Forum Dos Leitores

Fórum dos Leitores

Veja mais sobre quem faz

Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

exclusivo para assinantes
Por Fórum dos Leitores
9 min de leitura

Eleição em São Paulo

Despreparados

De volta ao ringue: Marçal é expulso e debate tem até soco nos bastidores (Estadão, 24/9, A7). Como é possível aceitar, num ambiente de debate da eleição para a Prefeitura da maior e mais importante cidade do Brasil, socos, ofensas e comportamentos selvagens de candidatos ao cargo? Será que estão preparados? Espero que os eleitores percebam quem ainda merece seu voto para administrar São Paulo.

Luiz Frid

São Paulo

*

Estarrecedor

A maior capital do Brasil merece um gestor de alto nível, comprometido com resolver os desafiadores problemas que atormentam a população da cidade. A falta de preparo dos candidatos é estarrecedora e produz sinistros eventos a cada novo debate. Parece que ninguém quer discutir minimamente as soluções para São Paulo. Gasta-se muito dinheiro e tempo em campanhas inúteis. A falta de civilização reina entre desastrados candidatos e seus assessores.

José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

*

Lição

A eleição da cidade de São Paulo precisa deixar uma lição para as próximas que virão. Para participar da disputa, é preciso “jogar o jogo” dentro das regras. Se assim não for, a vida em sociedade estará sob ameaça. Os eleitores deixam de ter acesso às propostas diversas para focar no show de horrores que alguém promove, premeditadamente. Abramos os olhos!

Célio Cruz

Recife

*

PSDB

O fim de uma era

As eleições de 2022 marcaram o fim de uma era de hegemonia do PSDB em São Paulo, quando o partido, pela primeira vez em décadas, perdeu o controle do Palácio dos Bandeirantes. Não bastasse esse duro golpe em solo paulista, o partido viu sua representatividade no Congresso Nacional minguar. Passados dois anos, a sigla que governou o Brasil por oito anos e esteve à frente de projetos importantes e históricos, como o Plano Real, vê sua força política descer a ladeira. Em São Paulo, a cidade mais rica e importante do País, seu candidato nem sequer chega ao segundo turno. Além disso, sua força nas demais capitais e nos municípios mais populosos praticamente não existe. É triste, mas é o fim de uma era para os tucanos. Talvez, aliás, seja a extinção desta que foi uma das mais importantes forças da política brasileira.

Willian Martins

Guararema

*

‘Último desejo’

O PSDB, que tem mais de 30 anos de história, conquistas e um legado de grandes obras, lembra hoje a música Último Desejo, de Noel Rosa: Morre hoje sem foguete / Sem retrato e sem bilhete / Sem luar, sem violão. O partido, que teve nomes de grande expressão no cenário político nacional, definha vexatoriamente com um candidato seu dando até cadeirada no adversário. Quem te viu quem te vê.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

Contas públicas

‘Fundos perdidos’

Governo recorre a fundos para driblar arcabouço e turbinar gasto (Estadão, 23/9, B1). Só pelo título da matéria, dá para imaginar – e nem é preciso recorrer a uma bola de cristal – o futuro desses fundos. Na pandemia, o dinheiro sacado dos fundos garantidores jamais retornou aos cofres do Tesouro Nacional. Agora, mais uns trocos estão sendo encaminhados, com a aprovação do Congresso Nacional, para a sigla de “fundos perdidos”, e com a conivência dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, que não se manifestaram. O Banco do Brasil foi bem claro: afirmou que não comenta o assunto. Portanto, aplica-se neste silêncio o ditado popular: “quem cala consente”.

Sergio Dafré

Jundiaí

*

Crise climática

Pensando em 2025

A ministra Marina Silva fez uma comovente admissão de culpa na questão das queimadas que dizimaram milhões de hectares no Brasil inteiro. Marina admitiu que o governo sabia que o ano seria péssimo, de seca extrema, e mesmo assim o que o governo fez “não foi suficiente” para evitar o pior. Só faltou, ao fim da sua admissão de culpa, Marina Silva colocar seu cargo à disposição, para que alguém mais competente possa ao menos tentar fazer alguma coisa na temporada de queimadas do ano que vem, que já está logo aí.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APOSTAS ONLINE

Alguns problemas são extremamente fáceis de serem resolvidos. Em relação ao caso das apostas online, as chamadas bets, basta a proibição completa e absoluta. Jogos de azar, a dinheiro, voltados para o público infantil, nada justifica em um país onde os cassinos são proibidos. Claro que a bancada da corrupção, dona do Congresso, já sentiu que dá para ganhar muito dinheiro com essa jogatina, tão útil para lavar dinheiro da corrupção. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, campeão mundial de aumento de impostos, já percebeu que dá para arrecadar um bom dinheiro com a ruína de boa parte da população. Mesmo no festival de corrupção e incompetência do governo brasileiro, não dá para falar em Bets, basta proibir. Quem não gostar que vá reclamar com o bispo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

ENXUGAR GELO

Não dá pra entender. Em um governo com quase 40 ministérios, com uma ministra do Meio Ambiente tida e havida como especialista no assunto, por que é necessário uma autoridade climática? E com perfil técnico? Vai ser alguém independente tal qual Roberto Campos Neto, ou um tecnocrata que não tomará nenhuma medida se a ministra não estiver de acordo? Se assim for, não precisa de mais um no ministério. Inchar o ministério e não resolver os problemas que são da responsabilidade do Meio Ambiente é enxugar gelo como vem sendo feito até o momento.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DECLINANTE TRAJETÓRIA

O editorial Um partido ‘popular’ sem os votos do povo (Estadão, 24/9, A3) retratou de forma clara a expressiva debacle eleitoral do PT vermelho desbotado desde 2004, quando em seu zênite no segundo ano do primeiro governo Lula conquistou nada menos que nove capitais e 411 prefeituras. Já em 2020, em seu nadir, não arrematou nenhuma capital e elegeu 182 prefeitos, 71 a menos do que em 2016. A declinante trajetória não poderia ser melhor retratada do que em seu último parágrafo: ”O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam”, disse certa vez Roberto Campos. Seria o caso de acrescentar uma quarta contradição: é um partido que se diz ‘popular’ sem os votos do povo”. Para arrematar, cabe destacar que o presidente Lula, seu principal fundador e líder-mor, deixou de trabalhar como metalúrgico há mais de 44 anos, ocupando-se desde então somente do “árduo e sofrido” trabalho como líder sindical e político.

J. S. Decol

São Paulo

*

GERALDO ALCKMIN

O neo-bobista Geraldo Alckmin fala fala e não diz nada. Virou petista admirador de Lula a quem sempre combateu. Deu um jeito de entrar no governo e está ali totalmente à toa ou quando muito tirando fotos com terroristas.

Nelson Falseti

São Paulo

*

JANJA

Janja pelo mundo. Esse poderia ser o título de uma série para a TV. A cada capítulo, com dinheiro pago por mim e por você, Janja Lula da Silva, esposa de Lula da Silva, estaria em uma importante cidade do mundo nos contando suas experiências em diferentes áreas, como educação, saúde, moda, esportes, etc. Janja é eclética. E, apesar de não ser um dos 38 ministros do atual governo, faz viagens internacionais com maior frequência do que a maioria deles. O governo do marido, Lula da Silva, se recusa a compartilhar com os brasileiros os custos dessas viagens, o que remete a uma falta de transparência irresponsável e inauditável. Janja Lula da Silva, pelo visto, não está nem aí para o que eu e você pensamos, e vai continuar com rodinhas nos pés, como se diz na linguagem popular, e quem quiser que vá reclamar com o Papa. Aqui é Brasil.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

IBGE

Endosso as palavras do leitor Deri Lemos Maia (Fórum dos Leitores, 23/09, A4). O IBGE não é mais o mesmo, por isso o Banco Central não reduzirá os juros tão cedo, pois percebeu que a inflação informada pelo instituto não a retrata fielmente. A última informação de 0,27% no último mês é piada. Tenho suspeitas de que seu presidente, ideologicamente ligado ao PT e a Lula, faz o que seu amo manda, fato divulgado pela mídia. Algo em especial neste último ano me chamou a atenção. A inflação dos aluguéis. Tempos atrás a mídia informou que nas principais cidades do País os aluguéis subiram até 100%. O IGP-M, que calcula o reajuste dos aluguéis, estava negativo até maio deste ano, não retratando, então, de forma adequada tal item. Se essa variável fosse devidamente aplicada, com certeza a inflação medida estaria superior a 10%, tendo em vista o peso dos aluguéis na renda do trabalhador. Coloco dúvidas também aos custos da alimentação, pois não levam em consideração, nos itens industrializados, a diminuição de pesos. Que o BC fique mais atento com relação a esses detalhes. Se o PT fez o diabo para ganhar a eleição, imagino o que faz para baixar a inflação. Hoje a inflação é ideológica.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Rio de Janeiro

*

POLUIÇÃO SONORA

Causa estranheza que os candidatos à prefeitura de São Paulo não incluam em suas promessas medidas visando a redução da poluição sonora. A atual resolução sobre limite de som automotivo refere, em seu artigo 1.º, que “fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação”. Como é sabido, o maior flagelo que atormenta a população desta cidade, em termos de poluição sonora, são os carros vendedores de pamonha. E não se vê ato de autoridade ou promessa de campanha propondo solução para tal grave problema.

Alvaro Augusto Fonseca de Arruda

São Paulo

*

‘INUTILIDADE’

Vejo uma grande inutilidade os debates entre candidatos à prefeito para o eleitor melhor escolher o seu voto. Como os candidatos só falam o que é orientado a responder pelos seus respectivos marqueteiros, que se faça um debate entre eles, sem intermediários.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

DEBATES ONLINE

Com as constantes brigas nos debates em São Paulo, seria mais inteligente fazer um debate virtual com as devidas regras: assim não há contato físico e a eliminação do candidato, se for o caso, é imediata. Hoje temos tecnologia pra isso.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

ISRAEL VS LÍBANO

Após anos de provocações e ataques contínuos, incluindo o lançamento de nove mil foguetes e mísseis no último ano, Israel decidiu tomar ações militares decisivas contra o Hezbollah no Líbano. Esta ação é justificada e é algo que qualquer nação soberana faria para proteger seus cidadãos. Não se trata de um simples conflito de retaliação, mas de uma resposta necessária para eliminar uma ameaça existencial. O objetivo é desmantelar a infraestrutura terrorista do Hezbollah, uma organização que passou 20 anos se armando e acumulou um arsenal de 150 mil mísseis e foguetes. Tudo isso ocorreu graças a um farto financiamento iraniano, altamente incrementado após Joe Biden suspender sanções econômicas contra o Irã. O Hezbollah, por princípio, esconde armas em áreas civis e utiliza escudos humanos, tornando impossível eliminar essas armas sem atacar essas áreas. A lei da guerra estabelece que áreas civis usadas militarmente se tornam alvos militares legítimos. O mesmo foi observado em Gaza, onde mesquitas, hospitais, escolas e inúmeras casas abrigaram arsenais e quartéis terroristas. Baixas civis, dilemas éticos e críticas internacionais serão inevitáveis. O uso de escudos humanos pelo Hezbollah, assim como pelo Hamas, sob orientação do Irã, é um crime de guerra. No entanto, Israel será novamente acusado como criminoso, numa inversão flagrante da culpa pelos acontecimentos. A imprensa internacional, mais uma vez, esquecerá quem foi o agressor inicial. Sinceramente, não importa o que o mundo pense ou deixe de pensar sobre Israel quando a sobrevivência está em risco. As Forças de Defesa de Israel (The Israel Defense Forces, em inglês) tem alertado civis libaneses para evacuar áreas onde o Hezbollah esconde armas, e a maioria da população tem seguido essas orientações. Felizmente, no Líbano, não há a intervenção da ONU que em Gaza sempre contrariava as orientações do exército de Israel, colocando a vida de milhões de civis em perigo. O mais importante é que, tão logo a paz e a segurança voltarem a reinar em Israel e os seus cidadãos do norte puderem retornar para suas casas, o mesmo ocorrerá também com os libaneses. Que assim seja no menor prazo possível. O importante é que as nações não ponham o dedo e, a título de manter a paz, eternizem a situação de conflito.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

*

CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

A continuidade assustadora da guerra no Oriente Médio, onde bombardeios miraram 1.600 alvos ligados aos Hezbollah, é uma forma de manutenção dessa escalada sem controle, nesse impressionante momento de guerra na região. Se as lideranças da região não tiverem condições de conter tal situação, na Assembleia Geral das Nações Unidas, que se instalou ontem em Nova York, teremos um futuro tenebroso.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

HORROR NO UMBIGO DO MUNDO

A interminável luta pelo domínio do território da Palestina, entre israelitas e palestinos, com a intromissão de ouras nações, como Irã e Estados Unidos, além do Líbano, Síria, Egito e Arábia Saudita, tem características de uma guerra de tentativa de extermínio do povo oponente. Não é uma guerra entre exércitos, é uma luta com brutais crimes contra a humanidade. Os atos terroristas do Hamas, que deram início a atual guerra, e o uso de explosivos em aparelhos individuais de comunicação de civis, no Líbano, demonstram ser esta uma guerra de terror e horror em pleno século 21 no umbigo do mundo. Só nesta segunda-feira o exército de Israel matou 492 pessoas no Líbano. Conselho de Segurança convocado.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

CELSO AMORIM

O embaixador Celso Amorim afirmou que brasileiros podem morrer no Líbano, pois há muitos lá, tentando vitimizar os terroristas do Hezbolla. Não lembro de nenhuma declaração sua sobre os brasileiros que morreram no atentado terrorista do Hamas em Israel. Nenhuma surpresa, pois é mais do que sabido a posição ideológica deste governo. Revoltante.

Luiz Frid

São Paulo

*

PROTESTOS

A violência dos protestos na Alemanha e a truculência dos imigrantes, peitando as autoridades e ameaçando aos cidadãos, chega a chocar. Parece que imigração em massa na Alemanha atingiu seu ponto de não retorno; abriram a caixa de Pandora. Está nascendo o Berlinistão.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO

Em 1997, foi criado o Dia Nacional do Trânsito, em 25 de setembro. Assim, essa data é conhecida como Semana Nacional de Conscientização no Trânsito e seu objetivo é que os governos das cidades realizem campanhas de conscientização sobre o comportamento das pessoas no trânsito, seja em veículos seja como pedestres, mostrando o que cada um pode fazer para tornar o trânsito melhor e mais seguro.

José Ribamar Pinheiro Filho

Brasília