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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Apostas online

R$ 3 bi do Bolsa Família

A notícia mais estarrecedora que li na imprensa brasileira este ano é a de que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões via Pix em casas de apostas online e brasileiros gastaram nessas apostas um total de R$ 21 bilhões só no mês de agosto (Estadão, 25/9, A16). É inacreditável que um horror destes esteja acontecendo no Brasil, sem que os Três Poderes da República se mobilizem para impedir este vício maldito, explorado por empresas e expertos que enriquecem com o escasso dinheiro da população.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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Assembleia Geral da ONU

Discurso de Lula

Ignorou a Venezuela, não mencionou uma vez o nome da Rússia, disse duas palavras sobre as vítimas israelenses do terrorismo do Hamas em 7 de outubro de 2023 e passou todo o resto do discurso falando mal de Israel, aliviando para Cuba e dizendo um monte de baboseiras. Luiz Inácio adora passar pano para o lado errado da História.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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Deboche iraniano

Ao que parece, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, nem enrubesceu ao dizer, durante entrevista em Nova York, onde estava para participar da Assembleia Geral da ONU: “Eles (Israel) estão nos arrastando a um ponto em que não queremos ir. Não há vencedor na guerra. Estamos apenas nos enganando se acreditarmos que alguém será vitorioso numa guerra regional”. Maior deboche, impossível. Desde que ascendeu ao poder, em 1979, a República dos aiatolás elegeu como seus maiores inimigos os EUA e Israel, é acusada de envolvimento em diversos atentados terroristas mundo afora e financia o Hezbollah, organização terrorista aliada do Hamas no objetivo comum de destruir o Estado judeu. Há polêmicas de sobra para discutir as razões estratégicas e políticas que levaram o governo israelense a intensificar a luta contra o Hezbollah. Mas o Irã posar de vítima para sair bem na foto é demais.

Luciano Harary

São Paulo

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Crise climática

‘Lula teve uma ideia’

Quem são o Dedé, o Didi e o Mussum no Planalto, quis saber Marcelo Godoy ao escrever sobre a sugestão de Lula de fazer dos jovens recrutas brasileiros combatentes de incêndios, já que “a gente não tem guerra, portanto não precisa preparar ninguém para a guerra” (Estadão, 25/9, A9). Outra sugestão dou eu, com os mesmos argumentos: por que não comprar mais carros de bombeiro e aviões de combate a incêndios, em vez de caças, submarinos e navios de guerra?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

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Eleições 2024

Força bruta

A violência que se manifesta nas campanhas políticas, especialmente em São Paulo, revela com clareza a vacuidade das propostas dos candidatos. Quando o embate de ideias cede lugar à força bruta, perde-se o respeito pela democracia, este grande pacto social que deveria guiar a vida pública. Ao invés de promoverem debates construtivos e soluções para os problemas da cidade, candidatos e seus séquitos recorrem a práticas totalitárias, enaltecendo a força como solução. A imposição pelo medo substitui o diálogo civilizado, pilar essencial da democracia.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

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‘Marçalismo’

Errou quem, como eu, acreditou que no ambiente político brasileiro não existiria alguém mais nocivo do que Jair Bolsonaro (e seus filhos).

Carlos A. Idoeta

São Paulo

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Segurança

Policiais contra a parede

Fiquei feliz quando li o título da reportagem à página A14 no Estadão de 24/9: Governo vai propor regras sobre uso de armas e abordagens por policiais. Ao terminar a leitura, veio a decepção. Eu esperava algo contra facínoras e assassinos, mas o que vi é só uma tentativa de colocar policiais contra a parede. As medidas propostas poderiam ser substituídas por apenas uma: “o marginal surpreendido com arma de fogo terá pena de dez anos de reclusão; caso atente contra a vida de cidadãos, 20 anos de cadeia; e, ao que atentar contra a vida de policial, 30 anos de cadeia em regime fechado, sem progressão de pena”. Espero que tenha colaborado com o ministro Lewandowski. Minhas condolências à família do delegado Mauro Guimarães Soares.

Jorge Frisene

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DESMATAMENTO ZERO

Na abertura da Assembleia Geral da ONU desta terça-feira, 24/9, no seu discurso, o presidente Lula disse que teremos o desmatamento zero na Amazônia até o ano de 2030. Por que esperar tanto tempo? O desmatamento deve ser zerado agora, antes que a floresta desapareça. Diante das alterações climáticas, se faz necessário a adoção de medidas urgentes para preservar o considerado pulmão do planeta.

J.Francelino do Nascimento

São Paulo

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COMITIVA EM NY

Segundo o Estadão, Lula levou mais de 100 pessoas na comitiva para a reunião na ONU em Nova York, com gastos ultrapassando os R$ 750 mil, conforme a matéria Lula leva mais de 100 pessoas em comitiva para Nova York (Estadão, 25/9, A10). A bandalheira está ficando cada vez pior. Só nos resta: Pai Nosso que estais no Céu, tenha piedade de nós, livrai-nos desse mal. Amém.

Carlos Gaspar

São Paulo

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LEVANTAMENTO

Li no Estadão que mais de 100 pessoas acompanharam o presidente Lula em Nova Yrok, 31 apenas para sua segurança. O Estadão consegue levantar quantas pessoas outros países, maiores ou menores que o Brasil levaram? E que países sem guerra, sem terrorismo, precisam de 31 agentes de segurança? Será que Lula acha que NY é tão perigoso como Brasília e São Paulo?

Marcio Pitliuk

São Paulo

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SANTO DO PAU OCO

O Estadão, como sempre , vai direto ao ponto. O editorial Um santo do pau oco (Estadão, 25/9, A3) mostra a verdadeira cara do demagogo Lula da Silva, que quer a todo custo ser reconhecido como um líder mundial. Assim como metade do eleitorado brasileiro, nem o Sul Global o reconhece como capaz de liderar.

Jose Alcides Muller

Avaré

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‘FAKE LULA’

A respeito da fala para inglês ver do presidente Lula – a nona vez – na abertura oficial da Assembleia Geral da ONU, comentada no editorial Um santo do pau oco (Estadão, 25/9, A3) , em que sobraram cobranças e queixas dos mais variados gêneros, enquanto seu desgoverno não se esforça pelas mesmas cobranças e atitudes no País, cabe, por oportuno, reproduzir seu primoroso parágrafo final: “Eis a diplomacia ‘ativa e altiva’ de Lula, uma diplomacia ativista, calcada em ressentimentos, incoerências, indignações seletivas e aspirações vazias, e subalterna a potentados autocráticos. Se ao menos fizesse sua lição de casa – nas questões fiscais e ambientais ou nos conflitos latino-americanos –, Lula poderia dar lição de moral. Mas, como disse o jornal esquerdista francês Libération, frustrado com suas ambivalências em relação à agressão à Ucrânia, Lula é um ‘falso amigo’. Os brasileiros mais solertes já sabem há tempos que ele é um falso estadista”. Para usar uma palavra da moda, o fake Lula. Pobre Brasil.

J. S. Decol

São Paulo

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‘NÓS VS ELE’

Parece que agora, além do nós vs eles na política, temos também um nós vs eles na Justiça. Já repararam que a cada ordem de prisão de um figurão rapidamente vem uma contraordem mandando soltar? De um lado, a juíza Andréa Calado da Cruz, que manda prender, do outro, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que manda soltar, ambos de Pernambuco. Ainda não aconteceu, mas não deve estar longe de acontecer: que a ordem de soltura seja emitida antes da ordem de prisão. No caso do cantor sertanejo Gusttavo Lima foi quase isso: uma ordem de prisão foi emitida, mas a contraordem chegou antes dele ser encontrado e preso. Uma eficiência como não se vê, por exemplo, quando se trata de uma pessoa comum, geralmente de cor, e que tenha sido acusada de roubar a galinha do vizinho. Quando se diz que os tempos são outros, talvez sejam esses, em que a gente não sabe em quem acreditar, e se, quem acredita, sabe no que está acreditando.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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ELEIÇÕES EM SP

Os últimos debates envolvendo os candidatos à prefeitura de São Paulo, a maior e mais rica cidade do país, foram marcados por acontecimentos nada democráticos, tampouco republicanos. O caso da cadeirada envolvendo o candidato do PSDB e a agressão física feita por um assessor do prefeiturável Pablo Marçal são, sem dúvida, acontecimentos dignos de repúdio e condenação. Porém, é importante que a sociedade brasileira, especialmente o eleitor paulistano, reflita sobre o candidato que querem que seja vencedor nesse pleito. O fato de Marçal estar bem posicionado nas pesquisas, mostra que o cidadão de São Paulo o aprova de certa maneira. Os debates são um momento para a discussão respeitosa de ideias. A luta física deve ficar restrita aos ringues de boxe ou luta livre. A democracia merece um pouco mais de respeito e civilidade.

Willian Martins

Guararema

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AUSÊNCIA DE PUNIÇÕES CONCRETAS

Embora eloquentes e acertadas as declarações da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, acerca dos casos de violência que vem ocorrendo na campanha eleitoral em São Paulo e em outros locais, não houve menção alguma sobre casos específicos ou punições concretas. Estranho, pois no caso de São Paulo, as agressões verbais recorrentes e rasteiras do candidato Pablo Marçal, a cadeirada de José Luiz Datena e as cenas de pugilato – palavras da própria ministra – já são material muito bem documentado e mais do que suficiente para processar e punir culpados. Por que ainda não foi tomada nenhuma medida? Da mesma forma que o governo federal foi leniente com as queimadas, parece que o TSE faz o mesmo em relação a candidatos tóxicos. É preciso coibir essa violência logo, sem meias palavras.

Luciano Harary

São Paulo

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‘FIM ÀS BAIXARIAS’

Muitos eleitores paulistanos devem estar decepcionados e atordoados com a violência dos embates ou combates travestidos de debates eleitorais. Faltando apenas 11 dias do que deveria ser a festa da democracia, e depois de tantos pseudo debates, o clima parece ser de tensão e apreensão, com os ânimos exaltados, incompreensão, intolerância, raiva, ódio e desrespeito. A superficialidade e a rasura dos confrontos mais escondem do que revelam dos atores no palco, ringue ou rinha, jocosamente chamados de púlpito. A banalização dos chamados debates expôs a gravidade do momento carente de racionalidade, serenidade, seriedade e espírito público. O espírito cívico e a cidadania podem nos tirar do labirinto do extremismo e da radicalização, e evitar a repetição da destrutiva polarização e seu binarismo simplificador. Ainda espero e confio que os paulistanos demonstrem ser verdade as considerações do editorial O eleitor sabe o que quer (Estadão, 16/8, A3). Desejo mesmo que os bate-bocas, a cadeirada e o soco a que assistimos nos espetáculos deprimentes e abomináveis, especialmente na TV Cultura e no Flow, causem repulsa, e esta se expresse nas urnas. Me lembro da vitória histórica da assistente social, mulher e nordestina Luiza Erundina contra Paulo Maluf na eleição paulistana de 1988. As peculiaridades daquela eleição mostraram que esquemas políticos tradicionais e suas poderosas estruturas não são imbatíveis. A história pode trazer lições a quem estiver disposto a compor a sua história e seguir em frente. Seriedade em vez de banalidade pode elevar o nível da eleição e dar fim às baixarias.

João Pedro da Fonseca

São Paulo

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APOSTAS ONLINE

Conforme levantamento do Banco Central, 20% do dinheiro do Bolsa Família vai para as “bets”. Como elas não são regulamentadas, não pagam impostos no País. O previsto pelo governo para o ano de 2024 é transferir R$ 168 bilhões para os integrantes do programa, então temos R$ 33,60 bilhões jogados no ralo, sem retorno social e sem retorno com impostos. Puro suco de Brasil.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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BETS DEVASTADORAS

Na ânsia de resolver seus problemas de caixa – pois a gastança é maior do que a receita – o governo Federal liberou geral a participação da jogatina desenfreada no País. São as “bets”. Só agora perceberam que criaram um enorme problema causados pelos sites ilegais de apostas. Livre, leves e soltos, essas “bets” estão trazendo ruínas à famílias brasileiras. Jovens jogam, irresponsavelmente, as economias das famílias. Beneficiários do Bolsa Família, que recebem em média R$ 690 por mês, só em agosto, jogaram nessas plataformas cerca de R$ 3 bilhões via Pix, que não deixam rastros, e o estrago só é sentido quando falta comida na mesa. Percebendo que as “bets” são devastadoras de recursos e responsáveis pela destruição das famílias, o governo e o Congresso estão pensando como regular essa aberração. Na verdade, só pensando, pois, segundo consta, agora Inês é morta.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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‘POVO NÃO TEM CULPA’

Jogo é jogo. Deixar cinco milhões de beneficiários do Bolsa Família às custas do acaso é a prova cabal de que é um erro crasso. Desta faixa da população foram colocadas nas “bets” R$ 3 bilhões. O povo não tem culpa de ser ignorante, quem a tem é grande parte dos políticos que representa a ignorância. Estava certo Dom Pedro II que dizia que só deveria votar quem soubesse ler e escrever.

Mário Negrão Borgonovi

Petrópolis (RJ)

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BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

O Brasil é o dono da maior biodiversidade do planeta, no entanto, o País não se dá ao trabalho sequer de manter um inventário da sua riqueza. Quantas espécies foram extintas na última grande onda de incêndios? Quantas animais e árvores estão criticamente ameaçados de extinção? O que está sendo feito para proteger as espécies mais ameaçadas? Todas as ações de proteção de espécies amaçadas de extinção são feitas por organizações não governamentais, o governo não faz absolutamente nada nessa linha. O Brasil deveria criar leis de incentivo para ações de preservação e recuperação ambiental nos moldes das leis de incentivo à cultura. Tem muita gente interessada na preservação ambiental da biodiversidade brasileira, o País poderia receber muitos recursos, principalmente do exterior, se incentivasse e facilitasse essas iniciativas.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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ORIENTE MÉDIO

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou na ONU a disposição do Irã em resolver o impasse nuclear com as potências ocidentais. Ele afirmou que o Irã está pronto para dialogar com os signatários do acordo nuclear de 2015. Este acordo havia imposto limites ao enriquecimento de urânio e ao estoque do Irã, limites que o país ultrapassou, enriquecendo urânio a níveis que possibilitam a produção de armas nucleares. Atualmente, os países ocidentais estão céticos quanto à viabilidade de um acordo mais abrangente sobre o programa nuclear iraniano. Não é sem motivo. As relações se deterioraram significativamente devido ao apoio do Irã ao ataque do Hamas a Israel e à sua aliança com a Rússia na guerra na Ucrânia. Além disso, o Irã facilitou negociações secretas para transferir mísseis aos rebeldes houthis no Iêmen, indicando um aprofundamento dos laços com Moscou. A questão crucial é: os verdadeiros detentores do poder no Irã permitiriam que Pezeshkian cumprisse suas palavras?

Jorge A. Nurkin

São Paulo

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ISRAEL

Mas vamos apenas supor que os serviços secretos de Israel sempre souberam do que o Hamas intentava fazer no 8 de outubro de 2023. Ora, porque os pagers e walkie-talkies impregnados do Hezbollah já haviam sido preparados e planejados há anos, por Israel. Ora, porque fica difícil acreditar que os serviços secretos de Israel, modelo de eficiência e de boa preparação em seus urdidos estratagemas, houvesse preparado os explosivos pagers e, enquanto aguardavam um motivo suficiente para explodí-los, tivessem se descuidado a ponto de não perceber o que, parece, era tramado em imensos tons e ruídos pelo Hamas. Mas vamos apenas supor que Benjamin Netanyahu já tivesse tudo planejado e arquitetado, faltando apenas o motivo adequado e suficiente. Ora, teorias da conspiração sempre existiram, não é mesmo? E então, afinal, como alguns reféns poderiam modificar o que se tramou há tanto? Não, libertação dos reféns só depois que as teorias da conspiração seja cumpridas, e Netanyahu obtido seu sucesso.

Marcelo Gomes Jorge Feres

Rio de Janeiro

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‘BRINCAR DE GUERRA’

Esses senhores da guerra que passam suas vidas ameaçando apertar botões para destruir supostos inimigos, se tivessem que administrar uma casa, uma família com tudo o que isso significa, certamente não teriam tempo para brincar de guerra e poderiam usufruir de uma realidade melhor.

Vera Bertolucci

São Paulo