Forum Dos Leitores

Fórum dos Leitores

Veja mais sobre quem faz

Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

exclusivo para assinantes
Por Fórum dos Leitores
12 min de leitura

Eleição no Reino Unido

Vitória trabalhista

A debacle do Partido Conservador foi completa e absoluta nas eleições para o Parlamento. A histórica vitória do Partido Trabalhista revela a enorme insatisfação da população do Reino Unido tanto com a condução da economia, desde o Brexit, como com a continuidade do fluxo de refugiados. Os motivos da reprovação, ao fim de 14 anos no poder, do atual governo conservador são muito claros: 1) o aumento da inflação e do custo de vida; 2) a queda na importação e na exportação de produtos com a União Europeia, levando ao baixo crescimento do PIB; 3) o desabastecimento de produtos básicos, por entraves burocráticos e sanitários, em decorrência da saída da União Europeia; 4) a carência de trabalhadores imigrantes qualificados necessários em vários setores econômicos; 5) a continuação da travessia de refugiados pelo Canal da Mancha, em botes vindos da França, que provoca gastos em segurança, estadia provisória e a polêmica da repatriação; e 6) a enorme pressão por demanda social nos setores da saúde pública e da educação pública, após o fim da pandemia de covid-19. Esses fatores demonstram a necessidade de forte atuação estatal do futuro governo trabalhista para minorar as dificuldades que enfrenta grande parte da população.

Luiz Roberto da Costa Jr.

Campinas

*

Keir Starmer

A vitória dos trabalhistas no Reino Unido mostra que há esperança de volta à normalidade democrática na Europa. Ainda que o isolamento insular do país carregue características únicas, que fizeram tanto a dificuldade de uma invasão alemã na 2ª Guerra como a promoção de um Brexit baseado em fake news, que o governo de Starmer responda aos anseios de novos ares no país e consiga ser protagonista na região para reverter as guinadas à direita.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

30 anos do Plano Real

Responsabilidade fiscal

Por ocasião da importante efeméride dos 30 anos do Plano Real, comemorada em 1º de julho, cabe reproduzir o que disse com propriedade o embaixador Rubens Ricupero em seu depoimento no Instituto Fernando Henrique Cardoso, ao lado de colegas patronos do plano: “É verdade que o Real é uma conquista que mudou o destino do Brasil. (...) Acho que o povo brasileiro, de fato, se convenceu da malignidade da inflação. Os políticos, eu já não tenho tanta certeza. (...) Os políticos, a começar pelos mais altos escalões, claro, compreendem que, como o povo não tolera inflação, eles também não podem ser a favor. Agora, eles não fazem ligação entre causa e efeito. (...) Por exemplo, a questão do gasto público. Para eles, inflação não tem nada que ver com gasto público. É uma variável independente. Confesso que a tristeza maior que eu tenho, no final da vida, é ver que, de tudo aquilo, o que não pegou foi a responsabilidade fiscal. (...) Aqui se abandonou. Nós tínhamos melhorado. E pioramos”. Suas palavras não poderiam ser mais corretas e oportunas. Muda, Brasil!

J. S. Decol

São Paulo

*

O caminho certo

Estamos comemorando este mês os 30 anos do Plano Real, que livrou os brasileiros do pesadelo da hiperinflação e permitiu que se começasse a pensar no futuro. Os dois mandatos de FHC e os dois mandatos de Lula nos deram 16 anos no caminho certo, que nos levou ao reconhecimento mundial de que tínhamos nos tornado um país confiável. Depois disso, perdemos o rumo, com mandatos desastrosos dos presidentes que se seguiram, e chegamos a nos tornar um país onde o fato mais importante parece ser a eleição do presidente da Câmara, em janeiro de 2025. Pouco importam a saúde, a educação e a segurança públicas e a salvação das classes menos privilegiadas. Muito triste. Temos de encontrar líderes que nos reconduzam ao caminho certo.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

Reforma tributária

Antes do recesso

Depois de 30 anos engavetada no Congresso, a reforma tributária poderá ter concluída sua votação final na Câmara dos Deputados até o dia 18 de julho, antes do recesso. É o que indicou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), após apresentação do relatório final em 4/7. A reforma, que terá um período de transição com início em 2026, será implementada na íntegra até 2032. Que ela possa beneficiar a Nação assim como o Real, criado por Itamar e FHC há 30 anos, vem ajudando até hoje os mais de 210 milhões de brasileiros.

Paulo Panossian

São Carlos

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘MOROSIDADE’

Até quando a polícia, a Justiça e outras otoridades vão procurar agulha no palheiro para descobrir alguma coisa que possa culpar Jair Bolsonaro de fraudes e crimes numa clara perseguição teatral, sem parar, alimentando uma causa que a cada dia se torna mais injustas e anuladas? Enquanto isso, assistimos as polícias se preocupando em buscar nulidades esquecendo que a população assistiu, certa vez, um presidente que foi embora do Palácio da Alvorada fazendo uma limpa do pedaço, levando a carga em mais de uma dezena de caminhões de mudança. Hoje, observam essa sanha de perseguição clara e aos poucos vão sendo desconsideradas pelo povo por sua nulidade, e lotam com suas presenças os lugares onde o ex-presidente aparece. O Brasil, por suas vez, segue percorrendo problemas gravíssimos e se afundando nas dívidas e na falta de soluções imediatas, as quais os responsáveis parecem ignorar com suas morosidades de ação.

Leila Elston

São Paulo

*

JUSTIÇA BRASILEIRA

Entenda quais os crimes imputados a Bolsonaro no caso das joias, quais as penas e os próximos passos (Estadão, 4/7). Espera-se agora que a indelével Justiça brasileira anistie também Bolsonaro por uma questão de justiça, adotando a mesma conduta que aplicou para o amigo Lula; a amante ou coxa Gleisi Hoffmann; o lindinho Lindbergh Faria; o avião Manuela D’Ávila; a barbie Marta Suplicy; o Botafogo Rodrigo Maia; o caju Romero Jucá; o caranguejo Eduardo Cunha; o drácula Humberto Costa; o guerrilheiro José Dirceu; o italiano Antonio Palocci; o mineirinho Aécio Neves; o montanha Paulo Pimenta; o polo Jaques Wagner, e os empreiteiros e diretores da Petrobras que apontaram Lula da Silva como chefe da quadrilha e maior beneficiário do esquema de desvios de verbas públicas. Todos devidamente anistiados pela imparcial Justiça brasileira.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

INDICIAMENTO DE BOLSONARO

O indiciamento pela Polícia Federal do ex-presidente Jair Bolsonaro por desvio de joias pertencentes à presidência, conjuntamente com outros envolvidos nesse evento, como o ex-ajudante de ordem Mauro Cid e seu pai, apresenta também crimes de peculato e associação criminosa e lavagem de dinheiro, por venda de joias e aquisição do dinheiro de tal venda. O caso será remetido à Procuradoria-Geral da República, que decidirá se apresenta a Justiça contra os investigados.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

FERNANDO HADDAD

Lendo a coluna de Eliane Cantanhêde, intitulada ‘Simples e muito mais barato’ (Estadão, 5/7, A9) e o editorial Haddad, o bombeiro (Estadão, 5/7, A3) a conclusão é que Fernando Haddad é ministro da Fazenda, psicólogo, bombeiro e babá de Lula, o teimoso, além de colocar guizo no gato e tramela na boca do tagarela.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

CORTE DE GASTOS

Relembremos o dito popular: “o uso do cachimbo torna a boca torta”. Realmente, a maioria dos governos da República, e em especial o Lula 3, acostumaram-se a se valer da arrecadação para seus itens prometidos de governo, deixando de lado o corte das despesas, mesmo que desnecessárias. No momento atual, frente à pressão das forças produtivas e do mercado globalmente considerado, Lula 3 determina ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que corte gastos, aliviando um pouco a situação política dele e de seu ministro. Veremos o quanto de veracidade existe na determinação lulista, mesmo porque, já passou da hora de tirar o cachimbo da boca e de enterrar com dignidade o arcabouço fiscal.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

FERIADO NACIONAL

Depois da compra desnecessária de arroz, agora o feriado igualmente desnecessário. Lula da Silva quer transformar o 2 de Julho, que marca a Independência do Brasil na Bahia, em feriado nacional. Mais uma atitude populista para agradar os adoradores do L. E assim segue o desgoverno Lula 3, tomando decisões equivocadas, a inflação subindo, o dólar subindo, os índices de reprovação ao governo subindo, os gastos subindo, e o País, que poderia estar subindo no ranking de países desenvolvidos, continua andando como caranguejo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

PICANHA PROMETIDA

O presidente Lula, por ocasião de um debate que antecedeu a eleição presidencial, foi claro ao afirmar que a picanha bovina e a cervejinha gelada fariam parte do domingo no churrasquinho do pobre; hoje, após quase dois anos de (des)governo, Lula, esse mesmo prometedor, determina qual o tipo de carne que o brasileiro deve consumir – agora defende a isenção do imposto da carne que o pobre pode comer, músculo, pé de frango, etc. Na realidade, a carne ainda não chegou à mesa do pobre, ficando a tradicional picanha, outrora prometida, para a mesa de quem pode. E o povão aplaude. Francamente.

Arnaldo Luiz de Oliveira Filho

Itapeva

*

LULA DA SILVA

A impressão que tenho, e principalmente neste seu terceiro mandato, é que o Lula, além de estar prejudicando a Nação, tem um fetiche que gosta de apanhar. Como no caso da compra de arroz, que do alto de sua demagogia se apropriou da tragédia climática que quase destruiu toda infraestrutura do Rio Grande do Sul, assim também empregos, moradias e bens materiais, etc, deste guerreiro povo gaúcho. Porém, não era necessária a compra deste produto, já que grande parte da safra já havia sido colhida. Mas insaciável pelo poder, como um golpe eleitoral, desejava empacotar esse arroz e vender direto aos supermercados, no qual, na embalagem iria o nome de seu governo, e por um preço bem abaixo do mercado. Ou seja, picaretagem pura. E como não poderia ser, com a denúncia do Estadão de que ouve fraude nesta compra (coisa comum das gestões petistas) Lula apanhou mais que mulher de malandro (como composto em antigos sambas). Resultado, o ministro da Agricultura e e Pecuária, Carlos Fávaro, informa que não haverá mais leilão de arroz. E Lula, também por críticas do mercado, e machucado de tanto apanhar, faz curativos para ver se recupera sua feição de enganador dos anos da CUT, e início do PT, que foi para o saco desde a corrupção petista, e agora afunda com caso do arroz, ofensas ao BC, intervenção na Petrobras, etc. Ou seja, urge um estadista no comando deste País.

Paulo Panossian

São Carlos

*

ARROZ

Desistir da compra de arroz no exterior é medida acertada diante da afirmativa dos rizicultores de que a safra nacional, apesar das cheias no Rio Grande do Sul, é suficiente para abastecer o País. Certamente, essa medida foi precedida de auditoria nos estoques para evitar que, em não comprando o produto fora, possamos ter a falta dele nos próximos meses. Se isso acontecer, é pior do que comprar, mesmo sob protesto. A justificativa é que os estoques disponíveis são suficientes para o abastecimento. As rodovias por onde a mercadoria trafega já estão restabelecidas e – o que é melhor – o próprio mercado já reconheceu o quadro e vem baixando o preço. Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o saco de cinco quilos do arroz, que chegou a ser vendido até por R$ 36,00, como denunciou, indignado, o presidente da República, já podia ser encontrado até por R$ 19,00. É legítima a preocupação governamental de manter os estoques de qualquer mercadoria, especialmente do arroz, item básico do prato brasileiro. Os órgãos controladores não podem deixá-lo faltar e nem fazer ouvidos surdos aos reclamos do consumidor quanto ao possível abuso nos preços decorrente da escassez. Para chegar à conclusão de que não há mais necessidade da importação, o Ministério da Agricultura e seus órgãos devem ter auditado os estoques disponíveis nos armazéns oficiais e dos produtores e adotado medidas de controle, pois seria pior dispensar a importação agora e, nos próximos meses, o produto sumir do mercado. A suposta falta do arroz já rendeu desgastes. Primeiro ao ser anunciada pelos setores governamentais ao mesmo tempo em que os produtores gaúchos garantiam haver estoques suficientes para o abastecimento nacional, mesmo após as enchentes. Depois pelo encontro de inconformidades na classificação de empresas – de ramos estranhos à cadeia do cereal – classificadas para fornecer ao governo grandes quantidades do produto. Tanto que optou-se pela suspensão do leilão, cabeças rolaram e o presidente da República, na sua irritada postura dos últimos tempos, afirmou ter havido falcatrua. Espera-se que, principalmente diante dessa conclusão presidencial, as autoridades se mobilizem para identificar as irregularidades, os falcatrueiros e aplicar-lhes punições pelo menos análogas àquelas que vem se aplicando ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-auxiliares. A vara que bate em Chico deve ser a mesma e também bater em Francisco, desde que haja fato concreto a apurar e punir. Consideramos adequadas as anunciadas providências para a extensão da plantação de arroz a outras regiões do País como meio de evitar os sinistros climáticos. Não estivessem 70% do mercado arrozeiro dependente do Rio Grande do Sul, certamente a problemática de abastecimento do produto não teria sido levantada e nem as denunciadas irregularidades cometidas. Mesmo que as outras regiões produtores um dia sejam também dizimadas por problemas que frustram safras, isso impactará apenas uma parte do parque de produção e não chegará a afetar o mercado. Louve-se o esforço do governo para conviver bem com o agronegócio, apesar de os arrozeiros reclamarem não terem recebido o aporte econômico que solicitara. Isso é uma questão de discussão de valores e negociação. O que não deve é ocorrer luta político-ideológica no setor, pois neste caso, o maior prejudicado é o consumidor. Finalmente, ainda está em articulação na Câmara dos Deputados a constituição da CPI do Arroz. Pensamos que, desde que o governo adote as providências adequadas, inclusive quanto aos possíveis errantes do leilão suspenso, os parlamentares nem precisarão abrir o inquérito. Poderão utilizar seu tempo com outros problemas de mais urgência e ainda não solucionados.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

LULA E BOLSONARO

A bancada da corrupção, dona do Congresso Nacional, sonha com a nova disputa entre Lula e Bolsonaro na próxima eleição presidencial. Nenhum partido político quer ouvir falar do surgimento de um candidato honesto e competente que ameace os esquemas de roubalheira generalizada no governo. Para a bancada da corrupção, tanto faz Lula ou Bolsonaro, os dois fazem o jogo que interessa para todos, aprovam emendas parlamentares como se não houvesse o amanhã, não investigam nada e isso é o que importa. No momento oportuno Bolsonaro irá reverter a inelegibilidade e vai disputar com Lula. A única certeza é que o Brasil vai continuar atolado no pântano do subdesenvolvimento de terceiro e encabeçando a lista de países mais corruptos do universo, o resto é conversa mole pra boi dormir.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘PARA QUE SERVEM?’

Pergunta que não quer calar: nos moldes atuais, presidentes da República, no Brasil, servem ou servirão para quê? Quem manda no País são: mercado (entidade abstrata dona do capital), Congresso Nacional e Banco Central. Mercado porque os donos do capital fazem pressão e manipulam, por exemplo, dólar e Bolsa de Valores; Congresso Nacional porque Câmara e Senado detém parte considerável do orçamento sem a obrigação em dar satisfação ao destino e transparência ao grande volume dinheiro público que recebem; Banco Central porque autonomia não significativa estar dissociado dos interesses reais do País, notadamente em relação àqueles que mais precisam. Será que é chegado o momento de se rediscutir o parlamentarismo no Brasil? Do jeito que está, dá para ficar?

Armando Bergo Neto

São Paulo

*

9 DE JULHO

Nove de Julho representa a luta dos paulistas contra o autoritarismo. Esse é o perigo quando um grupo assume o poder supremo, não havendo autoridade alguma superior a ele. Trata-se de um dos sistemas de liderança mais antigos e arcaicos da humanidade, caracterizado por líderes que detêm poder absoluto, utilizando-o de modo autoritário (de onde vem o nome deste sistema}, a fim de implementar seus objetivos e regras sem buscar orientação ou conselhos nem da lei, nem de ninguém. As liberdades individuais dos cidadãos passam a ser regularmente reprimidas em prol da ordem social. A antítese disso é o Estado Democrático de Direito no qual ocorre a livre troca e debates de ideias de todas as partes em busca do consenso ou no mínimo do bom senso. Não é à toa que São Paulo continua celebrando o 9 de julho, uma data mais necessária do que nunca.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

JOE BIDEN

A herdeira de Walt Disney anunciou que vai parar de contribuir financeiramente para a campanha de Joe Bide enquanto se mantiver nas eleições. O motivo é simples: nós já temos o nosso pateta.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

RIO DE JANEIRO

Que as belezas do Rio de Janeiro são ímpares ninguém discute, mas para os turistas, além da violência em todos os lugares, até com arrastões nas praias e os perigos de se entrar por engano nas tais comunidades, onde muitas vezes a morte aparece e morre gente, só quem conhece a cidade pode se salvar. Em resumo, pelo que se vê diariamente, a vida no Rio está pela hora da morte. Quem visitar que fique sempre ligado, e como em São Paulo, de olho no celular.

Antonio Jose Gomes Marques

São Paulo

*

FIM DO BARULHO

Merece elogios a decisão da Câmara de Vereadores de Bauru, em São Paulo, que aprovou projeto de lei que proíbe a venda e uso de motos com escapamentos que emitem ruídos acima do permitido, entre 75 e 89 decibéis, dependendo da cilindrada do motor. A lei prevê multa de meio salário-mínimo para os condutores que gostam de fazer barulho, valor que será dobrado a cada nova ocorrência. Por oportuno, cabe lembrar que a Lei de Política Nacional do Meio ambiente contém dispositivos que englobam não apenas a poluição residual, mas também a sonora. Um escapamento alterado e aberto para produzir mais som faz a moto consumir mais combustível e poluir ainda mais o ar. Como se sabe, as motos devem sair de fábrica atendendo às normas de emissão de ruídos e poluentes. A lei federal estabelece que conduzir veículo com descarga livre ou silenciador defeituoso, deficiente ou inoperante constitui infração grave com multa de R$195,23 e cinco pontos na CNH, além da detenção da moto. Basta de barulheira nas ruas. Shhhhh”

J. S. Decol

São Paulo