Economia
Política monetária
Que frase o sr. Lula da Silva vai usar agora contra o presidente do Banco Central, sr. Gabriel Galípolo, com o aumento da Selic para 13,25%?
Tania Tavares
São Paulo
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Novo incentivo
Então, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia mais um aumento da já elevada taxa Selic, o governo planeja despejar mais dinheiro no mercado (Com popularidade em baixa, Lula quer ampliar crédito ao trabalhador, 30/1, B1)? Suponho que o Banco Central não consiga enxugar inundações.
Pedro Paulo Prado
São Paulo
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Consignado
Tudo em nome da popularidade. O governo, endividado, quer que os trabalhadores também façam companhia a ele nesse enrosco. Os grandes vencedores, com essa medida, serão só os bancos e o governo, enquanto as dívidas ficarão com os de sempre.
Nelson Falseti
São Paulo
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Cartão de crédito
Segundo o Banco Central, em dezembro de 2024 os juros do cartão de crédito chegaram a 450,5%. E depois dizem que é a taxa Selic que prejudica a economia. Juro nessa altura é pior do que a ameaça de que a saúva poderia acabar com o Brasil.
Paulo T. Juvenal Santos
São Paulo
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Alimentos
Desperdício de comida
Os dados de desperdício de alimentos, levantados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e avaliados pelo editorial Uma boa discussão desperdiçada (29/1, A3), são alarmantes. Em casa limpa-se o prato e raspam-se as panelas. Todo alimento preparado é guardado para refeição posterior e as datas de validade são monitoradas constantemente. O lixo é destino raro e, ainda sim, se cru vai para a composteira. Por esse parâmetro, se 61% é jogado fora, tem gente por aí descartando quase todo o alimento que adentra suas casas.
Adilson Roberto Gonçalves
Campinas
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Cargo público
Perda de autoridade
O artigo Reconstruir a autoridade do Estado (29/1, A4), do advogado Nicolau da Rocha Cavalcanti, deveria ser distribuído e lido por todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e demais integrantes da magistratura do País, todos os parlamentares do Congresso, todos os membros do governo Lula, enfim, todas as autoridades e pessoas em cargos públicos do Brasil. E também pelos assessores e pessoas próximas dessas autoridades.
Jane Araújo
São Paulo
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COP-30
Telhado de vidro
Cada país tem seus interesses próprios, e seria ingênuo ignorar que eles não estarão refletidos nas discussões da COP-30. O Brasil, que nem sequer teve a competência de criar uma Autoridade Climática até o momento, ou decidir pela exploração ou não do petróleo da Margem Equatorial, e, pior, que tem um histórico de destruição crescente e até agora incontrolável da Floresta Amazônica, com certeza terá um enorme telhado de vidro na COP em Belém. Junte-se a isso um governo federal ineficiente, populista, isolado e protegido da realidade em Brasília, com devaneios de suposta liderança internacional e que acha que sua progressiva queda de popularidade não se deve a sua tragicômica incompetência, mas apenas a problemas de comunicação. Está montado o palco perfeito para um lamentável espetáculo de falatório vazio, promessas sem conexão com a realidade e que podem constituir ameaças reais ao setor produtivo nacional, além da exposição, nua e crua, de nossas mazelas para o mundo todo.
Fernando T. H. F. Machado
São Paulo
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São Paulo
Soluções para enchentes
A análise feita pelo paisagista Ricardo Cardim sobre as recentes enchentes na cidade de São Paulo (Caos foi resultado de escolhas ruins de sucessivas gestões, 28/1, A13) sugere aumentar o plantio de árvores de grande porte nas ruas, vagas de carros, florestas urbanas, jardins de chuva, não citando a solução via piscinões, cuja eficiência verifica-se no esquecido caso do Pacaembu. O fato é que todas as soluções sugeridas, embora simpáticas, ainda não têm o grau de eficiência conhecido no combate contra enchentes, inviabilizando por ora grandes investimentos nelas.
José Elias Laier
São Carlos
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
AUTENTICIDADE
Realmente o marqueteiro Sidônio Palmeira é um craque da comunicação e conseguiu que o presidente Lula desse uma entrevista sem falas homofóbicas, etarismo, piadas do tiozão do Zap, piadas machistas e opiniões que causam transtornos na economia. Só tem um problema: peca pela falta de autenticidade. Parabéns.
Vital Romaneli Penha
Jacareí
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VIVER A VIDA
Não sei se o presidente perdeu o gosto pela política ou se ele percebeu que deveria viver a vida e dar mais atenção a sua esposa que é uma mulher mais nova que ele, cerca de 20 anos. Faz toda diferença ter 58 e 79 anos. Às vezes penso que Lula até hoje só viveu para os outros. Todo poder, influência e dinheiro deveria ser usado para gozar a vida viajando e desfrutando dos prazeres dela. Quando vejo um Lula cansado, e sem pique para sair às ruas, começar tudo outra vez sofrendo a pressão do partido, fica claro que todos, sem exceção, dependem de Lula para viver, e por isso não se veem sem a muleta. Independente de gostar ou não de Lula, acho que passou da hora do presidente ir deixando o poder para outros e viver a sua vida. Ou é proibido tomar decisões pensando em si?
Izabel Avallone
São Paulo
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BAGUNÇA IGUAL
As últimas notícias comprovam que a tigrada petista não quer largar o osso. José Dirceu, lulista condenado, volta triunfante para galgar a presidência do famigerado PT. Janjapalooza e G-20, por meio da imposição da primeira-dama Janja, conseguiu gastar cerca de R$ 83 milhões nos dois eventos – e mesmo assim, dizem que Janja não faz parte oficial do governo. Já Gleisi Hoffmann, a narizinho, será nomeada ministra da Secretaria-Geral da Presidência – aquela que sabendo dessa possibilidade, deu início à adulação do ministro Taxadd, que sempre o combateu e afrontou. É aí que esconde a artimanha da ministra da guerrilha. Além, é claro, das lambanças do Pix. Na verdade, só mudam as moscas, mas a bagunça continua a mesma.
Júlio Roberto Ayres Brisola
São Paulo
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PRAZER DE ERRAR
Lula parece ter prazer de errar. Neste momento conturbado de um governo perdido, com uma oposição que é maioria no Congresso e de olho nas trapalhadas petistas, conforme informa a imprensa, agora Lula quer indicar para Secretaria-Geral da Presidência a intempestiva de língua ferina Gleisi Hoffmann, que, certamente, fará o Planalto vai colher mais confusão e tempestade. Além de provável crise política, com o qual levará mais perturbação ao mercado, enquanto a perspectiva para a economia este ano é de pessimismo. Nem o marqueteiro indicado para a área de comunicação como salvador de todos os males deste governo, Sidônio Palmeira, será capaz de segurar Gleisi, hoje, presidente do PT.
Paulo Panossian
São Carlos
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FERNANDO HADDAD
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está sendo questionado não apenas pela oposição, como também por integrantes do próprio governo. O chamado fogo amigo. Convém lembrar o histórico do ministro. Foi considerado o segundo pior prefeito de São Paulo – pior do que ele só Celso Pitta. Foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma, e por lá não deixou nada de significativo. Perdeu a eleição para Geraldo Alckmin no primeiro turno, o que nunca havia acontecido na eleição paulista. Lula estava inelegível e ele aceitou ser o poste de Lula. Perdeu para um deputado do baixo clero. Não entendo por que o espanto em descobrir agora que ele é fraco como ministro da Fazenda. De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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ALTA CRESCENTE
Com a alta crescente dos preços da alimentação sob o irresponsável desgoverno Lula, a população vai acabar chupando o bagaço em vez de beber o suco de laranja. Pobre Brasil.
J. S. Decol
São Paulo
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BANCO CENTRAL
“Pau que dá em Chico dá em Francisco”, não é Lula? E agora, sem o Campos Neto pra jogar pedra, o que você vai fazer? Tirar o chapéu para Gabriel Galípolo, ou demitir o cidadão?
Roberto Solano
Rio de Janeiro
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CONTAS PÚBLICAS
Não sei quem assessora o presidente Lula na economia, mas enquanto o Banco Central eleva o piso dos juros (para frear a economia e desestimular a inflação), o presidente e seu ministro da Fazenda estimulam o consumo com mais aberturas para empréstimos consignados. E nem pensam em cortar despesas públicas. Obviamente isso não vai dar certo.
Ademir Valezi
São Paulo
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ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU), criada em outubro de 1945, tinha como propósito evitar os horrores verificados ao longo da Segunda Guerra Mundial, o conflito mais sangrento da história da humanidade até hoje. Criou, para isso, dispositivos mais eficientes que os da sua antecessora, a Liga das Nações, que foi incapaz de manter o equilíbrio internacional após a grande guerra de 1914-1918. É financiada por contribuição dos países membros e atua também, entre outras áreas, no socorro a tragédias humanitárias. A guerra da Coréia, iniciada em 1950, contou com tropas de mais vinte países comandadas pela Organização – em sua primeira intervenção real – para lutar pela parte Sul, contra a do Norte, apoiada pela China. O território continua até hoje dividido, mas sem combates, apenas com cessar-fogo, o que significa que, tecnicamente, as duas continuam em guerra. Pode-se afirmar que a partir de então a ONU acumula fracassos na execução de sua missão, na medida em que antagonismos com potencial de crescimento prosseguem, como, por exemplo, a atual movimentação sangrenta na República Democrática do Congo, ocorrendo, na verdade, há décadas, sem perspectiva de interrupção por ação da entidade. São inevitáveis, então, indagações do tipo: para que serviu em termos práticos a ONU até hoje? Não estará precisando de uma oxigenação urgente na sua composição e modo de atuação? Esse é o dilema de uma entidade que deve zelar pela manutenção da paz e harmonia internacional.
Paulo Roberto Gotaç
Rio de Janeiro
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NOBEL DA EDUCAÇÃO
O professor de escola pública do interior do estado do Espírito Santo Helder Guastti foi um dos 50 finalistas do Global Teacher Prize, prêmio considerado o Nobel da Educação. Tal indicação merece ser comemorada entre nós, pois revela a importância da educação em todo o nosso país.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro