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Por Fórum dos Leitores
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Apagão em São Paulo

Cortar o mal pela raiz

Todos culpam a Enel pelo não atendimento do apagão com rapidez e eficiência. Mas ninguém comenta que em qualquer queda de árvore a primeira providência é cortar o fornecimento de energia, e só se pode fazer a religação após a remoção da árvore tombada. Acontece que o atraso é motivado não pela Enel, e sim pelos serviços da Prefeitura, que não age rapidamente na remoção das árvores tombadas. Mesmo como precaução, muitos moradores pedem a retirada de árvores pelo risco de tombamento, mas a Prefeitura demora meses e até mesmo anos para concluir o serviço. Pode reparar que a maioria das quedas são de árvores com raízes comprometidas que já deveriam ter sido removidas. Enquanto a Prefeitura não aprimorar esse serviço, que já é deficiente há muito tempo, não vai resolver nunca o problema do apagão. Como diz o ditado popular, o mal tem que ser cortado pela raiz, e não pelos galhos, pois assim o problema será eterno, sem absoluta solução.

Mario Tadami Seó

São Paulo

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Gastos de campanha

O custo do voto

O Estadão noticiou que o Fundo Eleitoral pagou R$ 55 milhões a candidaturas com menos de cem votos (14/10, A8). Cada um dos 30.886 votos recebidos por essas candidaturas foi considerado um dos mais caros já vistos numa eleição: custou ao pagador de impostos R$ 1.771,83. Isso está parecendo candidato laranja. Onde está a Justiça Eleitoral?

Humberto de Cerqueira

São Paulo

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STF

Até quando?

Evento na Itália patrocinado pela JBS contou com Barroso e Toffoli (Estadão, 13/0, A8). Parece que o pudor e a visão estão em falta entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Até quando vamos assistir a ministros responsáveis, naquela Corte, por ações de empresas que patrocinam eventos internacionais e, apesar disso, esses ministros não sentem o menor pudor ou não enxergam o conflito de interesses em participar desses eventos como convidados? Essa atitude é uma vergonha para a Suprema Corte brasileira.

Carlos Sulzer

Santos

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Ares de intimidade

E por que cargas d’água é preciso ir à Itália para discutir questões eminentemente domésticas, se não for para dar ares internacionais de intimidade aos eventos? Essas empresas que se dizem think tanks servem somente para isto mesmo: networking ao qual nossas “autoridades” não deveriam se submeter, menos ainda a milhares de quilômetros de distância do Brasil.

Domingos Fernando Refinetti

São Paulo

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Poderes

‘Guerra é guerra’

Que satisfação ler o artigo Guerra é guerra, de Eliane Cantanhêde (Estadão, 13/10, A8), que cita com precisão científica a divisão de um dos campos do espectro ideológico: “Fortalecida, a direita começa a delimitar terreno e fronteiras entre extremo, direita e centro-direita”. Normalmente não há clareza quando se fala das ideologias políticas e econômicas. O espectro ideológico não é um leque, é um círculo: o centro (liberais e social-democratas) e os extremos (fascistas e comunistas) se encontram, se encostam. Em Poder, cultura e ética nas organizações, o professor dr. Robert Srour destrincha esse tema de forma brilhante e didática. Especialmente nos capítulos 5, 6 e 7, ele resolve, com fundamentação científica, todas as questões.

Fernando Pirró

São Paulo

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Nobel da Paz

Honra a quem merece

Li com satisfação a matéria Grupo de sobreviventes da bomba atômica no Japão ganha Nobel da Paz, publicada no Estadão de 12/10 (A16). Embora se possa ressalvar uma ou outra outorga já feita pelo comitê norueguês – a matéria elenca cinco casos duvidosos –, a premiação deste grupo de japoneses que traz duas bombas atômicas no costado, luta desde 1956 pela abolição das armas nucleares e ampara 114 mil vítimas do ataque de 1945 reveste-se de inteira justiça. Este laurel mostra a candidatos arrivistas à honraria que acima da Linha do Equador o buraco é mais embaixo.

Joaquim Quintino Filho

Pirassununga

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

Ao constatar com inescapável clareza e tristeza o alto nível de mediocridade e demagogia que marcou os governos brasileiros dos últimos 20 anos, posto que foram incapazes de promover crescimento consistente ao País e de criar melhores condições de vida ao seu povo, não resta a menor dúvida a respeito da exatidão de duas declarações do geriatra brasileiro de renome internacional Alexandre Kalache, divulgadas em recente entrevista publicada no jornal, intitulada ‘Brasil vai envelhecer antes de ter dado certo’ (Estadão, 13/10, A22), sobre o que chama de negacionismo total do envelhecimento da população quando se refere à ausência de políticas públicas minimamente preparadas para enfrentar o problema e à enorme lacuna de saúde pública generalizada que atinge com mais intensidade os idosos: o Brasil é um país onde existem 220 milhões de smartphones, mas muitas pessoas ainda têm os pés no esgoto”. Palavras para serem lembradas em um futuro não muito longínquo.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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SONHOS IDÍLICOS

Em relação à matéria Para premiado, Brasil não fez a transição para nação inclusiva (Estadão, 15/10, B4), gostaria de tecer os seguintes comentários: o trabalho dos três laureados com o Prêmio Nobel de Economia diz respeito a instituições como indutoras do desenvolvimento econômico e social em países que buscam esse objetivo. Não parece ser este o caso do Brasil, em que vemos na maioria das vezes apenas grupos diversos lutando pelos recursos públicos, com as instituições fracas e muitas vezes sem o aparato técnico e legal necessário para controlá-los. O resultado dessa completa falta de visão e sentido de nação está à vista de todos: o País em chamas ou nas trevas, parte relevante da população viciada em jogos de azar e o crime organizado florescendo, com as autoridades de plantão aparentemente cada vez mais impotentes para impor a presença do Estado de Direito sobre esse caos que só aumenta dia a dia. Nas esferas superiores, ao invés de ações concretas para mudar essa tragédia temos idiossincrasias como o desejo de comprar aviões presidenciais novos, como se Brasília fosse a Versalhes imediatamente anterior à Revolução Francesa, uma ilha isolada e completamente protegida da realidade. Se finalmente acordarem desses sonhos idílicos, poderão ver que na verdade estão num verdadeiro pesadelo. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

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APAGÃO EM SÃO PAULO

A cidade de São Paulo é uma megalópole antiga que possui, além de milhares de árvores – muitas delas frondosas, velhas e em estado precário –, quilômetros de fios de alta tensão a céu aberto. Combinação perfeita para que, num evento climático como o que ocorreu no último dia 11, com rajadas de vento ultrapassando 100 km/h, árvores podres despenquem arrastando fios e postes, interrompendo a energia. Seja em São Paulo, seja em qualquer outro lugar, dependendo do tamanho do estrago, não há como restabelecer a normalidade rapidamente. Os habitantes dos estados norteamericanos da costa leste, por exemplo, sabem que a limpeza dos detritos e o retorno pleno da energia após a passagem de um furacão pode levar semanas. A Enel deve sim ser cobrada quanto à capacidade de rapidez, qualidade de atendimento e planos de contingência, mas não existe mágica que resolva um cataclisma dessa magnitude num piscar de olhos. Atribuir responsabilidades exclusivamente à Enel na crença de que basta substituir a empresa por outra melhor que o problema estará resolvido, é equivocado. O apagão teve causas múltiplas e complexas que somente serão sanadas aos poucos, com soluções igualmente múltiplas, complexas e de longo prazo. Até lá outros apagões certamente vão acontecer.

Luciano Harary

São Paulo

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AUMENTO PARA OS PROFESSORES

Por que ninguém pergunta a Ricardo Nunes quanto ele deu de aumento aos sofridos professores, desde que assumiu a prefeitura? Vale a mera correção da inflação.

Antônio Fernando Abrahão

São Paulo

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FALTA DE ENERGIA

Não é só em São Paulo que a Enel presta serviço de péssima qualidade sem que tenha nenhuma ação da Aneel. Em Angra dos Reis, a Enel também não atende as sua obrigações contratuais há mais de dez anos. No condomínio Porto Frade, com mais de 600 casas, todos os moradores foram obrigados a ter geradores para suprir a continua falta de fornecimento de energia, sem nenhuma penalização da Aneel. Somente uma relação baseada em favorecimentos explica a falta de fiscalização contratual da Aneel.

Romildo Santos

São Paulo

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RETRATO FIEL

O colapso energético de São Paulo é o retrato fiel do caos que reina no Estado brasileiro. As Agências Reguladoras foram criadas em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso, com independência e poderes de normatizar e fiscalizar as atividades que se propuseram. No absolutismo desde então reinante, estas foram desaparelhadas e passaram a trabalhar precariamente com falta de pessoal e condições operacionais precárias. Já as diretorias são ferozmente disputadas entre os coronéis partidários, arrotando o domínio pretendido. Nossos parlamentares, em todos os níveis, são os paus mandados do poder econômico. Suavizam regras nacionais, estaduais e locais. Agem como chupins da República, assaltando o Orçamento público e desregrando o Estado, sempre em benefício deles. O repertório omissivo aí está: a reforma política que devolva a decência a esses prepostos fantasiados de representantes e líderes do povo; a reforma administrativa que nos entregue serviços públicos mínimos em saúde, segurança e educação, com custo condizente; a efetivação de um arcabouço legislativo efetivamente regulatório e protetivo que pavimente nossa cidadania, e não o vigente, onde preponderam os interesses de concessões não concorde com nossas reais necessidade. O resultado é o que ocorre agora em São Paulo, onde ainda se constata o absurdo de se politizar um evento catastrófico, enquanto empurram com a barriga as responsabilidades. Decididamente, a nação brasileira está se transformando em terra de bandido, onde se trata o ilícito como normalizado, a prevaricação dos agentes públicos como fantasia textual, e os eleitores e consumidores como tolos. Certamente, eles estão todos contra nós.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

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INFLUENCIADORES

Após quatro dias de apagão em São Paulo, famosos e influencers reclamam nas redes sociais: também sou povo. São, é? Agora reclamam? Cínicos.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

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TORMENTA

Após a desgraça que se abateu sobre uma região da capital paulista no final de semana passado, provocando, infelizmente, mortes, destruindo propriedades privadas e públicas, logradouros intransitáveis com a queda de árvores centenárias por falta de análise dos órgãos competentes, e, de objetos inanimados e obsoletos chamados de postes. A prova do abandono e a falta de manutenção está provada pelos ninhos de pássaros, passagem e abrigos de saguis nos emaranhados de fios oficiais e clandestinos, os famosos (gatos), ou seja, um verdadeiro viveiro a céu aberto. E o que se houve em reportagens e opiniões de moradores, ó, que lindo, muito bonito mesmo, mas vamos e venhamos, cada macaco no seu galho. Resultado: vários dias sem energia, prejuízo sem precedentes ao comércio e reclamações unânimes dos atingidos pelo caos instalado. A corneta tocou em Brasília, ecoou no governo paulista e bateu às portas da administração municipal. A Agência Nacional de Energia (Aneel) cutucou a Enel, e agora está na Controladoria Geral da União (CGU) para apuração das responsabilidades. De uma coisa estejam certos, caros paulistanos, passou a tormenta que deixou um rastro de destruição e, assim, como outras catástrofes que se abateram sobre a cidade de São Paulo, esta também ficará apenas na lembrança, ou seja, a tempestade sempre passa, mas os políticos são perenes.

Sérgio Dafré

Jundiaí

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CAMPANHA PARA O SEGUNDO TURNO

Tenho dito que uma circunstância resulta de vários acontecimentos, coisa que a minha neta sintetizou magnificamente ao memorizar assim: não se pode ficar apenas com o detalhe. Estamos passando pela disputa pelo segundo turno das eleições para prefeito desta cidade. O primeiro turno foi vencido pelo atual prefeito, que agora disputa a reeleição com o segundo colocado. Tivemos há poucos dias um vendaval na cidade de São Paulo causando enormes estragos. Estragos estes que agora estão sendo explorados ao extremo pelo concorrente, que, estranhamente, abdicou de suas ideias para administrar a cidade, algumas muito boas, diga-se, para explorar ao extremo como disse, aquele estrago. Talvez a razão disso tenha sido achar que suas ideias não são suficientemente fortes para derrotar o concorrente, por isso abdicou delas para aceitar avidamente a oferta que a natureza trouxe. Isto é o detalhe, mas como não quero perder o todo, vou referir-me a ele. Em 1996, foi inaugurada a COP, Conferência das Partes, ou seja, reunião anual das nações para discutirem em conjunto soluções para os problemas climáticos. Este ano tivemos a 28.ª COP, o que significa que já existiram 28 delas, obviamente. Dentro dessas 28, o PT esteve presente em 15 ou 16, e o que fez até hoje foi deixar os rios amazônicos secarem e os incêndios dizimarem áreas florestais enormes, ano a ano, e o desmatamento. Sei que isso aconteceu também durante os demais governos, igualmente culpados, mas estou referindo-me ao tufão e às eleições de hoje, ambos no governo atual do PT. Se as procidências necessárias que a própria natureza indica quais são, ou seja, combater de forma séria e eficiente o desmatamento, e a aquisição de uma frota de aviões adequados e em quantidade suficiente, para, orientados pelos satélites, combaterem os incêndios em seu nascedouro, tivesse acontecido no tempo certo, quase certo, este tufão não teria acontecido, e o concorrente, também quase certo, não teria abdicado de suas ideias e partido para um ataque tão feroz, demonstrando certo desespero, mesmo sendo boas as suas ideias.

José Carlos

São Paulo

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CULPA

Afinal, de quem é a culpa pelo apagão em São Paulo? Afinal, de quem é a culpa pelas queimadas na Amazônia? Afinal, de quem é a culpa da impunidade brasileira?

Nelson Falseti

São Paulo

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SETOR COBIÇADO

Muito simples de saber por que o setor de saúde no Brasil é tão cobiçado pelos parlamentares. Vejam o claro exemplo desta absurda tragédia de órgãos transplantados contaminados com HIV por interesses financeiros. Vejamos: a empresa PCS laboratórios de análises clínicas, foi contratada, por coincidência, na época, por um parlamentar do Rio de Janeiro que têm parentes na empresa. Claro, agora a grita de punições exemplares e a gente já sabe que ninguém ficará preso. Na área de serviços de energia elétrica (Enel) também ninguém sabe porque a Aneel (agência reguladora) não faz sua parte de fiscalização, até porque, não é a primeira vez que temos um apagão. As mudanças no Brasil têm de ser pela raiz, mas não parece possível.

Luiz Frid

São Paulo

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RÚSSIA

Se houvesse vida inteligente no governo Lula da Silva, o ditador Vladimir Putin deveria ter o convite retirado para a reunião do G20 no Rio. Em seu lugar, o Brasil deveria convidar o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Já está claro que a Rússia não vai ganhar a guerra. No futuro próximo, a Rússia estará falida e irá se livrar de Putin, a Ucrânia sairá fortalecida do conflito, recebendo apoio internacional para se reconstruir e ingressar na União Europeia. Além disso, existe uma grande possibilidade de haver um atentado contra Putin no Rio, a diplomacia brasileira precisa tirar o penico ideológico da cabeça e pensar nos interesses e na segurança nacional. Será que o presidente Lula não sabe que a Rússia nem é mais comunista?

Mário Barilá Filho

São Paulo

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NOVO PRÉDIO EM SOROCABA

Sorocaba planeja erguer “o maior prédio do mundo”. Li essa matéria publicada na segunda-feira e fiquei refletindo sobre a conveniência ou não dessa iniciativa, embora não seja residente em Sorocaba. O que me preocupa como cidadão é se essa iniciativa trará o retorno financeiro e de imagem que justifique investimento de tal porte. Em Balneário Camboriú, foi construído o maior edifício do Brasil com 290 metros e 81 andares, deve ter atraído alguns turistas a mais, porém, não são divulgados dados sobre o retorno aos investidores. Está planejado para Sorocaba um edifício com mais do que o dobro desses andares (170) e com 1 km de altura. Será que haverá compradores interessados nessas unidades e em pagar um elevado custo condominial para sua manutenção? Imaginem o quanto custará apenas para lavar as vidraças pela parte externa. Será um edifício residencial, comercial e/ou de uso misto? Se fosse construído um Centro Empresarial com edifícios menores e mais infraestrutura de apoio, não teria muito mais possibilidade de sucesso e retorno do investimento? No final da matéria, há a informação de que o prefeito e os técnicos da Seplan fizeram análise em conjunto com a empresa parceira na revisão do Plano Diretor e a conclusão de que a região central estaria preparada para receber prédio desse porte. No entanto, não se menciona nada sobre uma eventual pesquisa de mercado sobre potenciais interessados na aquisição de unidades e como seria essa comercialização. Existem muitas experiências frustradas de projetos faraônicos que não se efetivaram e levaram empresas a falência ou a concordata. A minha preocupação, enquanto cidadão brasileiro, é de que isso não venha a se tornar um grande problema para Sorocaba e região, em lugar de ser uma realização que, efetivamente, valorize essa importante região de nosso Estado, gerando empregos e renda para o povo, empresários e órgãos públicos.

Edison R. Morais

São Paulo

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GERAÇÃO PRATEADA

Mais de oito milhões de brasileiros voltaram a trabalhar no País, revelando seus conhecimentos, suas experiências, sua pontualidade e responsabilidade. Essa oportunidade aos 60+ está tendo prioridade em relação aos nem-nem que não estudam nem trabalham. A geração prateada sempre agrega algo de bom e dá segurança aos colegas de trabalho. É uma notícia gratificante poder contar com essa força de trabalho dos 60+ que não se envolvem nas funções do momento como youtuber ou influencer. Sejam bem-vindos. O Brasil precisa de vocês.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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AO MESTRE COM CARINHO

Gostaria de cumprimentar o economista Roberto Luis Troster pelo excelente artigo que escreveu no Estadão, intitulado Ao mestre com carinho (Estadão, 15/10, B2) em homenagem ao professor Antônio Delfim Netto, que foi um emérito professor da Faculdade de Economia e Administração da USP. Ele foi o protótipo do professor por excelência e merece todas as homenagens que fizerem a ele. Mais uma vez, eu gostaria de parabenizar o economista pelo excelente artigo.

Luiz Roberto Costa

São Paulo