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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
8 min de leitura

Forças Armadas

Imagem e prestígio

A principal manchete do Estadão de ontem (22/8) tratava das iniciativas do Exército brasileiro para melhorar sua imagem, depois do desgaste provocado por oficiais em transações nebulosas e complacência (no mínimo) na tentativa de um golpe de Estado. Aí prosseguimos para ler do que se trata: em resumo, de iniciativas corporativas para melhorar o já diferenciado tratamento dado às Forças Armadas e de propaganda para mostrar a honradez e o patriotismo com que executam suas funções de Estado. O reconhecimento das Forças Armadas pela população brasileira, senhores, não virá de iniciativas corporativas para reforçar sua já privilegiada situação – que devem criar, certamente, apoio interno – nem de bater bumbo propagando como são dedicados. Virá de exemplos de atuação altruística em prol da Nação e em respeito total ao Estado de Direito e à Constituição.

Eduardo Aguinaga

eduardo.aguinaga22@gmail.com

Rio de Janeiro

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Congresso Nacional

Ao trabalho!

Com relação ao editorial Está na hora de votar o arcabouço fiscal (Estado, 22/8, A3), entendo que já esteja na hora, mesmo, de deputados e senadores fazerem o trabalho para o qual foram eleitos e deixarem as picuinhas de lado, pois o Brasil é muito maior do que suas reivindicações e o povo não pode ficar à mercê de seus caprichos pessoais.

Ivan de Souza

ivdisouza@hotmail.com

Mogi Guaçu

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Saneamento básico

No caminho certo

Poucos, além dos defensores mais fanáticos, questionam que as trapalhadas do governo Bolsonaro na pandemia resultaram em mortes. Da mesma forma, não será hiperbólico dizer que o governo Lula terá sangue em suas mãos caso modifique severamente o novo marco do saneamento. Vivemos num país onde 100 milhões de pessoas ainda não têm acesso ao esgoto tratado; pessoas morrem por causa de tamanho descaso, e a saída para este problema passa, sim, ao menos em parte, por empreendimentos privados. Como o Estadão demonstrou em seu editorial Saneamento capta em outro patamar (22/8, B3), estamos no caminho certo. Resta aos governantes entenderem que Estado e iniciativa privada são parceiros, não inimigos.

André Álvares

andre92cyber@hotmail.com

Belo Horizonte

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Ensino médio

Mais atraso?

Secretários estaduais pedem ao MEC que ensino médio só mude em 2025 (Estado, 22/8, A18). Adiar a mudança do ensino médio? Mais uma vez, demonstram falta de conhecimento das escolas e da rede escolar de seus Estados. Este novo modelo já existe e só precisa de ajuda com equipamentos e formação contínua dos professores, e não de atrasos, que deixam os jovens mais confusos. O Brasil precisa de clareza e de evolução na educação. Chega de desculpas e mais atrasos.

Alberto Utida

alberto.utida0926@gmail.com

São Paulo

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Brasil

‘A tirania da mediocridade’

O Estadão publicou um artigo muito duro e desalentador do ex-embaixador Rubens Barbosa, membro da Academia Paulista de Letras (A tirania da mediocridade, 22/8, A6). Só faltou dar nome aos medíocres que estão enterrando o Brasil e acabando com qualquer possibilidade de nos tornarmos, finalmente, uma potência como nação. Parece perseguição da minha parte, mas não posso deixar de citar que temos na Presidência da República o representante máximo dessa mediocridade. Agora, por exemplo, ele quer voltar com a cobrança obrigatória do famigerado imposto sindical, para agradar aos velhos companheiros da velha confraria. Quem sabe amanhã ele não queira voltar com o mimeógrafo nas repartições públicas ou mandar um fax para o amigo venezuelano? Como diz o autor do artigo, “abaixo a tirania da mediocridade”. Um bom começo é acabarmos com a nossa mediocridade na hora de votar.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Salvador

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Planejamento

Lula, o PT e toda a classe política brasileira deveriam ler dois artigos publicados ontem neste jornal, para tentar entender o que deve ser feito para colocar o Brasil nos trilhos. Os artigos são Medo, Brasil? (22/8, A4) e A tirania da mediocridade (22/8, A6).

Marcos Reis Longhi

mreislonghi@gmail.com

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

PEDIDO DE PENSÃO

Com a matéria Ex-governadores e viúvas alegam ‘estado de vulnerabilidade’ e pedem volta de pensão (Estado, 22/8, A11), ficamos sabendo que, entre as pessoas citadas, está a desembargadora Fátima Bezerra Maranhão, viúva de José Maranhão. Ela, que tem um patrimônio declarado de R$ 8 milhões, pleiteava voltar a receber pensão de cerca de R$ 30 mil, mas desistiu quando uma reportagem tornou público o assunto. É evidente que a desembargadora não desistiu de receber a vergonhosa ajuda em função da sua também vergonhosa alegação de vulnerabilidade porque sua consciência teria falado mais alto, mas apenas porque ficou apreensiva com a repercussão na imprensa, só por isso. É muita gente cara de pau neste país.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Salvador

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PUSILANIMIDADE NA PGR

O editorial O novo Aras, o velho Fouché (19/8, A3) discorre com argumentos e fartos exemplos o sentido da esquisita expressão ignomínia. Enquanto os extremos no terraplanismo levam ao despenhadeiro, no mundo global se encontram e confundem. Talvez seja essa a visão do indigitado senhor Augusto Aras e de amigos ocupantes de importantes funções no governo federal, ao considerar a pusilanimidade como requisito essencial a ocupantes da Procuradoria-Geral da República (PGR), ignomínia que já havia produzido lágrimas de vergonha em discurso proferido na cerimônia de abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF) deste sofrido Brasil.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

amdfigueiredo@terra.com.br

São Carlos

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SUBSERVIÊNCIA AO GOVERNO DO MOMENTO

Incrível como o editorial do último sábado, 19/8, retrata com exatidão a subserviência do procurador-geral ao governo do momento. Há pouco tempo apoiava e defendia o ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora vê ação da Polícia Militar do Distrito Federal para manter Bolsonaro no poder e manda prender os comandantes em exercício no início do ano, exatamente como deseja o revanchista Lula da Silva. Será que algum dia teremos pessoas isentas nos principais cargos do governo e que estejam realmente interessadas no bem do País?

Luis Baibich

lbaibich@hotmail.com

Curitiba

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RELAÇÃO ENTRE PODERES

A relação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que deveria ser independente mas harmônica, tem se transformado em disputas de poder e troca de favores pessoais entre seus membros. Isso é reflexo cada vez mais do pobre preparo, da falta de capacidade e da deterioração do nível educacional, ético e moral de seus membros ao longo dos últimos anos. Um país que necessita crescer economicamente e aspira a um futuro melhor não conseguirá atingir esse objetivo enquanto permanecerem as condições dadas. Seguiremos patinando na mediocridade enquanto a sociedade permanecer imóvel, resignada e prostrada por achar que não há saída.

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

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SÍMBOLOS NACIONAIS

O estrago provocado na respeitável imagem do Exército brasileiro durante o desgoverno negacionista e fascistoide de Jair Bolsonaro é de tal grandeza que o presidente Lula vai investir nada menos do que R$ 3 milhões no desfile do 7 de Setembro, na capital federal, num projeto que visa a ressignificar a mais importante data do País com o resgate das cores da bandeira e dos símbolos patrióticos, que ficaram associados ao ex-presidente e seus fiéis apoiadores. A respeito da oportuna iniciativa, cabe reproduzir o que bem disse o cientista político e professor do Insper Leandro Consentino, que falou sobre o aspecto negativo da disputa política em torno de uma data de Estado e cívica para o País (Estado, 22/8, A9): ”A data tem a ver com valores da República, e não com valores de determinada facção ou partido estabelecidos. Os símbolos nacionais, tal qual a bandeira, precisam ser, de fato, resgatados pelo Estado”. O verde e amarelo, patrimônio de todos os brasileiros, não pode estar associado a nenhum governo de turno, mas sempre à Nação. Como canta o Hino à Bandeira: ”Salve, lindo pendão da esperança / Salve, símbolo augusto da paz / Querido símbolo da terra / Da amada terra do Brasil”.

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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FORÇAS ARMADAS

Por que o papel de Lula é “abrir os cofres para as Forças Armadas”, essa instituição inútil, imensamente custosa e perdulária e que só tem causado instabilidade ao País?

Albino Bonomi

acbonomi@yahoo.com.br

Ribeirão Preto

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MORTE DE SETE CORINTIANOS

Depois da alegria de ver o Corinthians empatar pelo Brasileirão nos últimos segundos do jogo com o Cruzeiro por 1 x 1 no Mineirão, o ônibus fretado na volta a São Paulo, com 43 passageiros, capotou na Rodovia Fernão Dias (BR-381), altura de Brumadinho (MG). Infelizmente, como resultado de mais essa tragédia no País, um saldo de sete mortes e 27 feridos. Porém, o que revolta é que por falta de legislação mais severa e de fiscalização das autoridades esse veículo que transportava esses torcedores, conforme informa a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não tinha licença para essa viagem e menos ainda autorização para fazer trajetos interestaduais, e por falta de manutenção ficou sem freios, causando todas essas mortes. No quesito de transporte coletivo (não o único no País), com a falta de fiscalização das autoridades, continuamos em situação subdesenvolvida.

Paulo Panossian

paulopanossian@notmail..com

São Carlos

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FALTA DE FREIOS

Uma pergunta que não quer calar: na maioria dos acidentes com ônibus e caminhões a desculpa é falta de freios. Então: é erro grave de projeto ou falta gravíssima de manutenção?

Milton Bulach

mbulach@gmail.com

Campinas

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123 MILHAS

Centenas, talvez milhares, de clientes de todo o Brasil estão reclamando junto ao Procon prejuízos causados pela agência de viagens 123 Milhas. A alegação da grande maioria é ter sido lesada com a suspensão da emissão de passagens dos pacotes “Promo”. A orientação, inclusive do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é procurar o órgão e o próprio Ministério Público. Torço para que a atitude dos consumidores tenha sucesso, diferentemente do que aconteceu, recentemente, em relação à “concorrente” Decolar, que até hoje não ressarciu passagens aéreas para o Canadá não usufruídas em razão da pandemia causada pela covid-19. Torço também para que comecem a investigar eventuais ilegalidades causadas por essas empresas.

João Di Renna

joao_direnna@hotmail.com

Quissamã

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LEI DE GÉRSON

123 Milhas, Hotel Urbano, Faraó do Bitcoin, congressistas, membros do Judiciário e do Ministério Público e tantos outros fazem parte da turma que acha que pode levar vantagens em tudo. Não há almoço grátis. Alguém vai pagar. E estoura sempre nos ombros de quem anda na linha. Este é o Brasil da impunidade e da certeza que o errado é que é o certo.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

ph.coimbraoliveira@gmail.com

Rio de Janeiro

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CURSOS DE MEDICINA

Excelente artigo de Eduardo N. Trindade (Estado, 18/8, A4) Hoje a avaliação dos alunos de medicina se dá no departamento financeiro, com mensalidade em dia, e não nas provas.

Paulo Tilelli de Almeida

ptilelli@gmail.com

Bebedouro

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

A pergunta que não quer calar: qual é e qual foi o papel do Conselho Estadual de Educação no episódio dos livros didáticos e o secretário da Educação do Estado de São Paulo? Pela lei trata-se de um conselho remunerado com atribuições de zelar pela educação sendo consultivo e deliberativo e que deveria ter sido consultado no episódio em questão ou pelo menos ter emitido um parecer. Ao que parece, todo o organograma e fluxograma da Secretaria da Educação foram incorporados nas atribuições do secretário, cargo político de governo.

Pedro Luiz Bicudo

plbicudo@gmail.com

Piracicaba

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OBRAS INTERMINÁVEIS

As obras intermináveis na avenida Santo Amaro (Estado, 22/8, A16) são o reflexo de um prefeito representante da velha política. Outro exemplo do mesmo problema é a obrinha de não mais de 200 metros que deveria ser executada em alguns dias, mas que nunca acaba, na Ponte da Cidade Jardim. Aliás, canteiro abandonado, sem operários, não termina nenhuma obra mesmo. Ao invés de executar obras de forma diligente e eficiente ao longo de quatro anos, o atual prefeito prefere executar todas as obras viárias na cidade a ritmo de tartaruga para entregar um grande número delas no ano de reeleição. Dane-se a cidade e seus cidadãos. Procura-se um estadista.

Oscar Thompson

oscarthompson@hotmail.com

São Paulo