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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Crise na Venezuela

Carta a Luiz Inácio

“O que está acontecendo (na Venezuela) é um escândalo”, diz a carta direcionada ao presidente Lula, assinada por 30 ex-presidentes da América Latina e da Espanha e divulgada ontem, com relação à posição do governo brasileiro diante da eleição venezuelana. Acho que Lula vai ter indigestão de tanto chá de camomila.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Omissão

Na Organização dos Estados Americanos (OEA), a resolução que pedia transparência nas eleições da Venezuela e que poderia salvar os venezuelanos de tanto sofrimento não foi aprovada graças à abstenção criminosa do Brasil do governo Lula, uma demonstração de que ele covardemente aprova a ditadura. O povo brasileiro – da direita, do centro e até da esquerda – está muitíssimo preocupado e envergonhado com as atitudes deste desgoverno na crise venezuelana. Lula parece estar ligado de forma inseparável a Nicolás Maduro.

Leila Elston

São Paulo

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Perigo antidemocrático

Lourival Sant’Anna foi brilhante no artigo Recusa do governo Lula em admitir fraude na Venezuela viola interesse e valores do Brasil (Estadão, 3/8). E eu quero ressaltar aqui o seguinte trecho: “É verdade que as duas principais correntes políticas brasileiras – o lulismo e o bolsonarismo – são, cada uma a seu modo, antidemocráticas”. Poucos na imprensa, hoje, têm a coragem e a lucidez de afirmar que Lula e o PT não são democráticos. E não é só em razão deste capítulo triste de apoio a um ditador sanguinário como Nicolás Maduro. O petismo tem um vasto histórico antidemocrático: o mensalão, o petrolão, a ingerência nas estatais, a disposição de acabar com a autonomia do Banco Central, o acobertamento de invasões pelo MST e o MTST, o alinhamento a Irã, China e Rússia e o afastamento das grandes democracias europeias e dos EUA. A lista é tão grande quanto robusta. O lulismo só não virou um chavismo porque a democracia brasileira não o permitiu. E não vai permitir. Faltam dois anos e meio para nos livrarmos do lulismo, do bolsonarismo e do perigo antidemocrático de ambos.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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Eleições 2024 e 2026

Lula de volta ao palanque

Em evento eleitoral em Fortaleza no fim de semana, Lula fez mais um discurso criticando a elite brasileira, dizendo que ela “não está preparada para governar o País”. Logo, o Brasil precisa ser governado por um homem do povo, ou seja, precisa de Lula da Silva. Ele é pouco humilde e já está preparando a campanha à reeleição, para nossa desgraça.

José A. Muller

Avaré

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O Brasil na Olimpíada

Plano Nacional do Esporte

O Brasil poderá um dia ter uma melhor participação na Olimpíada se os governos federal, estaduais e municipais priorizarem o esporte. Inicialmente, o País precisa ter um Plano Nacional do Esporte (PNE) envolvendo os representantes das diversas entidades esportivas e no qual seja definido o papel de cada uma. E este plano deve dar prioridade ao desenvolvimento da prática esportiva nas escolas e universidades públicas, para que junto com a educação possamos oferecer uma perspectiva e um objetivo aos jovens brasileiros. Atualmente, esse trabalho é realizado por clubes esportivos, mas com o desenvolvimento das escolas e universidades no esporte teríamos um universo enorme de novos atletas. É um programa de médio e longo prazos que terá excelentes resultados.

Antonio Moreno Neto

São Paulo

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Hiroshima e Nagasaki

Há 79 anos

Nesta semana nos recordamos das bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945, um crime de guerra que matou mais de 210 mil pessoas na hora. Eram civis, desarmados, cidadãos comuns, crianças inocentes, jovens com sonhos, idosos em paz. Até hoje, problemas ligados à exposição à radiação acompanham seus descendentes. Quantos hospitais, escolas, creches, asilos vitimados pela bestialidade humana! O que o mundo aprendeu com essa tragédia? Nada, infelizmente. Hoje, além de os EUA terem um arsenal capaz de acabar com a humanidade, outros países também o têm. A rosa atômica de Hiroshima tem cheiro de morte cruel e lenta. Muitas espécies de animais são extintas pela ação do homem, mas só o homem poderá ser extinto pela vontade de sua própria espécie.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘UMA PENA’

O Estadão desta segunda-feira, 5/8, nos traz duas matérias que são convergentes. O editorial O orçamento de um país sem futuro (Estadão, 5/8, A3), e o artigo Brasil que temos para hoje (Estadão, 5/8, A4), de autoria de Roberto Livianu, nos fazem refletir o país que está sendo (des)construído pelos que têm a nobilíssima missão de definir os rumos desta Nação, em direção ao futuro. Integrantes que são dos Poderes Executivo e Legislativo, acrescentando ainda o Judiciário, todos com baixíssima aprovação pela população, tais os níveis de desmando, privilégio e descompromisso com a coisa pública, numa equivocada e revoltante premissa de que se é público, não é de ninguém, quando na verdade pertence a todo o povo, povo este que passa por enorme dificuldade naquilo que lhe é mais importante e básico. Infelizmente, nada nos indica um futuro promissor. Os textos me levaram há, pelo menos, uns 50 anos quando li um artigo do grande jornalista Carlos Castello Branco, no Jornal do Brasil, jamais esquecido. Nele, o articulista dizia, em outras palavras, que as pessoas de idade mais avançada não teriam o direito de dizer que “o Brasil não tem mais jeito”, porque isso significaria uma descrença nas gerações futuras. Agora, beirando aos 80 anos, com filhas, genros e netos, tenho uma enorme angústia e tristeza de ter essa mesma percepção, porque o que está sendo feito neste país não permite que vislumbremos dias melhores para o povo brasileiro. Temos um futuro tenebroso porque o presente é desanimador. Aliás, enquanto estivermos votando no menos pior, com candidatos que disputaram as últimas eleições presidenciais serem os de maiores índices de rejeição (uma situação até contraditória), e com essa ausência de estadistas e de políticos com comportamento republicano, jamais sairemos do atoleiro em que estamos metidos. É uma pena isso acontecer com um país com esta imensa potencialidade que tem o Brasil.

José Carlos Lyrio Rocha

Vitória

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REDUÇÃO DE GASES POLUENTES

Na reportagem do Estadão de sábado passado, 3/8, sob o título Brasil e UE têm disputa por modelo de redução de poluentes de navios (Estadão, 3/8, B1), fica mais uma vez explicitado que o governo Lula não está levando a sério, como seria a sua obrigação, o combate ao aquecimento global. Afinal, temos em nosso território a maior floresta tropical do planeta. No caso em tela, os europeus querem impor imposto sobre sobre as emissões de gás carbônico. Semelhante ao mercado regulado do crédito de carbono, no meu entender, na realidade atual do aquecimento global, é uma enganação, pois se um setor finge que está colaborando, comprando o que outro recolhe de carbono, o resultado desta soma é zero. Tão incoerente como o desmatamento zero até 2030 da Amazônia, o que pode ser feito muito mais rápido acabando com a bandidagem naquele bioma. Se o governo Lula realmente se preocupasse com o meio ambiente, nem pensaria em extrair petróleo do pré-sal na Zona Equatorial. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tem razão: vai ser uma estupidez muito maior que Belo Monte. O presidente Lula realmente precisa se preocupar com o aquecimento global. Se existe uma qualidade em Lula, que eu não duvido, é a sua inteligência. Portanto, seria bom para o Brasil e a humanidade que ele reservasse um tempo para aprender o necessário, que é muito simples, sobre termodinâmica, capítulo da Física que estuda sistemas como o nosso planeta, para entender a realidade que estamos enfrentando e o que fazer para não virarmos os dinossauros da vez. Conversar, por exemplo, com o climatologista Carlos Nobre. Seria uma conversa muito mais simples e proveitosa do que com muitos dos seus assessores ignorantes em termodinâmica. O tal mercado de carbono é uma balela absurda. Se o objetivo é diminuir a emissão de gases do efeito estufa, não adianta um emissor pagar a alguém que já tem a sua floresta, por exemplo, para mantê-la em pé. Ela vai fazer o que já vem fazendo e não vai compensar em nada o tal poluidor. Afinal de contas, até onde entendi, o objetivo é diminuir a emissão de gás carbono e não permanecer como estamos.

Gilberto Pacini

São Paulo

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GERALDO ALCKMIN

Na posse do presidente do Irã, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, foi vergonhosamente flagrado ao lado dos seguintes líderes terroristas genocidas: Mohammad Abdul Salam (grupo terrorista Houthi); Ziyad al-Nakhalah (secretário-geral do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina); Xeque Naim Qassem (grupo terrorista Hezbollah) e Ismail Haniyeh (líder do grupo terrorista Hamas, já deletado). Vale lembrar que nas suas relações internacionais o Brasil é regido por um dos mais importantes princípios fundamentais da República: o repúdio ao terrorismo, conforme consta claramente no artigo 4º, Inciso VIII da Constituição. A questão é tão séria que mais adiante, no artigo 5º, Inciso XLIII, a Carta Magna determina que a lei considera como “crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia ... o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem”. É de conhecimento geral que aqueles párias terroristas internacionais são mandantes e executores de atos terroristas, como o massacre de 7 de outubro, em Israel. Considerando que Geraldo Alckmin representava oficialmente o Brasil, urge que o Congresso Nacional adote as providências cabíveis ao caso, bem como convocar urgentemente o presidente da República para dar as devidas explicações ao povo brasileiro. Talvez seja o caso da instauração de uma CPI para investigar a estranha simpatia e condescendência de Lula com esse pessoal.

Milton Córdova Júnior

Vicente Pires (DF)

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‘FIM DE UM ESTADISTA’

A cartinha de Lula pedindo ao Papai Noel para convencer Maduro a entregar as atas da eleição da Venezuela a Celso Amorim é a prova de como funciona a vassalagem na política. Dependendo da situação, presidentes que não têm o que temer se colocam contra a eleição de Maduro, claramente fraudadas. Outros, cujos governos são ditatoriais, dão a vitória a Maduro. Já o Brasil explicitamente a favor do déspota venezuelano agora recorre ao Papai Noel. Ou seja, tirando os países comunistas, o presidente Lula timidamente quer se esconder atrás das atas. Com atas ou sem atas, Maduro permanecerá destruindo a Venezuela e seu povo, mas para Lula, o Papai Noel vai dar um jeito. É o fim de um estadista com pés de barro.

Izabel Avallone

São Paulo

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‘AMIZADE DE LONGA DATA’

O presidente Lula estaria fazendo papel de bobo da corte ao defender o ditador venezuelano no caso das recentes eleições fraudadas naquele país. De bobo, sabemos, ele não tem nada. Além dos aspectos ideológicos envolvidos e da amizade de longa data entre ambos, uma hipótese plausível para essa subserviência seriam possíveis negociatas que ambos teriam praticado durante o período da Lava Jato, em função das quais ele estaria nas mãos do ditador, pois poderiam vir à tona caso cessasse seu apoio ao facínora. A conferir.

José Roberto dos Santos Vieira

São Paulo

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‘SITUAÇÃO LAMENTÁVEL’

A roubalheira generalizada na eleição da Venezuela é um problema menor comparado com o lixo de gestão que o presidente Nicolás Maduro faz. O país tem as maiores reservas de petróleo do mundo, poderia e deveria ser um país riquíssimo, a população deveria desfrutar de um altíssimo padrão de vida. Isso jamais aconteceu. A elite venezuelana quando esteve no poder não teve qualquer preocupação de distribuir a gigantesca riqueza, como faz a Arábia Saudita por exemplo. Ficou fácil para um salvador da pátria como Hugo Chávez se apresentar. Ele não fez nada pelos miseráveis da Venezuela, mas expulsou a elite, que foi para Miami. Hoje não há mais desigualdade social na Venezuela, são todos miseráveis, com exceção da elite política militar. Não será fácil mudar esta situação lamentável. A Venezuela deve seguir o mesmo caminho de Cuba e se acostumar a viver na miséria.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘ATITUDE CONTRADITÓRIA’

A oposição está fazendo na Venezuela a mesma coisa que os eleitores de Jair Bolsonaro fizeram no Brasil quando perderam as eleições de 2022. Só que a oposição liderada por María Corina Machado tem apoio de Washington e países dependentes. Cabe ressaltar que os dois movimentos são liderados por representantes da extrema direita. Corina Machado foi impedida de se candidatar por ter praticado atos inconstitucionais, de modo equivalente ao que motivou a inelegibilidade de Bolsonaro. É contraditória a atitude de brasileiros que não veem a proximidade entre os dois casos e, sem atentar para possíveis reflexos em nosso país, apoiam de forma açodada e distorcida um movimento de feição claramente golpista.

Patricia Porto da Silva

Rio de Janeiro

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ELEIÇÕES NOS EUA

Nada mais emblemático da democracia versus totalitarismo do que a competição de Kamala Harris, uma mulher de verdade, contra Donald Trump, um espantalho de palha seca, homem de mentira, golpista e antidemocrático. Está na hora da verdade triunfar definitivamente na vida política dos Estados Unidos.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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OLIMPÍADAS DE PARIS

Fica evidente a intenção de alguns juízes em direcionar resultados em prol da anfitriã Paris. Afinal, dar acréscimo de 19 minutos em uma partida de futebol feminina, em que a França perdia o jogo? Punir o judoca brasileiro Rafael Macedo que foi desclassificado com uma punição incomum em luta com o francês Maxime-Gaël? E agora, a juíza chinesa e responsável pela banca de trave tira Rebeca Andrade do podium por falta de conexão e coloca, por coincidência, sua compatriota também chinesa? Há algo de podre no reino da Dinamarca, digo, da França.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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GRANDES NOMES DO TÊNIS

O grande destaque nos Jogos Olímpicos no domingo passado, 4/8, foi o sérvio veterano Novak Djokovic. Com 37 anos, recordista em Grand Slam (24) e detentor de quase todos os títulos no tênis. Djokovic, só agora, em sua quinta participação, ganhou o ouro olímpico ao superar por 2 x 0 o brilhante jovem Carlos Alcaraz e, em seguida, ajoelhou na quadra de saibro, abaixou a cabeça sobre as mãos apoiadas no chão – ignorando Alcaraz para o tradicional abraço entre os contendores – ergueu e subiu muitos degraus na repleta arquibancada até os familiares e amigos para afetuosos abraços banhados de sorrisos e lágrimas, comemorando o único título que faltava para a sua coleção. Solitário, Alcaraz, de pé junto às suas raquetes, com os olhos úmidos de emoção, a tudo assistiu. Foi inesquecivelmente lindo.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

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ESPÍRITO OLÍMPICO

O balé da respiração, do sorriso, da euforia, da vitória, da comemoração, da superação. Do choro e da derrota. Ingredientes das Olimpíadas de Paris batem forte nos corações. A energia do mundo alimenta o vigor dos atletas. Vencedores e derrotados unidos no abraço e no choro da alegria. Medalhas alegram a alma. Forram os cofrinhos. Fortalecem os vínculos com a pátria. Atleta machucado dói em todas as torcidas. Nos cenários das competições, com múltiplas raças, a disputa e a emoção vestem-se de arco e flecha, quimonos, espadas, raquetes, bolas, redes, pranchas, skates, piscinas, remos e varas.

Vicente Limongi Netto

Brasília

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ELEIÇÕES EM SP

Nós, paulistanos natos ou por adoção, adoramos esta cidade múltipla, difícil, problemática, carinhosa, provedora, e ficamos entre o inferno e o inferno. Vejamos, pois, nossos candidatos a dirigi-la: Ricardo Nunes, um prefeito horrível. Para citar exemplos, um programa de recapeamento das ruas que ninguém entende, que não tem critério, que não tem qualidade e nem agilidade. Guilherme Boulos, um perfeito exemplo do que tem de pior na política e no pensamento, nunca fez nada de útil na vida. José Luiz Datena, que nunca administrou nada e gosta de achar soluções fáceis. Tabata Amaral, talvez a menos pior, cheia de boas intenções, mas disso o inferno está cheio. Talvez, e é um grande talvez, seja a candidata mais honesta. O resto são figurantes. Onde vais parar, minha amada São Paulo?

José Renato Nascimento

São Paulo

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CONTA DE ÁGUA

Nós moradores de Santo André, em São Paulo, recebemos um aviso da Sabesp de que poderá ocorrer dois vencimentos da fatura por mês. Como assim? Isso prejudica totalmente os consumidores que têm o orçamento já organizado, ainda mais quem é assalariado. Quero saber se estas mudanças favorecerão os consumidores ou se prejudicará.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

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NOVO KARTÓDROMO

No início dos anos 80 foi criada a estrada Dr. Yojiro Takaoka, feita para dar acesso à implantação do Condomínio Aldeia da Serra e bairros vizinhos. Instalou-se no início dessa estrada, mais recentemente, o Kartódromo Aldeia da Serra, 1 km distante da Rodovia Castelo Branco, acesso pelo quilômetro 31 sentido interior. Aliás, Kartódromo que adotou o nome do Condomínio distante 5 km serra acima. No site do Kartódromo mencionam arquibancada para 600 pessoas e estacionamento para 300 veículos. Tem sido frequente venderem ingressos para eventos com 3.000 pessoas, por exemplo, muitíssimo acima da capacidade do empreendimento. O que ocorre é que os veículos que acessam o Kartódromo não têm onde estacionar e bloqueiam toda a estrada Dr. Yojiro Takaoka, e retiram o direito de ir e vir dos moradores do Condomínio Aldeia da Serra e região. É um absurdo tolerado pela prefeitura de Barueri e Polícia Militar, que possui um posto defronte ao Kartódromo. Mas, não tolerado por aqueles que acessam a estrada para subir a serra, pagam seus impostos e ficam reféns dentro de seus veículos devido ao caos gerado pelo empreendimento. Peço ao Ministério Público intervir urgentemente, já que o Poder Público, que deveria garantir o direito de ir e vir de todos, está sendo omisso.

Ricardo Sproesser

São Paulo

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EXERCÍCIO PESSOAL E PROFISSIONAL

Autocrítica de um grande jornalista (Estadão, 5/8, A6). Que esse texto sirva de livro de cabeceira para todos jornalistas comprometidas com a verdade. Um texto, em defesa da total objetividade jornalística, com princípios e valores éticos, pois atualmente está sobrando opinião e faltando informação.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo