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Oscar 2025

‘Nós vamos sorrir’

Domingo de carnaval, povo nas ruas em clima de final de Copa do Mundo, se divertindo, torcendo, vibrando. Euforia total. O Brasil ganha seu primeiro Oscar na categoria Melhor Filme Internacional. Simplesmente apoteótico! Walter Salles, Fernanda Torres, Selton Mello e companhia mostraram ao mundo nosso talento, comprovando que sabemos fazer cinema de qualidade. “Nós vamos sorrir. Sorriam!”, disse Eunice Paiva, mulher firme e forte, a protagonista de Ainda Estou Aqui. Esse é o Brasil que precisamos resgatar, com alegria e arte.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

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Orgulho nacional

A conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional pelo filme Ainda Estou Aqui é uma vitória histórica, que destaca o talento brasileiro e a importância de relembrarmos nossa história. Orgulho nacional!

José Ribamar Pinheiro Filho

Brasília

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Página da História

A conquista do Oscar pelo filme brasileiro Ainda Estou Aqui consagra o nosso cinema no mais cobiçado prêmio internacional, mas tem muito mais. Quis o destino que o filme retratasse um dos momentos mais trágicos que o Brasil viveu justamente quando se discute a condenação de gente que conspirou inquestionavelmente para nos levar de volta àquela página triste da nossa história. Meus cumprimentos ao cinema nacional!

Abel Pires Rodrigues

Rio de Janeiro

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Esperançosos

Ainda estamos emocionados com a conquista da estatueta do Oscar de Melhor Filme Internacional, e esperançosos de que o brevíssimo discurso de Walter Salles seja o prenúncio de que logo mais estaremos novamente nessa posição de destaque, com tantas histórias nacionais que podem se tornar filmes brilhantes. O único óbice é que não seja uma continuação, Ainda Estou Aqui 2, em alusão ao atual mandatário do País, a quem desejamos férias e descanso merecidos a partir de 2027.

Renan Pinto

São Paulo

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Congresso Nacional

Benefícios no Senado

O Estadão de 2/3 (A9) noticiou um aumento de 22,19% no auxílio-alimentação dos funcionários do Senado, que agora receberão R$ 1.784,42 por mês, além do aumento no “cotão” dos senadores, para custeio do mandato (serão R$ 4,9 milhões por ano). Enquanto isso, o mesmo Congresso aprova um reajuste de apenas 7,5% para o salário mínimo de 2025, mantendo milhões de brasileiros com rendimentos irrisórios. O discurso de austeridade se aplica apenas ao povo? Até quando aceitaremos privilégios escandalosos como estes pagos no Senado? Que tal seguirmos a Grécia Antiga, quando políticos legislavam pelo bem comum, sem remuneração estatal? Nós, brasileiros, temos de abrir os nossos olhos e decidirmos muito bem em quem votar.

Gilberto Oliveira

Cotia

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Mais que o mínimo

É para arruinar o dia de qualquer um ver o escárnio com que os brasileiros são tratados por suas elites. O Estadão de domingo nos informou que o presidente do Senado, na véspera do carnaval, aumentou a cota parlamentar dos senadores para R$ 4,9 milhões por ano, além do auxílio-alimentação para todos os funcionários da Casa em 22,19%, para R$ 1.784,42 por mês – isso mesmo, mais do que o salário mínimo com que os reles mortais devem sobreviver todo mês para fazer frente a todas as suas despesas. E a cereja do bolo: Davi Alcolumbre vai premiar alguns servidores do Senado com um dia de folga a cada três dias úteis trabalhados, podendo esse dia de folga ser vendido, convertendo-se em verba indenizatória, emulando o que ocorre em outras carreiras do serviço público. Quanto tempo os prezados leitores acreditam que demorará para todos os demais servidores requererem, por isonomia, esse mesmo benefício? E isso no exato momento em que gastam-se tempo, papel e bites para clamar por redução das despesas.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

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Um país rico

Às vésperas do feriadão de carnaval o presidente do Senado aprova para os servidores do alto escalão daquela Casa um penduricalho salarial semelhante ao que já é pago no Poder Judiciário. É isso aí, se o Judiciário pode, por que os demais Poderes não podem? Daqui a pouco vai ser na Câmara dos Deputados, e por aí vai. Nada como um país rico, não?

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

MUDANÇAS NECESSÁRIAS

Muito pertinente o editorial O bem-vindo ocaso de Lula e Bolsonaro (Estadão, 3/3, A3), mas não podemos esquecer a necessidade de renovar a atual geração de políticos no Congresso Nacional, que sem a reforma eleitoral só sairão do poder depois de viverem 100 anos. Continua inevitável a criação de um novo centrão a cada gestão, que continuará a comandar as falcatruas e a reeleição de seus caciques.

Luiz Frid

São Paulo

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AGRESSIVIDADE

Presidente Lula, quando um ministério faz o que dele se espera, não há necessidade de ser agressivo. Basta mostrar serviço que funcione para a população.

Tania Tavares

São Paulo

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POPULARIDADE DE LULA

Samuel Pessôa cita duas possíveis causas na piora da popularidade de Lula. Uma conjuntural e outra estrutural. A conjuntural diz respeito a elevação dos preços dos alimentos, enquanto a estrutural está vinculada ao pacote econômico, benefícios sociais e crescimento da renda. Mas a percepção do eleitor mudou, ele está mais crítico e menos fiel. Ambas as causas apontam para a queda, mas um governo preocupado com a popularidade acaba esquecendo do seu papel, que é governar. Quaisquer que sejam as causas, o fato é que esse governo vem mostrando fracasso e desânimo e, por isso, vários partidos já querem desembarcar. O diagnóstico da comunicação estava errado. Certa é a percepção da população que se sentiu traída por confiar em um governo que não honrou suas promessas.

Izabel Avallone

São Paulo

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INFLAÇÃO

Presidente Lula da Silva, a atuação do Banco Central impede que a inflação atinja o dobro da que temos. Se este aumento acontecer, – a autarquia não consegue segurá-la se a parte fiscal não tiver juízo – perderemos não só a eleição, mas também o legado do Plano Real e a nossa democracia.

Cássio Mascarenhas de Rezende e Camargos

São Paulo

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INESQUECÍVEL

Ainda Estou Aqui trouxe para o Brasil, finalmente, o primeiro Oscar. E poderia ter sido na categoria principal, Melhor Filme, porque Anora, o vencedor, é daqueles filmes que ninguém vai lembrar ou vai querer rever no futuro. Ainda Estou Aqui é inesquecível. Anora é esquecível.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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DEMONSTRAÇÃO DE BRASILIDADE

Arrepiante a manifestação do público no sambódromo da Sapucaí ao saber da conquista do Oscar para Ainda Estou Aqui, como Melhor Filme Internacional. Foi uma demonstração de brasilidade há muito tempo não vista em nosso País. Um banho de água fria naqueles políticos que protegem golpistas, clamam a ditadura, exaltam Carlos Brilhante Ustra e ostentam a bandeira norte-americana com palavras de ordem, como: Save America e Make America Great Again.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

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GUERRA NA UCRÂNIA

Considero boas as notícias do cada vez mais maluco Donald Trump que mostram o equívoco dos americanos que o elegeram, mesmo condenado, para mais um mandato na Casa Branca. Assessorado ou assessor, sabe-se lá, do deslumbrado Elon Musk, o bilionário que acha que o poder na Terra é pouco pra quem mira Marte, Trump vai de mal a pior. Volodmir Zelenski, que é um gigante, tem de enfrentar gorilas como Putin e Trump. O presidente da Ucrânia tem mostrado uma resiliência e um jogo de cintura de tirar o chapéu. Felizmente, a Europa está ao lado dele. Assim como todos os humanos que ainda merecem ser chamados de gente neste final de tempos.

Jane Araújo

Brasília

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DUPLA DE DESTRUIDORES

O MAGA (Mais Arrogante Governante da América), Donald Trump, continua fazendo seu jogo de ganha-ganha em parceria com Vladimir Putin e coloca a quase morta Ucrânia sob a proteção da União Europeia, sem recursos para se defender. O bravo Volodmir Zelenski tem de se humilhar mais ainda, de pires nas mãos, suplicando ajuda ao MAGA, vendendo o que não pode e dividindo a Ucrânia com os russos. Quem serão as próximas vítimas dessa dupla de destruidores? Estônia, Letônia, Lituânia, Finlândia? Aguardemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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NOVA MISSÃO DE TRUMP

A nova missão de Donald Trump, depois da MAGA (Make America Great Again) e a MARGA (Make Russia Great Again), em português poderia ser amarga, mas em inglês será bitter.

Nelson N. Ferraz

São Paulo

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ACORDO DE PAZ

Na minha opinião, o único acordo de paz viável para a guerra entre a invasora Rússia e a invadida Ucrânia é a Rússia se retirar do território ucraniano e pedir desculpas pelas mortes dos cidadãos ucranianos. Qualquer outro acordo seria um sinal verde para a Rússia e para os EUA se acharem no direito de invadir e conquistar territórios que não lhe pertencem.

Maria Carmen Del Bel Tunes

Americana

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