minas e Energia autorizar reatores atômicos para suprir cidades isoladas na Amazônia. Cabe por fim destacar que o Congresso Nacional atrapalha o Executivo, nesse campo, com as exigências articuladas pelo Centrão, uma praga que nos afeta há décadas. O fato é que teríamos que concentrar as nossas produções eólicas e fotovoltaicas, principalmente no Nordeste.

Gilberto Pacini

São Paulo

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EXTREMA-DIREITA

O aumento da extrema-direita no Parlamento Europeu, mesmo que o centro ainda mantenha a maioria, faz parte de um realismo ideológico que o mundo vive nestes dias conturbados. O que estará a nossa frente, seja no continente europeu como aqui entre nós, nesta parte latina onde vivemos, não podemos ainda vislumbrar. Oremos que tal futuro seja o mais tranquilo para a nossa imensa população. Que assim seja.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

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POLÍTICA EXTERNA

O que está acontecendo com as preferências políticas dos franceses? Vou começar meu comentário pelos Estados Unidos: 62% dos americanos apoiam a deportação maciça de imigrantes ilegais, enquanto 38% se opõem. Esse é um dos principais fatores que pesam a favor de Donald Trump e contra Joe Biden. Na Europa não é diferente. Os europeus pensam de forma semelhante e já perceberam que erraram em gênero, número e grau em suas políticas de imigração. Principalmente ao abrirem suas portas para pessoas que apreciavam os benefícios sociais que a Europa oferecia, mas se opunham frontalmente aos valores e à cultura europeia. O crescimento da direita na França e em outros países europeus é consequência disso. Não sei como se resolve um problema dessa magnitude e desse grau de complexidade, mas, como dizia o escritor Zig Ziglar: “o primeiro passo para resolver um problema é reconhecer que ele existe”.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

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‘GRANDE RÚSSIA FICOU NO PASSADO’

Esta guerra da Rússia contra a Ucrânia acabou se revelando um verdadeiro fiasco para Vladimir Putin. A estratégia de invasão do ponto de vista militar foi um fracasso total. A Rússia acabou isolada economicamente pelo mundo e nada conseguiu no terreno militar. O terrível desta guerra absolutamente idiota foi a destruição de grande parte da Ucrânia e a imensa perda de vidas. Putin, com esta guerra estúpida, reforçou a Otan e deu aos Estados Unidos todas as desculpas possíveis para a indústria militar americana ganhar bilhões com o reforço de suas bases na Europa. Putin parece não entender que a Rússia não é mais a antiga União Soviética – a Rússia é um país, hoje, muito fraco em termos de população, um país com uma população envelhecida que mal chega a 150 milhões de habitantes, um país com uma economia pequena, um país que possuí apenas duas grandes cidades e uma pequena força armada, em termos convencionais, o que é muito pouco para o país querer ser um jogador de peso no cenário internacional. Putin parece não querer entender que a Rússia nada mais tem de potência mundial. A grande Rússia ficou lá no passado para sempre.

Paulo Alves

Rio de Janeiro

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BRASIL X ISRAEL

Picuinha de Lula com Israel (Estadão, 9/6, A15). Perfeitas as colocações desse editorial, tenho certeza que a grande maioria dos brasileiros de bem se sentiram representados. É no mínimo constrangedor observar a postura de nosso presidente movida à cegueira ideológica. Lula ainda não entendeu que não foi Israel que começou essa guerra e que não é aceitável apoiar um grupo terrorista. Além de tudo, está confundindo relações comerciais e diplomáticas com a guerra. Israel é líder em tecnologia e com posição de destaque em ajuda humanitária, inclusive para calamidades ocorridas no Brasil. Manter boas relações diplomáticas com Israel poderia mostrar que nossa diplomacia reconhece a importância da única democracia do Oriente Médio.

Sandra Birger Romani

São Paulo

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GRANDE PRÊMIO DO CANADÁ

Foi uma corrida bem movimentada. Chuva, sol e acidentes com várias trocas de pneus. Teve de tudo no Grande Prêmio do Canadá deste domingo, 9/6, mas a vitória foi de Max Verstappen, a sexta na temporada 2024 da Fórmula 1 e a 60.ª na carreira. Logo atrás, aparece Lando Norris, da McLaren. E para fechar o pódio, George Russell, da Mercedes, terminou na 3.ª colocação. Não está fácil a vida de Sergio Pérez em 2024. Desta vez, o piloto perdeu controle da Red Bull sozinho na curva 6 e quebrou a asa traseira no Canadá. Merecida corrida fantástica de Lando Norris do ponto de vista de um espectador. Lewis Hamilton era melhor que George Russell. A experiência conta. Adoro corridas com condições e competição. Estão mudando. Parabéns aos quatro pilotos: Verstappen, Norris, Russell e Hamilton, grande batalha. Foi de tirar o chapéu.

José Ribamar Pinheiro Filho

Brasília