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Apagão em SP

Outros ainda virão

Mais uma vez São Paulo enfrenta o sufoco de uma falta de energia prolongada em razão de eventos climáticos extremos supostamente imprevistos. Quando o vento derruba a árvore, que derruba os fios de energia, a energia deixa de ser fornecida. Como resolver? Enterrando a rede aérea de fios, eventualmente. Mas nem a autoridade deseja isso. A publicação do Decreto 12.068, de 20/6/2024, veio regulamentar a licitação e a prorrogação das concessões de energia elétrica. Estabelece também diretrizes para a modernização das concessões do serviço público de distribuição de energia elétrica. Sem dúvida, muito alvissareiro, mas engana-se o leitor mais ingênuo. O art. 16 deste decreto estabelece que: “As concessionárias de distribuição de energia elétrica deverão ceder a pessoa jurídica distinta (...) os pontos de fixação dos postes das redes aéreas de distribuição destinados ao compartilhamento com o setor de telecomunicações” (grifos meus). Diz, ainda, o parágrafo 1º desse artigo: “A cessão de que trata o caput será onerosa e orientada a custos”. Isso quer dizer que a autoridade oferece à futura candidata a concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica a possibilidade de ter uma nova fonte de recursos com a cessão a título oneroso do espaço dos postes. Veja bem: o próprio decreto contempla que haverá postes! Ou seja, não é nem nunca foi intenção da autoridade enterrar a fiação aérea, seja de distribuição de energia, seja de telecomunicação. Ao contribuinte só resta enfrentar o segundo grande apagão em menos de um ano, e outros certamente virão, sem que a autoridade tenha estabelecido um mínimo planejamento para isso. E podar árvores não é solução definitiva. É só mais um serviço, que gera mais um custo. E adivinhem quem paga por ele.

Joseph E. Steagall Person

São Paulo

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Demagogia

A ameaça da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de rever a concessão da Enel não passa de uma jogada demagoga. Intempéries sempre aconteceram e acontecerão. A pergunta é: a troca da concessionária vai fazer cessar os temporais?

Silvano Antônio Castro

São Paulo

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Parceria público-privada

Cumprimento o Estadão pelo editorial O valor da parceria do público com o privado (14/10, A3). Infelizmente, muitos tratam o assunto ideologicamente, aproveitando-se do desconhecimento da população. É de extrema importância ressaltar a responsabilidade do governo federal em fiscalizar as concessionárias, como a Enel. E, por meio dos órgãos competentes e das agências reguladoras (Aneel, neste caso), o presidente e o ministro de Minas e Energia deveriam assumir seus papéis. É uma vergonha o candidato a prefeito Guilherme Boulos, ou por ignorância ou por má-fé, eximi-los da responsabilidade e fazer campanha eleitoral em cima da ignorância do povo, culpando apenas a Prefeitura.

Marcelo Teixeira

São Paulo

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Jogo de empurra

A troca de acusações, em período eleitoral, sobre o apagão da Enel entre Boulos, Nunes, Aneel, o ministro de Minas e Energia e, principalmente, a concessionária é uma vergonha. Deveriam ir para o banco dos réus e todos juntos, de mãos dadas, pedirem perdão ao povo paulistano.

Paulo Marcos G. Lustoza

Rio de Janeiro

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Benefício social

Fraude previdenciária

Na fronteira, floresce ‘mercado’ de aposentadoria para venezuelanos (Estadão, 14/10, B1). Até quando o trabalhador brasileiro vai sustentar pitacos corruptos e aposentadorias fraudulentas, agora também para estrangeiros? Enquanto isso, trabalhadores doentes e que trabalharam a vida toda agonizam em filas de espera! Cadê a fiscalização?

Luiz Claudio Zabatiero

São Paulo

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Washington Olivetto

1951-2024

Washington Olivetto era um gênio cintilante. O brilho de sua criatividade fez reluzir a propaganda brasileira e a impulsionou para o patamar das mais inteligentes, memoráveis e bem-sucedidas do planeta. O mercado é a maior invenção do homem, depois da agricultura, e a publicidade move as marcas no mercado como os ventos moviam os grandes veleiros. E nenhum navegador da propaganda brasileira desbravou mais rotas ou descobriu mais continentes do que Olivetto. Ao mestre de todos nós, mercadejadores e publicitários desta Terra de Santa Cruz, um agradecimento sincero e um preito de imensa saudade e admiração.

Celso Skrabe

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APAGÃO EM SÃO PAULO

Sou engenheiro e morador da Chácara Santo Antônio, em São Paulo, capital. Estamos sem energia elétrica desde sábado, 12/10, 13h30; portanto, há mais de 24h. O motivo: um simples galho, uma graveto leve, com cerca de um metro, caiu sobre três cabos de alta tensão, que correm paralelos; corretamente, o sistema desligou para proteção. Em dez minutos uma equipe da Enel pode tirar esse graveto e religar o sistema, e centenas de pessoas terem acesso à energia novamente. Porém, onde estão as equipes da Enel? Desde sábado nenhuma equipe está trabalhando na Chácara Santo Antônio. Seria um bairro não priorizado pela Enel? Por quê? Onde estão as equipes da Enel?

Carlos Roberto F. Bara

São Paulo

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DESCASO

Um descaso o que acontece nesse país. Desde maio a Aneel está sem seu diretor. A solução está na gaveta de Lula, segundo o ministro Alexandre Silveira, ministro das Minas e Energia, certamente procurando aquele que melhor atenda aos anseios do cofre, juntamente com os senadores. Ou seja, está aberto o balcão de negócios. O problema é que no Brasil não há planejamento para nada. Vimos recentemente os incêndios. Até hoje o governo não resolveu nada e quando for agir tudo já estará queimado, vide as queimadas no Pantanal. Sem contar que além de faltar alimentos, os preços irão às alturas. Que a Enel presta um serviço de quinta categoria é certo, mas também a prefeitura não faz o papel dela que é a poda das árvores e roubo dos fios. Os problemas são muitos e não vem o povo acreditar em promessas de candidatos que diz que vão resolver porque sabemos que não vão. Ou seja, a cada dia os problemas só se acumulam. Por se tratar de um problema de capacidade institucional, quem não arca com as responsabilidades deveria ser punido. Como nunca pagam as multas impostas, deveriam isentar do pagamento de energia por três meses aqueles que por falta dela perderam tudo. A Enel também deveria pagar o consumo de óleo diesel dos geradores que são instalados nos condomínios para uma emergência e não para frequência e sossego da concessionária.

Izabel Avallone

São Paulo

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AUSÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

As ausências de obras de infraestruturas realmente importantes nas metrópoles brasileiras e não, preferencialmente, as cosméticas e eleitoreiras, aliadas às muitas vezes mal encaminhadas concessões de serviços públicos nomeadas pelos três níveis de governo, continuarão a provocar desconfortos e prejuízos à população, volta e meia acompanhados de perdas de vidas humanas, decorrentes de manifestações climáticas surpreendentes e desafiadoras dos modelos matemáticos de previsão de tempo mais sofisticados. Sabe-se hoje que as dramáticas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul poderiam produzir efeitos menos devastadores se, por exemplo, fossem efetuadas dragagens em leitos de vias navegáveis que a exemplo do saneamento básico, não apresentam visibilidade eleitoral. No momento, verifica-se que o transtorno causado em São Paulo seria menor se o poder municipal fosse capaz de disciplinar o crescimento das árvores mediante um mínimo de sincronização que quase nunca ocorre, com a proteção dos condutores elétricos de responsabilidade da concessionária de energia elétrica. E assim, o Brasil sobrevive, orando para que um dia a natureza não o surpreenda com um mini Milton.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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CONCESSÕES

Após a última falta de energia em São Paulo, nos dias 11, 12, 13 e 14 de outubro, ocasionada por chuvas e temporais, que deixou mais de duas milhões de pessoas sem luz, além de outros problemas, a Aneel ameaçou com cancelamento do contrato de concessão a Enel, concessionária dos serviços. Alguns dizem que a agência dessa vez falou grosso. Ué, das outras vezes falou fino? Vai ser difícil a agência obter algum êxito. Essas concessionárias não dão ponto sem nó. Elas não são amadoras. São do ramo e sabem o que fazem na hora do contrato. A agência está jogando para a plateia. Claro, tem que mostrar que estão de olho. Alguém, em sã consciência, acha que o governo vai querer este abacaxi de volta? Deu graças a Deus quando se livrou desse cabide de emprego e vai tomar de volta? Esse problema não é só na privatização da energia elétrica, não. Nas telecomunicações é a mesma coisa. O cidadão troca de operadora de telefonia e viu que trocou para pior. É uma pior que a outra. Qual o serviço privatizado que está atendendo bem a população? Não há. Então, tratem de respeitar o(a) cidadão(ã), fazendo com que as concessões funcionem e parem de alugar o ouvido do povo.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

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IRRESPONSABILIDADE

É preocupante ver que o principal interesse de nosso presidente Lula da Silva é sua reeleição em 2026. Na sexta-feira passada, 11/10, a tempestade apagou São Paulo, a responsabilidade era não só da Enel, como também da Aneel. Os apagões anteriores provocaram perdas enormes ao comércio, aos restaurantes e a toda a população, mas este senhor preferiu ir ao Pará aparecer na homenagem ao Círio de Nazaré e não se preocupou com a maior cidade do País. É muita falta de responsabilidade.

Aldo Bertolucci

São Paulo

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FALTA DE COMPROMISSO

O que se passa na cabeça do sr. Lula da Silva que não prioriza solução de problemas básicos, esquecidos por tantos governos? Só o tempo em que já passou no Poder teria sido suficiente pra melhorar as condições sanitárias dessa população abandonada. Tamanha desconsideração mostra a falta de respeito e compromisso com o povo brasileiro. Mas ele prefere comprar um outro avião.

Claudia Nielander

São Paulo

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SISTEMA FALHO

No final do mês de agosto a cidade de São Paulo ficou sem energia elétrica. No último fim de semana a situação se repetiu mais uma vez. Não se sabe exatamente a causa deste último apagão, mas é inadmissível que esse tipo de falha aconteça de tempos em tempos na maior capital do Brasil. Precisamos de um sistema elétrico robusto e confiável, sendo monitorado em todos os seus detalhes, de forma a permitir o restabelecimento do fornecimento de energia o mais rápido possível. A tecnologia atual nos permite monitorar as linhas de transmissão, de distribuição, as subestações, os transformadores e todos os importantes ramais que compõe o complexo sistema interligado nacional. Esse tipo de ocorrência mostra a verdadeira fragilidade do fornecimento de energia, decorrente da habitual falta de investimento e manutenção por parte das concessionárias em todo o Brasil. Não adianta culpar apenas a chuva.

José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

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O QUE HÁ DE PIOR

Infelizmente, assistimos e validamos o que há de pior no Brasil. Conseguimos efetivamente ficar muito mal na nossa política. Infelizmente, não conseguimos enxergar que nossas instituições estão falidas: Executivo, Legislativo e Judiciário. Não é preciso essa briga toda nas redes sociais, nada vai acontecer. Este trio está totalmente desalinhado com as necessidades do Brasil. Falam em democracia, comunismo, direita, esquerda sem saber do que se trata, apenas usam essas palavras para enganar a sociedade. Hoje, esse trio está somente focado em corrupção, validar a corrupção, rasgar a Constituição e garantir facilidades indevidas a este grupo seleto, e quem também está debaixo do que chamamos de instituição. Valores morais, éticos, cidadania e respeito não fazem parte das discussões atuais e se perderam há muitos anos. Vejo a mídia complacente e não entram de cabeça nos problemas. Enfim, nós, o povo, precisamos acordar, pois estamos sendo manipulados pelo que há de pior na política brasileira. Perdemos a oportunidade de iniciar a renovação, não conseguimos, vamos tentar novamente em 2026. Precisamos acordar.

Humberto Accioly Ayres Jr.

Rio de Janeiro

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PUBLICIDADE

O problema da classe média com Lula é que a gente entende português e tem memória. Um dos primeiros atos do terceiro reinado foi multiplicar por quatro o limite de gastos com publicidade. Gastos com publicidade governamental (para não dizer partidária) nos faz lembrar de Marcos Valério e sua agência SMP&B, Duda Mendonça e companhia. O tiro da publicidade poderá sair pela culatra, caso apareça um novo Joaquim Barbosa.

Celso Francisco Álvares Leite

Limeira

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BANCO CENTRAL

Quando eu vejo o senhor Gabriel Galípolo dizer que Lula deu a ele liberdade na tomada de decisões à frente do Banco Central, me lembra muito o Poderoso Chefão quando os mafiosos chegavam para reverenciá-lo e beijar sua mão. Alexandre Schwartsman no seu artigo no Estadão intitulado A autonomia do BC e o Príncipe Painho (Estadão, 13/10, B3) foi ainda mais incisivo “a autonomia na condução da política monetária emana de lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional, e não de um ato de generosidade do Príncipe Painho”. O Banco Central é um órgão independente, queira ou não o mandatário da vez. Lula não manda no Banco Central, assim como não manda – mas vive querendo mandar – nas empresas que foram privatizadas, e como não deveria mandar – mas infelizmente manda – na Suprema Corte do País.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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‘GESTÃO DO ATRASO’

Em relação ao artigo A autonomia do BC e o Príncipe Painho (Estadão, 13/10, B3), gostaria de tecer os seguintes comentários: não há muita dúvida de que o sistema de indicações políticas para finalidades técnicas na administração federal pode gerar graves distorções e até enormes danos, e o caso do Banco Central é apenas um pequeno exemplo disso. É quase certo que esse des(governo) irá reduzir os juros na marra em 2025, quando terá maioria no BC, e tentar esconder a inflação resultante através do controle artificial dos preços dos combustíveis, energia e outros, com as terríveis consequências que já vimos no des(governo) Dilma Rousseff. Enfim, pouco ou nada se pode esperar de uma administração que traz a marca do atraso, cerca-se de políticas fracassadas e obsoletas, e aposta apenas em marketing vazio para esconder sua completa incompetência em ao menos entender, quanto mais gerir a contento, nosso querido Brasil no novo mundo do século 21. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

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CONSTRANGIMENTO EM SEGUNDO PLANO

Apesar dos desdobramentos negativos na opinião pública aos membros do Supremo Tribunal Federal (STF) que frequentemente vão para fóruns internacionais, de interesse duvidoso, que só levam autoridades graciosamente e levam a suposição que é puro turismo, eles continuam a frequentar como se fosse natural a mistura do interesse público e o particular. No Brasil, cada vez mais o constrangimento fica em segundo plano. Em países sérios isso não acontece.

Luiz Frid

São Paulo

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IMPOSTO DE RENDA

A atualização da tabela do Imposto de Renda no Brasil é frequentemente discutida em termos de correção pela inflação, mas outros aspectos igualmente importantes recebem menos atenção. Um deles é a necessidade de justiça tributária para as faixas de menor renda. A defasagem da tabela impacta desproporcionalmente os trabalhadores com rendimentos mais baixos, que acabam sendo tributados de forma injusta. Outro ponto é a simplificação do sistema tributário, já que a falta de ajustes adequados sobrecarrega o contribuinte com maior burocracia e inconsistências. Além disso, a desatualização afeta a capacidade de consumo das classes médias e baixa, o que pode gerar retração econômica ao reduzir o poder de compra de uma parcela significativa da população.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

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ADEUS A WASHINGTON OLIVETTO

“O primeiro, de 1987, é o filme ‘Primeiro Sutiã', desenvolvido para a marca de roupa íntima Valisère. Nele, uma adolescente ganha seu primeiro sutiã e passa a se sentir mais confiante”. Partiu deste mundo aquele que percebia o povo e suas necessidades, fez das mensagens mais simples o melhor recado: com Bombril e suas mil e uma utilidades, não conseguiremos te esquecer. Vá em paz, Washington Olivetto.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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DIA DO PROFESSOR

Cumprimento, saúdo e parabenizo meus colegas pelo Dia do Professor. Que aproveitemos esta data comemorativa para refletir sobre o poder transformador da educação. Que no exercício de nosso ofício almejemos a construção de um mundo melhor para todos e nos empenhemos na formação de pessoas, cidadãos e profissionais capazes de mudar o mundo, ser protagonistas de sua história e não figurantes passivos de uma sociedade do espetáculo, do consumismo, do efêmero, do imediatismo, do hiperindividualismo, da superficialidade, da frivolidade e do vazio. Que a construção da humanidade em cada indivíduo constitua nosso objetivo maior para a difusão de valores de liberdade, igualdade, fraternidade, solidariedade, sabedoria, cuidado, diálogo, encontro, empatia, caráter, justiça e paz. Gratidão e reconhecimento pelo trabalho de professores e professoras que, apesar de tudo, não desistem e insistem no compromisso de fazer daqui um bom lugar para morar, viver e conviver com dignidade. Que Santa Teresa D’Ávila, celebrada neste 15 de outubro, nos inspire e rogue por nós.

João Pedro da Fonseca

São Paulo