‘Estadão’, 150 anos
Tradição viva
É com grande admiração e emoção que presto homenagem ao nosso Estadão, que completa 150 anos de história e excelência no jornalismo. Este diário não é apenas um veículo de comunicação, mas também uma companhia ao longo de gerações, acompanhando a trajetória da minha família desde meados da década de 1960, quando meu pai iniciou a assinatura da qual sou herdeiro e a mantenho até hoje. O Estadão fez parte da minha infância, adolescência e vida adulta, sendo testemunha dos acontecimentos que moldaram o Brasil e o mundo. Suas páginas trazem mais do que notícias: trazem conhecimento, reflexão e compromisso com a verdade. O aniversário é do Estadão, mas quem ganha o presente somos nós, leitores, com o incrível caderno comemorativo do sesquicentenário publicado no sábado (4/1, E1-E48), que nos permite revisitar a rica trajetória deste jornal que se confunde com a história do País. Que venham muitos anos mais, levando informação de qualidade e mantendo viva a tradição que tanto nos orgulha.
Antonio Pereira de Moraes Neto
Itu
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O mais destemido jornal
A publicação do magnífico caderno especial conta, de maneira sintética e incontroversa, a incrível coerência de conduta que marcou a longa existência do mais destemido jornal do Brasil na defesa intransigente dos princípios da liberdade em todos os campos da vida humana. O Estadão é dono do mais rico patrimônio moral da imprensa brasileira.
José Pastore
São Paulo
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Imprensa forte
Gostaria de parabenizar o jornal O Estado de S. Paulo pelos 150 anos. Uma história construída com muito trabalho, inovação e comprometimento com a informação e o caminhar republicano brasileiro. Tenho a certeza de que tudo isso é fruto de muito empenho da família Mesquita e de todos que fazem parte da equipe do Estadão. A democracia depende de uma imprensa forte, competente e de qualidade, e vocês têm trabalhado fortemente nesse processo.
Paulo Hartung,
presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)
São Paulo
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Importância para o Brasil
Parabéns à direção, acionistas, jornalistas e colaboradores do Estadão pelos 150 anos de existência e luta pelos ideais de liberdade e responsabilidade, sempre de forma coerente com seus valores, independentemente das pressões políticas e de outra ordem, o que garante sua confiabilidade. Como leitor do jornal há 75 anos e articulista eventual, associo-me à festa de aniversário do jornal com grande alegria. Segundo estudo da consultoria Une, só há 90 empresas familiares com mais de cem anos no Brasil, e o Estadão já ultrapassou essa marca há meio século, o que é mais um testemunho da sua importância para o Brasil.
Mario Ernesto Humberg
São Paulo
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Referência para gerações
Em nome de toda a equipe do Giraffas, parabenizamos o jornal O Estado de S. Paulo pelos 150 anos de história. Esse marco reflete o compromisso inabalável com a informação de qualidade e a promoção de uma imprensa livre e responsável, valores essenciais para a sociedade brasileira. Ao longo de sua trajetória, o Estadão se tornou uma referência histórica que inspira e impacta gerações, contribuindo para uma sociedade mais informada, crítica e participativa. Parabéns ao Estadão e a toda a equipe pela brilhante trajetória.
Carlos Guerra,
presidente do Giraffas
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São Paulo
Vacina contra a ignorância
Todas as manhãs, por volta das 5h30, saio à rua com a minha cachorrinha para o nosso passeio matinal. Comigo, saquinhos para a limpeza e o meu exemplar de O Estado de S. Paulo, que recebo da portaria do prédio e do entregador que, na sua motocicleta durante a madrugada, distribui o jornal aos assinantes aqui de Sorocaba. Passeando, já leio a Coluna do Estadão, na página A2, e os editoriais da página A3. Ler o Estadão é uma vacina contra a ignorância, o autoritarismo, o radicalismo. Ler o Estadão, físico e digital, é um estímulo à boa política, aos ideais republicanos, à boa cidadania. Não viverei até os 200 anos de O Estado de S. Paulo, mas sei que o jornal estará presente em 2075 com os mesmos valores e mensagens que fazem com que eu seja assinante há quase duas décadas. Parabéns e obrigado, Estadão!
Edson Shitara
Sorocaba
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
GESTÃO LULA
O governo Lula acabou com o teto de gastos do governo de Michel Temer e o substituiu pela reforma tributária, criando o IVA, que pode chegar a 28% e ser o recordista mundial. A dívida pública está próxima dos 85% do PIB, a inflação batendo nos 5%, o dólar ultrapassou a barreira dos R$ 6 e a taxa de juros está nas alturas, com tendência a subir, apesar daquele rapaz do Banco Central ter ido descansar. Lula 3 é uma piada de mau gosto, o que fez com que até Gustavo Lima, um cantor, se lançasse como candidato à presidência da República.
Jose Alcides Muller
São Paulo
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O MELHOR QUE PODE
É revoltante o efeito cumulativo do presidente Lula da Silva nos seus malfeitos, como dizia Dilma Rousseff. O demiurgo jurou de pés juntos que jamais reconheceria a vitória de seu mui amigo Nicolás Maduro, que não quer largar o osso presidencial, mas, servilmente, resolveu enviar à posse do ditador uma embaixadora para representá-lo. Diz que vai mudar seus ministros, considerados ineficientes e culpá-los pelo próprio fracasso. Também não escapou do seu ódio a plataforma Google, que errou ao informar que o dólar havia fechado no dia de Natal em R$ 6,35 e não R$ 6,15, sendo taxado por Lula como o ganhador de dinheiro que dissemina inverdades. Foi mais longe quando, de dedo em riste, pressionou seu longa manus Gabriel Galípolo pela alta dos juros. Afinal, quanto mais o efeito cumulativo de Lula cresce, acaba por estimular a inflação e a alta do dólar, fato esse “jamais vista na história deste País” e, por tabela, a população de rua cresceu mais de 25%, indicam as pesquisas. Viva o ex-presidiário que faz o melhor que pode. Lamentável.
Júlio Roberto Ayres Brisola
São Paulo
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DISTRIBUIÇÃO DE EMENDAS
A conta é simples: em 2024 foram distribuídos R$ 52 bilhões em emendas parlamentares, segundo a mídia. Dividindo pelos 513 deputados e 81 senadores, coube a cada um a verba expressiva de R$ 8,75 milhões. Não é bem assim que a verba é distribuída. Uns ganham mais que outros e raros os casos que não levam nada. Nesta hora, governo e oposição estão do mesmo lado. Por essa razão, o ministro Flávio Dino está de olho. Só não sei afirmar se é para moralizar ou participar. O butim é gigantesco. Como se negam a dar transparência, diria que 90% destes valores vão para suas respectivas poupanças. Antigamente, levavam só 10%. Hoje, deixam apenas 10% para os projetos. Ao fim de um mandato de quatro anos, temos uma nova geração de milionários de mega-sena. E com sorteio fraudulento. E é em todos os níveis. Alguém tem dúvida? Nem preciso desenhar.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira
Rio de Janeiro
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NUNES MARQUES
A notícia de que o ministro Nunes Marques vem travando por dois anos ação contra a farra de doações em uso de emendas nas eleições é estarrecedora e depõe contra o Supremo. Não me parece se tratar de assunto que exige muita elucubração e profunda análise jurídica para demandar tanto tempo, mas um exemplo flagrante de protelação favorecendo a corrupção.
Sylvio Belém
Recife
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LEVOU O VASO SANITÁRIO
A que pontos nossos representantes chegaram. O mais recente caso chega a ser prosaico e forçosamente nos leva a indagar até onde chegarão os vereadores. O fato: O caso da vereadora que deixou a Câmara e levou a privada (Estadão, 3/1, A16). “Janaína Lima legou ao sucessor um gabinete com banheiro incompleto”. Aguardamos a punibilidade do furto – concorde dispõe o Código Penal.
Fernando Geribello
São Paulo
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NOVA GESTÃO NO BC
Em meio a números nada animadores na economia do Brasil em 2024, começou nesta semana a gestão de Gabriel Galípolo como o novo presidente do Banco Central. A ver se seguirá mantendo a autonomia do BC como seu antecessor, Roberto Campos Neto, ou se submeterá suas decisões às expectativas do governo ga$tão Lula 3 para domar a inflação, reduzir a taxa Selic, incrementar o PIB e conter a disparada do dólar. Que tenha boa $orte.
J. S. Decol
São Paulo
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POLÍTICA EXTERNA
Diplomacia do Brasil em 2025 tem COP-30 e presidência dos Brics e está livre de Maduro e Ortega (Estadão, 2/1). “Governo Lula começa o ano titubeando na economia e firme na política externa, ao contrário do que se viu em 2024″. Respeitosamente, algumas retificações devem ser feitas ao artigo. O governo Lula começou o ano com um cenário catastrófico na economia. Nicolás Maduro e Daniel Ortega que se livraram de Lula, e não o contrário. O sucesso da COP-30 dependerá da participação ou não de Janja da Silva. Concluindo, é preciso esclarecer que os Brics estão para a política e economia mundiais da mesma forma que o Íbis Sport Clube, o simpático time pernambucano, famoso depois de ganhar a alcunha de Pior Time do Mundo, está para o futebol. 2025 vai ser um ano muito difícil para o povo brasileiro.
Maurilio Polizello Junior
Ribeirão Preto
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POSSE DE MADURO
Lula, o democrata relativo, não vai à posse do seu amigo e companheiro ideológico, o ditador Nicolás Maduro, mas é como se fosse. O governo brasileiro estará representado no evento teatral através da embaixadora do Brasil na Venezuela, Gilvânia Oliveira. Portanto, o Brasil e os brasileiros, por meio da atitude inescrupulosa de Lula, vão comemorar a fraude, as mortes, as perseguições e os presos políticos junto com o regime venezuelano. O sr. Lula da Silva precisa entender de uma vez por todas que ele não é o dono do Brasil e não pode desrespeitar a nossa democracia que ele tanto diz defender (defender de quem, cara pálida?), porque o povo brasileiro, na sua imensa maioria, não é a favor de regimes de exceção. O sr. Lula da Silva precisa respeitar a história do Itamaraty, que também não é dele, uma instituição orgulho dos brasileiros e que não pode ter manchada a sua reputação. O Brasil não tem que enviar ninguém à posse de um ditador sanguinário e perverso. A presença de um poste de Lula na cerimônia é uma afronta aos nossos vizinhos venezuelanos.
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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ARGENTINA
Brasileiros que viajarem à Argentina terão a surpresa de terem os pagamentos em dólares efetivo recusados. Antes ávidos pela moeda americana, os argentinos não querem mais saber do dólar, que segue em queda livre. O que Javier Milei está fazendo na Argentina seria como se o Brasil suspendesse o pagamento da Bolsa Família, acabasse com todos os programas sociais como Minha Casa Minha Vida e privatizasse o SUS. Dólar para baixo e bolsa para cima, resta saber o que acontecerá na Argentina na próxima eleição.
Mário Barilá Filho
São Paulo
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RACISMO NO FUTEBOL
Foi a partir de um editorial no Estadão no último dia 27/12, intitulado Bastava o cartão vermelho (Estadão, 27/12, A15),o qual expressava sua opinião sobre o exagero da prisão das quatro jogadoras do River Plate que cometeram ofensas racistas, que fomos contemplados com vários artigos contrários a esse mesmo editorial sobre essa chaga que nos acompanha há muito tempo. Primeiro foi o excelente artigo do advogado e professor Pierpaolo Cruz Bottini, Racismo e futebol(Estadão, 29/12, A5), nos informando que racismo é crime, seja dentro ou fora dos campos de futebol. Logo após, na seção A Fundo, Como dar fim ao racismo no futebol? (Estadão, 30/12, C6 e C7), a discussão foi dentro dos campos de futebol, a paixão nacional. O artigo sugere uma punição mais severa aos clubes como perda de pontos, mas, sobretudo, a prevenção: “Falta educação aos atletas, desde as categorias de base, não só sobre o racismo, mas também em relação a outras formas de discriminação”. E, finalmente, no artigo do dia 1/1, ‘Prisão das jogadoras foi ato importante contra racismo’ (Estadão, 1/1, A12), a promotora Lívia Sant’Anna analisa a prisão das jogadoras como correta, segundo a lei: “A prisão em flagrante foi efetuada em plena conformidade com a legislação vigente, o que nem sempre acontece em situações de racismo, diante da condescendência das organizações desportivas, do sistema de Justiça e da própria sociedade”. Nesse sentido, esse é um assunto que precisa ser discutido nos campos de futebol, nas escolas, nos lares. Somos uma nação com uma população negra de 56,7% do total, de acordo com pesquisa do IBGE realizada no segundo trimestre de 2024, portanto, se faz necessária a conscientização sobre esse assunto.
Jaqueline Rodrigues Vieira
São Paulo