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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
8 min de leitura

Venezuela

Eleição fraudulenta

As eleições na Venezuela no domingo passado foram notadamente fraudadas. A demora na apresentação das atas das votações, a falta de transparência na apuração e os constantes obstáculos impostos para que a oposição fosse impedida de vencer, apesar da enorme vantagem diante de Nicolás Maduro, indicada por pesquisas prévias, são fatores determinantes disso. Uma nova onda de emigrações de venezuelanos se avizinha. Pobre Venezuela!

Jorge Spunberg

São Paulo

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Farsa venezuelana

Entre as várias distrações do domingo, além da Olimpíada e da corrida de Fórmula 1, fomos brindados com o espetáculo “cívico democrático” das eleições na Venezuela. Correta estava a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, em não participar desta verdadeira pantomima, assim como alguns países sul-americanos que denunciaram a farsa venezuelana – ao contrário do Brasil conivente, uma vez que, apesar do “susto”, o presidente Lula enviou seu serviçal ideólogo Celso Amorim para chancelar a lisura e remover quaisquer dúvidas de manipulação do pleito eleitoral do país onde um dia afirmou haver “excesso de democracia”. Pois bem, Maduro venceu com 51,2% da votação em que os mapas das seções são material sigiloso inacessível – talvez por cem anos, como está em moda aqui, no Brasil. Ou será que a maior parte dos cidadãos do Brasil pensante algum dia acreditou que uma caterva quadrilheira que domina toda a estrutura venezuelana do Judiciário, do Congresso e das Forças Armadas iria entregar de mão beijada o poder para a oposição, deixando de se refestelar com as benesses proporcionadas por um Estado corrupto?

Alberto Mac Dowell Figueiredo

São Carlos

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Era o esperado

Na Venezuela, podem até recontar os votos. Com candidatos proibidos de concorrer, mais de 5 milhões de venezuelanos no exterior impedidos de votar e a supervisão de “assessores especiais” como o brasileiro, o resultado não poderia ter sido outro. Nem com reza brava...

José Guilherme Beccari

São Paulo

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Rejeição

Nicolás Maduro roubou descaradamente a eleição da oposição, em mais uma farsa vergonhosa de sua ditadura destruidora. Espero que todos os países sul-americanos rejeitem sua falsa vitória.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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A resposta brasileira

Brasil vai na contramão de países vizinhos e silencia sobre suspeitas em eleição na Venezuela (Estadão, 29/7). Mais uma vez, é preciso enfatizar que não é o Brasil democrático, que certamente representa boa parte da população, que silencia sobre as suspeitas de fraude na eleição da Venezuela. Este lamentável fato diz respeito ao Brasil alinhado com a ditadura de Maduro, representado por Luiz Inácio e seus fiéis apaniguados, que provavelmente estão engolindo um sapo com um amargo chá de camomila.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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Nova ordem

A Venezuela é um importante aliado geopolítico e estratégico da Rússia e da China nesta nova ordem mundial, por causa do petróleo. O país andino tem recebido treinamento e apoio militar com caças e baterias antiaéreas. Nos últimos dez anos, durante o governo de Maduro, o PIB do país caiu cerca de 75% e quase 8 milhões de pessoas abandonaram a Venezuela. Essa diáspora, aliada à desesperança no futuro, fará com que mais jovens estejam decididos a deixar o país e tornar-se refugiados no exterior, após o contestado resultado da eleição presidencial.

Luiz Roberto da Costa Jr.

Campinas

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Congresso Nacional

Legislatura ‘medíocre’

Em 2025 o Estadão completará 150 anos. Isso, por si só, já é um feito em tempos de notícias instantâneas. Mas o que o diferencia são as análises de diferentes esferas, em especial os editoriais e os artigos de economistas e demais profissionais das Comunicações. Em relação ao editorial Uma legislatura medíocre (27/7, A3), ouso pedir a este importante órgão formador de opiniões que assuma o papel que outrora os jornais tinham, de promover campanhas em prol do progresso do País. Será que é impossível criar uma escola para políticos, por onde os homens públicos deveriam passar e ser aprovados para assumirem tão grande tarefa, que é a de influenciar, para o bem ou para o mal, todos os aspectos da vida cotidiana de seus eleitores?

Jane F. P. F. Bedran de Castro

Araçatuba

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘VERGONHOSO’

Lula vergonhoso. Itamaraty vergonhoso. Brasil, o país da vergonha. Até às 11 horas e 30 minutos da manhã desta segunda-feira, 29/7, o Brasil era o único país importante das Américas que ainda não havia se manifestado sobre a fraude nas eleições venezuelanas. Nenhuma surpresa. O Brasil, sob a administração petista, é uma vergonha atrás da outra. A palavra deve ser repetida quantas vezes for preciso, até que o povo brasileiro, inclusive aquele que faz o L, sinta vergonha de ser brasileiro e se manifeste contra este desgoverno.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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‘TRISTE FESTA’

Parabéns Nicolás Maduro pela vitória nas suas urnas. Pena que grande parte de seu país e a democracia não vão participar de sua triste festa.

Carlos Gaspar

São Paulo

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AMORIM EM CARACAS

O que Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República, foi mesmo fazer na Venezuela?

Luiz Frid

São Paulo

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ELEIÇÕES VENEZUELANAS

O ditador venezuelano Nicolás Maduro venceu a eleição democrática fechando as fronteiras do país e desconvidando observadores internacionais para acompanhar o pleito, mas o parça Celso Amorim, assessor especial do companheiro Lula da Silva, encontrou caminho livre e não viu nada de anormal. Também pudera, na Venezuela ditatorial reina a mais pura, doce e singela democracia.

Jose Alcides Muller

Avaré

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‘FAZ DE CONTA’

Fraude eleitoral. O resultado das eleições presidenciais na Venezuela foi, sem dúvida, algo de fraude por parte do governo chavista. A insatisfação da população contra o regime é notória e ficou mais do que evidente a falta de transparência no pleito e na apuração. Os países latino-americanos, especialmente o Brasil, devem se posicionar firmemente contra o resultado proferido pela Justiça Eleitoral venezuelana. Não foi autorizada a participação de observadores internacionais independentes e a própria apuração foi suspeita. Infelizmente, a democracia no país vizinho é um verdadeiro faz de conta. Sofremos todos, especialmente aqueles que ainda vivem sob o regime de Nicolás Maduro.

Willian Martins

Guararema

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‘JOGO DE CENA’

O resultado das eleições na Venezuela no domingo passado é uma farsa desavergonhada e manipulada do ditador Nicolás Maduro, que usa de qualquer artifício para se manter no poder. O faz de conta das eleições para mostrar ao mundo que estava dentro das regras democráticas foi mero jogo de cena. Triste para a população venezuelana que vai continuar sob a tirania de um homem sem escrúpulos, absolutamente bestial, apoiado pela esquerda brasileira.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

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VITÓRIA DE MADURO

O ditador venezuelano Nicolás Maduro teve sua vitória para o terceiro mandato garantida pela sua marionetável – posto que por ele nomeada e controlada – Justiça eleitoral, que divulgou uma vitória apertada com 51,2% dos votos, sem checagens por parte de agentes da oposição. Tudo não passou de um show, talvez mais organizado que o da iluminada – e de gosto duvidoso – abertura dos jogos olímpicos em Paris. Ao contrário deste, no entanto, foi responsável por vários estragos: um deles ao prestígio de pelo menos um dirigente, Lula da Silva, que garantiu, como resultado de encontro com Maduro há menos de um ano, que o pleito seria limpo e respeitador da vontade popular; outro à credibilidade do sistema de apuração eleitoral brasileiro, quando o autocrata mencionou o fato, às vezes também ventilado por aqui, de que as urnas eletrônicas brasileiras não são auditáveis; finalmente, acima de tudo, à própria democracia, ferida de morte pelas manobras suspeitas visando obter a todo custo a vitória, e passando ao largo da lisura e inclinação popular. Resta agora esperar pela reação oficial do governo brasileiro. Será ela caracterizada pelo apoio explícito a toda esta engenharia eleitoral, o que levará o Brasil à condição de alinhamento a um regime contrário aos seus princípios constitucionais? Ou de crítica àquele processo de sufrágio, como se posicionaram vários chefes de Estados sul-americanos?

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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‘EMPECILHO DE SEMPRE’

Ainda que pairem enormes suspeitas e desconfianças sobre a vitória de Maduro, não restam dúvidas de que o controle do poder há 24 anos dá ao ditador, de saída, boa margem de votos, justamente daqueles que, acomodados nos empregos oficiais, não desejam mudanças, afinal, devem ser os únicos que estão contentes com a situação. É o empecilho de sempre para por fim às ditaduras.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

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‘FESTA DA DEMOCRACIA’

A eleição eivada de nulidades que ocorreu na Venezuela é apenas mais um exemplo de como a democracia tem sido manipulada para atender os interesses de todo tipo de criminosos. Vladimir Putin não alcançou o poder por meio de uma revolução sangrenta, mas foi eleito, assim como Nicolás Maduro e tantos outros líderes políticos que aprenderam a roubar com as cartas do regime democrático. A democracia se transformou em uma plataforma para levar ao poder todo tipo de criminosos, corruptos e incompetentes que arruinam seus países e batem no peito dizendo que foram eleitos democraticamente. Está na hora do mundo rever os seus conceitos, tirar a democracia de seu pedestal de ouro. O sistema eleitoral se tornou uma avenida para que criminosos alcancem o poder e não saiam nunca mais. Depois de dar um golpe de estado fracassado, Donald Trump já avisou que se os americanos votarem nele nunca mais terão que votar na vida. Segue o baile da festa da democracia.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘HOMBRE DE SUERTE’

O sr. Maduro é um hombre de suerte, pois em 11 anos de governo ininterruptos nunca apareceu um sniper, como no comício do Trump. Motivos há.

Tania Tavares

São Paulo

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IRMÃO MAIS VELHO

Quando pequeno, em caso de um conflito na escola, a saída mais diplomática era dizer para o opositor: “Vou chamar meu irmão mais velho”. Tudo resolvido, pois o irmão era grande e forte. Voltando à realidade das eleições na Venezuela: Maduro já chamou dois irmãos pra lá de poderosos, China e Rússia. Vai contestar o resultado?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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PETROBRAS

A menina dos olhos de ouro do presidente Lula é sem dúvida a Petrobras. Em um ano e meio de governo 3, Lula e sua tigrada nada aprenderam quando, lá atrás, de 2003 a 2016, quase levaram à bancarrota a petrolífera. Na verdade, o demiurgo nomeia e destitui seus presidentes que não seguem suas ordens para, com sua eterna ideia populista, não reajustar os preços dos combustíveis. Pelas suas peripécias corruptas, conheceu a prisão de Curitiba quando foi alcançado pelo Petrolão. Também não se pode esquecer das corrupções incríveis e deploráveis sobre as refinarias de Pasadena e Abreu e Lima. Resumo: nada aprendeu e ainda deve piorar. Afinal, a PTrobras é nossa, diz ele. Quem viver verá.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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DISSOCIAÇÃO DA REALIDADE

Em evento tumultuado, PSDB oficializa Datena como candidato (Estadão, 28/7, A10). Nem mais lembrava da existência dos tucanos, autoescorraçados que foram do cenário político brasileiro, devido a lesivos membros internos do naipe de um João Dória e Aécio Neves. A unção, agora, de José Luiz Datena como candidato a prefeito da capital paulista apenas reforça a dissociação da realidade incorporada ao partido. Lamentável.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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PSDB

No evento que oficializou no sábado passado, 27/7, o nome do apresentador José Luiz Datena como candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro, o presidente nacional do partido tucano, Marconi Perillo, disse que “o PSDB não é um partido qualquer. É uma grife”. Diante de sua declaração, causa espécie observar que o partido do qual saíram grandes nomes do cenário político nacional, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Franco Montoro, Geraldo Alckmin, Mário Covas, entre outros, agora aposta suas fichas em Datena, que tem o histórico de ter feito forfait em nada menos que quatro eleições (duas municipais e duas para o Senado), e de ter passado por nada menos do que dez partidos. PSDB, quem te viu, quem te vê.

J. S. Decol

São Paulo

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ATROPELADO POR MOTORISTA DE PORSCHE

Jovens ricos saem à noite pelas ruas do Brasil com seus carrões de luxo para matar pobres de motos, bicicletas ou que estão a pé. Advogados caros evitam que sejam condenados pelos assassinatos.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre