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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
11 min de leitura

Cúpula do Brics

Sem meias palavras

O chanceler Celso Amorim justificou sua posição contrária à inclusão da Nicarágua e da Venezuela no Brics dizendo que o bloco “precisa manter a influência internacional que pode contribuir com o equilíbrio e a paz”. Falou que a Nicarágua foi ofensiva, por causa da expulsão do embaixador brasileiro, mas evitou explicitamente tocar no assunto da eleição fraudada da Venezuela. O governo Lula continua batendo na tecla de que o Brasil é um país pacífico que postula a diplomacia e a conversa como forma fundamental de resolução de conflitos. Sim e não. Há momentos em que a diplomacia funciona e outros em que é preciso ser combativo. A perpetuação da ditadura chavista disfarçada de democracia e a negação em fornecer as atas eleitorais solicitadas pelo Brasil não podem ser toleradas. O governo brasileiro precisa condenar veementemente a entrada da Venezuela no Brics porque a Venezuela não é uma democracia. Sem meias palavras. Simples assim.

Luciano Harary

São Paulo

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Atitude sensata

O Brasil vetou o ingresso da Venezuela no bloco do Brics. Parece que a queda no banheiro, com a consequente pancada na cabeça, fez Lula da Silva tomar uma atitude sensata. Há males que vêm para o bem.

J. A. Muller

Avaré

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Um vexame a menos

A queda de Lula no banheiro do Palácio da Alvorada nos livrou de mais um vexame do presidente da República. O cancelamento do encontro com Vladimir Putin em hora tão delicada para a Ucrânia, que vê o treinamento de coreanos do norte na Rússia para reforçar os ataques contra o pequeno país, já tão arrasado, parece providencial. É um vexame a menos para nós, brasileiros.

Jane Araújo

Brasília

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Governo federal

Gastos com publicidade

Gasto com publicidade é caixa-preta no Planalto (Estadão, 22/10, A3). O editorial de ontem sobre o gasto com publicidade do governo me lembrou o mensalão. Estes gastos com publicidade podem definir a ideologia dos canais de comunicação e permitem desvios do tipo das mesadas. E lembram, também, o “orçamento secreto”. Espero que não prosperem.

Helton Perillo Ferreira Leite

Lorena

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Na memória

Sobre a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) pedindo transparência nos gastos do governo com publicidade, alguém se lembra da SMP&B e de um tal de Marcos Valério? O Brasil voltou.

Celso Francisco Álvares Leite

Limeira

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Eleição 2024

Disputa em São Paulo

Boulos lança ‘Carta’ aos paulistanos e diz que vai dormir na casa de eleitores (Estadão, 22/10, A10). Agora o candidato Guilherme Boulos se declarou de vez. Vai dormir na casa do eleitor. O eleitor precisa ser muito ingênuo para acreditar que um candidato que vai dormir em sua casa queira mostrar proximidade. Depois que o eleitor ficou sabendo que na campanha Boulos gastou mais de R$ 50 milhões do dinheiro do cidadão, esse gesto não passa de populismo barato.

Izabel Avallone

São Paulo

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Populismo

Agora, com esta do candidato Guilherme Boulos de dormir na casa do eleitor, o populismo chegou ao teto.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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Trabalho

Diplomados, mas informais

Cumprimento Jorge Okubaro por abordar um problema que merece urgente atenção de nossos governantes: a crescente informalidade dos diplomados em cursos superiores (Diplomado, mas na informalidade, 22/10, A4). Além das causas apontadas, lembro que as novas tecnologias permitem às pessoas trabalharem por conta própria, a distância, no mesmo país ou em países diferentes, em horários variáveis e erráticos. Esse tipo de trabalho não pode ser formalizado e protegido pela CLT, que só cobre o emprego assalariado, subordinado e exercido com habitualidade para o mesmo empregador. O Brasil precisa urgentemente criar novas formas de proteção no campo da Previdência Social (pública e privada) para formalizar os milhares de diplomados que trabalham muito, sem ter emprego.

José Pastore

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

PUBLICIDADE

Sobre o editorial Gasto com publicidade é caixa-preta no Planalto (Estadão, 22/10, A3), além do problema de custos, gostaria de me fixar no conteúdo, até citado no texto. Trabalhei muitos anos com propaganda de governo na gestão FHC e, nós, agência e cliente, tínhamos a preocupação de não veicular qualquer tipo de anúncio ou comercial de TV que não tivesse na sua essência o objetivo claro de informar algo palpável e de interesse da população. Outro dia abri uma revista de circulação nacional e me deparei com um anúncio do governo atual. Nele, uma foto de um trabalhador e um slogan “Fé no Brasil”. O texto dizia o seguinte: “Avançar na economia, saúde, educação e agricultura. É bom pra todo mundo. A gente está no rumo certo. O trabalho do governo federal não para. Pouco a pouco as coisas estão melhorando”. Esse tipo de propaganda deveria ser proibido. O que informa o anúncio? O que o governo está fazendo na economia? Não. Na saúde? Não. Na educação? Não. Na agricultura? Não. Apenas palavras ao vento “o trabalho não para”, “as coisas estão melhorando”, nenhuma informação relevante que faça alguém acreditar que algo está sendo feito para melhorar a vida dos brasileiros. Propaganda de governo é para informar, não para fazer proselitismo e bater no peito olha como eu sou bonzinho, ou veja como eu sou diferente do governo anterior. Vou repetir: anúncios como esse deveriam ser terminantemente proibidos. Acho até que são, mas como tudo no Brasil, ninguém respeita nada. Somos o País da impunidade e da imoralidade. Onde estão os órgãos públicos para coibir esse tipo de comunicação vergonhosa? Vale tudo por dinheiro? Vale tudo por poder?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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LULA E BOLSONARO

A disputa presidencial já começou: o ex-presidente Jair Bolsonaro segue aguardando a hora certa de reverter sua inelegibilidade, não há pressa. Se ele fizesse isso agora o governo Lula poderia abrir outra frente de ataque usando o caso dos falsos pastores que cobravam propina em ouro, as barbaridades da pandemia, a tenebrosa gestão ambiental, etc. Há motivos de sobra para Bolsonaro não apenas ficar inelegível mas também passar o resto da vida na cadeia. Lula da Silva, por sua vez, terá apenas que escolher entre ser embalsamado, empalhado ou mumificado. A alma mais honesta do Universo tem presença garantida na eleição presidencial de 2026. Não há vontade política para uma terceira via, para a bancada da corrupção, dona do Congresso, tanto faz Lula ou Bolsonaro, os dois garantem a continuidade de todos os esquemas de roubo de dinheiro público. O Brasil precisa acabar com esse lixo de sistema político partidário e criar condições para pessoas honestas e competentes existirem na vida pública.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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GLEISI HOFFMANN

“A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, esteve em reunião com a diretoria da XP em São Paulo e comentou sobre o comportamento de Gabriel Galípolo. Segundo Hoffmann, Galípolo enganou o mercado e haverá possíveis mudanças na política monetária”. Com isso, o dólar sobe e as incertezas sobre o futuro da economia crescem. Qual a vantagem de politizar as decisões técnicas? O PT tem como norma criar tumulto e desestabilizar. Isso tem que acabar.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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PRÊMIO NOBEL

Até hoje, o Brasil, pela sua importância na comunidade internacional, já deveria ter sido merecedor de um Prêmio Nobel. Mesmo levando em consideração o fato de que às vezes existe alto conteúdo político nas escolhas pelos respectivos comitês, nenhum brasileiro conseguiu, até hoje, ser selecionado em qualquer categoria para o laurel (instituído em 1900), embora alguns tenham se destacado em campos específicos, como a literatura. A permanente desatenção ao longo do tempo, dos governantes e da classe política, para com a educação, condenando boa parte da população a viver num obscurantismo refletido hoje nos quase 14 milhões de analfabetos, figura talvez como a principal causa da negação. Será que em futuro próximo surgirá alguma figura humana notável por aqui a se sobressair na minoração de tal mazela, e de outra , como a insegurança alimentar, e chamar atenção do mundo pelo seu trabalho?

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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QUEDA DE LULA

O tombo de Lula no banheiro de sua residência no Palácio do Planalto é simbólico. Significa sua queda também no cenário político nacional. É só ver a baixa aprovação de seu governo nas últimas pesquisas de opinião. Lula, que no passado elegeu o poste Dilma Rousseff para presidente da República, hoje não está mais com essa bola toda. Com seu apoio, nenhum candidato conseguiu se eleger nas capitais no primeiro turno das eleições. E ao que tudo indica no segundo também. É só ver a situação de Guilherme Boulos em São Paulo, patinando nas pesquisas. Lula é um político em fim de carreira. Corre sério risco de não se reeleger caso se candidate em 2026.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

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CANCELAMENTO DA VIAGEM

O médico particular do presidente Lula, Roberto Kalil, foi enfático afirmando que “o presidente teve traumatismo craniano, mas está muito bem”. Dizem que o médico, atendendo a um pedido do paciente, achou por bem que Lula não fizesse viagem à Rússia por precaução – e para que o demiurgo não tenha dores de cabeça com seu muy amigo ditador Nicolás Maduro que quer porque quer fazer parte dos Brics. Na verdade, o protetor Lula não quer apertar a mão de seu protegido. Já, por outro lado, viagens de algumas horas de voo para lazer e descanso sempre são bem-vindas. Só faltou Lula se tratar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e mostrar que é muito mais confiável do que Dr. Kalil, não é mesmo?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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ELEIÇÕES

As eleições deveriam ser definidas em um turno só. Além dos desgastes e custos, os candidatos que não foram eleitos apoiarão este ou aquele candidato, contrariando a filosofia de seus partidos. Debates já cansativos no primeiro turno, não trazendo novidades nenhumas no segundo turno, cansam os eleitores que já se definiram e dificilmente mudarão seus votos. Enfim, quem venceu o primeiro turno é o prefeito eleito.

Antonio Moreno Neto

São Paulo

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ENEL

Não está na hora de rever as regras dos processos licitatórios? A Enel venceu o processo licitatório em São Paulo, acredito, seguindo as regras definidas no certame. No entanto, está mais do que claro que a referida empresa não tem condições de atender às suas obrigações.

Sergio Mourão

São Paulo

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ESTATAIS ESTRANGEIRAS

A raiz do problema do fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo, como no resto de todo o Estado, está na privatização açodada. A privatização quando não tem como foco melhorar a qualidade, aumentar a disponibilidade dos serviços e a redução das tarifas, tem o final que se observa na capital paulista: fracasso. Com o agravante de colocar em risco o desenvolvimento de toda a região Sudeste, pois até a transmissão em extra-alta-tensão passou a ser feita através de uma estatal colombiana, a Isa Cteep e a geração pela estatal chinesa CGT (UHs Jupiá e Ilha Solteira). É nitidamente uma modelagem que subordina o desenvolvimento e metas de qualidade às prioridades desses países. Diferente é quando a privatização é realizada com o genuíno capital privado tradicional em que a busca de resultados empresariais e metas de desenvolvimento – a perpetuidade em primeiro lugar –, são coincidentes com os da comunidade onde atuam. Essas estatais estrangeiras têm notoriamente outros objetivos e se subordinam aos interesses políticos e até geopolíticos seus países de origem como a criação de mercado para sua indústria, para sua tecnologia, com foco na redução do desemprego em seus países, daí a despreocupação que têm com a atuação política das agências reguladoras nacionais. É estranha a miopia dos nossos governantes de todas as esferas e o silêncio dos nossos políticos e sindicalistas diante dessa situação mesmo com todas as graves evidências mostradas pela italiana Ente Nazionale per L’en ergia Elettrica, a Enel, em São Paulo.

Nilson Otávio de Oliveira

São Paulo

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A TEMPESTADE QUE NÃO HOUVE

O burburinho da sexta-feira começou mais cedo naquele dia. Pudera, foi divulgado aos quatro ventos, em todas as mídias, escritas, faladas, sussurradas, falseadas, que haveria uma forte tempestade, ventos desvairados, queda de energia e de árvores, até então teimosas em permanecer em pé. Assim, a diarista saiu da casa sem limpar os vidros, afinal iria chover mesmo, a cuidadora pediu para ir embora mais cedo para pegar menos trânsito, deixando o senhor idoso com a filha, médica, que teve de cancelar uma consulta para chegar mais cedo em casa. O menino se livrou da aula de judô, que o pai insiste que ele pratique, e este cancelou um encontro de negócios para buscar o filho na casa da ex-mulher. A menina chorou porque sua aula de piano fora cancelada, pois a casa do professor ficava do outro lado da cidade, onde na semana anterior moradores haviam ficado sem luz por cinco dias. O encontro entre o executivo casado e a bela namorada foi o primeiro a ser postergado, naquela tarde abafada, e modorrenta. Todos se trancaram em casa, olhando insistentemente para o céu, meio acizentado e sinistro. O sábado amanheceu com uma leve garoa, e assim findou, o domingo esfriou um pouco, e… nada mais. A segunda-feira chegou gloriosa, onde a única tragédia do fim de semana foi a derrota do amado Corinthians.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

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REABERTURA DO AEROPORTO

Seis meses após as enchentes de maio que devastaram o Rio Grande do Sul, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, enfim reabriu nesta segunda-feira. Apesar de nos próximos dois meses funcionar com pista reduzida e só em dezembro voltar a receber voos internacionais, será um alívio ao transporte aéreo da região.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

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CASO ODEBRECHT

Alejandro Toledo, ex-presidente do Peru que governou o país de 2001 a 2006, foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão, acusado de ter aceitado US$ 35 milhões em propina da Odebrecht em troca da concessão de contrato para a construção de uma rodovia. Um outro ex-presidente, Alan Garcia se suicidou após receber voz de prisão em sua casa em 2019. Se eles morassem no Brasil, estariam livres da prisão e ainda receberiam indenização.

Izabel Avallone

São Paulo

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BRICS

Muita sorte teve o presidente Lula para não ir a Rússia na reunião dos Brics, pois o grupo que foi formado tinha fins somente econômicos, agora é absolutamente político e capitaneado por China e Rússia, que pretendem formar um grupo contra os Estados Unidos. Resolveram ampliar o número de países e agora cogitam trazer Venezuela, Nicarágua e o grupo fundamentalista Talibã, que pediu à Rússia para poder participar. O que o Brasil está fazendo neste desfigurado Brics? Espero que Lula nos esclareça.

Luiz Frid

São Paulo

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HEZBOLLAH

O Contra-Almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), revelou recentemente que a Força Aérea Israelense está conduzindo ataques cirúrgicos contra centros financeiros do Hezbollah. Entre os alvos, destaca-se um cofre subterrâneo localizado sob um hospital, contendo dezenas de milhões de dólares em espécie e ouro, recursos estes destinados a financiar ataques contra Israel. Hagari mencionou ainda a existência de outro bunker, também sob um hospital em Beirute, supostamente abrigando meio bilhão de dólares em notas e ouro. Este último, até o momento, não foi alvo de operações militares israelenses. Mas o pobre tio Patinhas e sua modesta Caixa Forte já eram. O porta-voz enfatizou que tais recursos poderiam ser empregados na reconstrução do Líbano, apelando ao país e à comunidade internacional para impedir o uso desses fundos no financiamento do terrorismo. A questão que se impõe é: de onde provêm tais recursos? Suas fontes são diversas e incluem o Irã, esquemas de corrupção em vários países, narcotráfico, contrabando de armas e, como não poderia deixar de ser, da caridade dos fiéis sensibilizados com sua pregação. O Hezbollah é considerado como organização terrorista por diversos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia. Antes da atual operação israelense, era reconhecido como o grupo terrorista mais bem armado do mundo. A manutenção de uma estrutura terrorista de tal magnitude demanda recursos substanciais. No cenário político libanês, o Hezbollah tem participação ativa, com membros eleitos para o parlamento. Enfrenta acusações de ser o principal fator de corrupção no país. É odiado pela grande maioria dos libaneses que enxergam nele a fonte das maiores desgraças que assolam o país. O Hezbollah também está profundamente envolvido em esquemas de corrupção de todos os tipos, que se estendem além do Líbano, alcançando países como Irã e Síria. Os recursos da corrupção desses países passam por seus cofres. A organização também está envolvida em atividades ilícitas, como narcotráfico e contrabando de armas, utilizando-as como fontes de financiamento. Na África, o grupo é considerado um dos principais atores nessas atividades. Relatórios de agências de segurança e inteligência indicam uma participação significativa do Hezbollah no tráfico de drogas e armas, especialmente na América Latina. Celso Amorim, em seu prefácio ao livro Hezbollah: O Espectro da Resistência de Sami Kleib, destaca a complexidade da organização, argumentando que ela não pode ser vista exclusivamente como um grupo terrorista. Amorim tem certa razão, afinal não é apenas “u, e sim o principal. Sua influência e operações ilegais abrangem múltiplos continentes, solidificando sua posição como a organização terrorista mais poderosa e bem financiada de todo o mundo.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

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QUINZE MINUTOS DE FAMA

Donald Trump, péssimo de discurso, perto da inteligência dos pronunciamentos de Kamala Harris, optou por um marketing político novo para se manter no noticiário. Foi atender numa loja do Mc Donald’s, servindo batatas fritas, pagar a conta das compras dos usuários de um mercado de alimentos e por aí vai, em atividades comuns para se identificar com o eleitor médio americano. Se a moda pega, nossos políticos vão ser caixa de supermercado por 15 minutos, varrer a rua principal da cidade por três minutos ou servir caldo de cana na praia. Vale tudo por 15 minutos de fama no noticiário, fingindo ser uma pessoa comum como o eleitor.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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MINI-PICASSO

Menino de três anos ganha fama de ‘mini-Picasso (Estadão, 22/10, A20). É já que algum brasileiro vai dizer que o garoto é a inexistente reencarnação do grande artista.

Luiz Roberto Turatti

Araras