PUBLICIDADE

Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

PUBLICIDADE

Por Fórum dos Leitores

Pandemia

PUBLICIDADE

‘Portador são’

As autoridades responsáveis que avaliam o fim do uso de máscara para a prevenção contra a covid-19 em São Paulo e no Rio de Janeiro deveriam levar em consideração, também, o conceito básico de portador são. O fato de a maioria da população estar vacinada não deve ser um fator determinante para a liberação do uso da máscara. É um conceito de difícil aplicação para este fim, porém fundamental, que daria apoio para a população entender a necessidade do uso obrigatório de máscaras contra a covid-19, neste caso. O portador são é um indivíduo (ou animal) que já possui imunidade e abriga um agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar sintomas. Neste caso, em particular, um portador são pode “carregar ou transportar” o coronavírus sem contrair a doença. Assim, essa pessoa, já vacinada ou com imunidade, por ter contraído a doença antes, pode estar transmitindo, isto é, espalhando o vírus para pessoas não imunes. Por isso, além de utilizar a máscara, deve-se manter o distanciamento físico e evitar aglomerações – cuidados simples que reduzem a possibilidade de transmissão do coronavírus. Portanto, mesmo que a maioria da população esteja vacinada, a recomendação seria de que todos devem continuar a usar máscaras, tanto em ambientes fechados como abertos, para evitar a contaminação de outras pessoas, já imunizadas ou não. Tendo como base o conceito de portador são, a proposta de fim do uso de máscara, especificamente para a covid-19, no momento, deveria ser avaliada com extremo cuidado.

MARIA SILVIA V. GATTI E TOMOMASA YANO, professores aposentados de Microbiologia (Unicamp) TYANOSAN@GMAIL.COM

CAMPINAS

*

Meio ambiente

Ninguém acredita

Publicidade

Na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), o Brasil quer cobrar US$ 100 bilhões de países ricos para proteção dos recursos naturais. Na verdade, essa proposta já vem do tempo do negacionista e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, e agora é encampada pelo atual ministro, também negacionista, Joaquim Leite. Afinal, será que alguém em sã consciência investe um único dólar num governo desacreditado, mentiroso, acuado e que conseguiu a façanha de transformar o Brasil em pária internacional?

JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA JROBRISOLA@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

*

Liderança

O Brasil poderia voltar a se perceber como líder na causa das mudanças climáticas, se prometer na COP-26 a finalização imediata dos desmatamentos e queimadas na Floresta Amazônica e no Cerrado, projetos de reflorestamento e a condição de carbono neutro num prazo de dez anos. É factível e não representaria mais que o desempenho de responsabilidade pelas condições de sobrevivência da humanidade. O Brasil seria aplaudido.

HARALD HELLMUTH HHELLMUTH@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Publicidade

*

Fracasso no leilão

Só mesmo no Brasil deste governo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) licita para exploração de petróleo mares próximos de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas, patrimônios naturais da humanidade, para só depois calcular os riscos. S.O.S.!

TANIA TAVARES TANIATMA@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

*

Orçamento da União

Venda de emendas

Como mostra a matéria Vendas de emendas está sob investigação, diz chefe da CGU (Estado, 7/10, A4), a corrupção em Brasília é muito mais ampla e envolve exatamente os zelosos representantes do sofrido povo brasileiro. Não há dúvida de que atribuir funções típicas do Executivo aos parlamentares é, neste caso, o erro fundamental. O professor Roberto Macedo, em seu artigo Distorções das emendas parlamentares continuam se agravando (1/7, A2), já havia exposto com toda clareza a inconstitucionalidade dessas emendas incluídas no Orçamento da União, mas essa modalidade de cuidar do dinheiro público é a forma malandra encontrada pelo Executivo para aplacar um bando de esfomeados parlamentares. Que vergonha!

Publicidade

JOSÉ ELIAS LAIER JOSEELIASLAIER@GMAIL.COM

SÃO CARLOS

*

Fusão DEM-PSL

União Brasil

A (con)fusão de PSL e DEM poderá ser uma nova potência partidária ou um enorme mico, a prevalecer a debandada de quem vai apoiar Bolsonaro.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES PRODOMOARG@GMAIL.COM

CAMPINAS

Publicidade

*

Utopia

Quem sabe um dia, se continuarem as nominadas fusões partidárias, teremos uma quantidade decente de partidos políticos e, ainda assim, a ser verdade, teremos de aguardar que os partidos que restarem tenham um programa como os têm os partidos políticos dos países do Primeiro Mundo, em que pese crermos ser uma utopia em se tratando de nosso querido país. Enquanto isso não ocorre, seguimos repetindo a definição do presidente Ronald Reagan, que ab initio soltou os reféns no Irã e devolveu a autoestima aos norte-americanos: “Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira”.

FERNANDO DE OLIVEIRA GERIBELLO FERNANDOGERIBELLO@GMAIL.COM

SÃO PAULO

*

Eleição na Rússia

Votação digital

Deu no Estado de 7/10 (A14): “Lobanov (...) emergiu como improvável celebridade política após uma incansável campanha eleitoral que o colocou 11 mil votos à frente do candidato pró-Kremlin, o âncora da TV estatal Yevgeny Popov, na contagem dos votos de papel. O resultado oficial, porém, que levou em conta a votação digital, deu a Popov o assento por 20 mil votos”. Vale refletir sobre a votação digital sem comprovação material do voto.

Publicidade

ALPOIM DA SILVA BOTELHO ALPOIM.ORIENTA@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CENTRÃO NA PRESIDÊNCIA EM 2022

Enquanto se articula a busca de um nome de estadista e bom de voto para ser o candidato de união do centro, para competir com Lula e Bolsonaro, o Centrão aproveita a onda centrista e vai articulando um nome de sua tribo para 2022. A união DEM e PFL é sintomática desta articulação, ainda confusa, mas determinada a emplacar a Presidência da República, além das presidências do Senado e da Câmara dos Deputados. Rodrigo Pacheco, faz pose de chefe de executivo desde sua eleição à presidência do Senado, causando inveja a Arthur Lira, o chefão do Centrão e da Câmara. Especialistas em negociações políticas para o bem de seus interesses, são extremamente competentes em dominar os poderes da República indiretamente. Agora vão tentar sentar no trono principal. 

Paulo Sergio Arisi paulo@arisi@gmail.com

Porto Alegre 

Publicidade

*

DE PIT BULL A LULU DA POMERÂNIA

O presidente Bolsonaro aquietou-se tal como um pit bull transformado em lulu da Pomerânia. Seus seguidores, sem o alimento do ódio, estão até sofrendo de inanição. Enfim, algo nebuloso parece ter acontecido nos bastidores do poder, suscitando graves questões.

Não estaria configurado o crime de prevaricação, tendo havido o tal acordo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com Bolsonaro, mediado pelo ex-presidente Michel Temer, conforme revelou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), para que o presidente cessasse seu discurso de ódio, principalmente contra o STF, em troca da blindagem criminal da família Bolsonaro? Pode isso, ministro Moraes?

Túllio Marco Soares Carvalho tulliocarvalho.advocacia@gmail.com

Belo Horizonte

*

NÃO CONSEGUIMOS ACOMPANHAR

Realmente é difícil acompanhar as falcatruas da familícia, a imprensa não consegue abordar convenientemente os escândalos que pipocam O zero-zero com acusações várias, intervenção na Polícia Federal, receita de cloroquina até para as emas, aparelhamento nos postos-chave, pato manco e quem manda é o Centrão. 01, 02 e 03 até o pescoço com rachadinhas, fake news, compra de imóveis com dinheiro vivo; 04 com tráfico de influência e propaganda de armas; e Michele ditando regras na Caixa Econômica Federal. E, para não deixar barato, seus ministros ineficientes ainda apostam em paraísos fiscais.   Quanta podridão!

Publicidade

Cecília Centurion ceciliacenturion.g@gmail.com

São Paulo

*

‘A RESISTÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES’ (A3, 7/10)

Muito embora este jornal veja como favorável às instituições, como o Poder Judiciário, mais especificamente ao STF, a pesquisa da FGV sobre avaliação da população a respeito desse serviço público, entendo que ela decorre mais da insistência de largos setores da imprensa e de opositores ao atual governo federal no mantra do STF como guardião da Constituição e que estaria contendo os arroubos do atual presidente da República. Quem leu os jornais nos últimos cinco anos, e que consegue raciocinar, sabe que, se estamos à mercê de um corrupto e de um sociopata nas próximas eleições, tudo se deve ao que o STF fez com todos os flagrados com milhões de recursos públicos, na Operação Lava Jato. O acórdão de que falava Romero Jucá, com o STF e tudo, está sendo completado com a PEC do Gilmar, ou a PEC da vingança, qual seja a PEC 5 de 2021, que permitirá aos políticos, que ocuparão a maior parte do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), anular qualquer investigação e até denúncias já oferecidas. Nem precisarão expor o STF. Simples assim.

Ana Lucia Amaral anamaral@uol.com.br

São Paulo

*

CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES

Publicidade

A pesquisa da FGV comprova o descrédito da população no Congresso e nos partidos. Tenho dúvidas quanto à imparcialidade do STF, com tantos exemplos de preferências políticas deslavadas. Exemplo: libertaram Lula pela “suspeição” de Sérgio Moro desconsiderando-se o julgamento de todos os outros magistrados. Mas pior seria sem o órgão. Quem iria barrar as insanidades do capitão? País sem Tribunal é país sem democracia. 

Rita de Cássia Guglielmi Rua ritarua@uol.com.br

São Paulo

*

CONSTITUIÇÃO: 33 ANOS

Por justiça e merecimento, a OAB Nacional homenageou os 33 anos da Constituição, por meio do relator-geral da Constituinte, o então deputado federal pelo Amazonas Bernardo Cabral. A cerimônia foi transmita pelo canal YouTube da entidade. Discursos eloquentes marcaram a solenidade. Todos de respeito à Carta Magna e aos traços marcantes de Bernardo Cabral. Os oradores lembraram e exaltaram a trajetória vitoriosa de Bernardo Cabral como político, jurista, ex-presidente da OAB Nacional e defensor intransigente das liberdades individuais e dos direitos do cidadão. Bernardo foi saudado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, pelos ministros do STJ Mauro Campbell e Luiz Felipe Salomão, pela presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, e pelo vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Miranda. Também saudaram Cabral, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, o futuro presidente da entidade, Beto Simonetti, que entregou placa simbólica a Bernardo, advogado Nabor Bulhões, presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia, pela conselheira decana, Clea Carpida Rocha, e pela presidente do Instituto dos Advogados do Brasil, Rita Cortez. Encontro cívico marcante. Meu coração ficou envaidecido por participar da cerimônia na mesa de honra dos trabalhos. 

Vicente Limongi Netto limonginetto@hotmail.com

Brasília

*

CONVERSA DE BOTECO

As ideias expostas pelo atual ministro da Economia se assemelham àquelas feitas em conversa de mesa de bar. Umas delas é constituir o “Fundo Brasil” de R$ 1 trilhão com a venda de estatais e imóveis da União, e, com essa dinheirama toda, pagar o novo Bolsa Família e os precatórios. Só falta o ministro confirmar se já “combinou com os russos”, lembrando uma lenda futebolística.

Jorge de Jesus Longato financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

*

CONGELAR ICMS DA GASOLINA

A culpa sempre é do outro Se é para atenuar a inflação, por que só congelar o ICMS da gasolina? Por que não aplicamos esse misterioso critério sobre todos os impostos e todas as mercadorias e serviços? Congelar o ICMS, ISS, IPI, IR, PIS, Confins, FGTS, INSS, etc. Não é só o petróleo que sobe, sobem também os preços da luz, da água, dos aluguéis, do cabeleireiro, da comida, dos salários, especialmente do setor público, etc. Se sobem os preços dos derivados do petróleo a culpa é do monopólio da Petrobras, e não do ICMS. Se não sobe o preço, não sobe o ICMS. E vejam que, quando sobe o barril, a Petrobras perde por um lado e ganha por outro, porque também exporta petróleo e derivados. Carlos Viacava cv@carlosviacava.com.br

São Paulo

*

ICMS

Os Estados alegam que não alteraram o imposto (ICMS), mas atualizam a tabela ponderada quinzenalmente beneficiando-se das variações.

Pela tabela de valores existentes nos postos, chega a 40% o valor do ICMS sobre a gasolina, sem incluir nenhum serviço. Vários Estados estão tentando ajudar, mas outros não. Poderiam pelo menos aliviar a situação dos mais carentes já.

Os Estados têm de diminuir a máquina, inclusive despesas legislativas e judiciárias.

Francisco Roberto Ziglio zigliofrz@yahoo.com.br

*

NINGUÉM ESTÁ ÀS MARGENS DA LEI

A CPI da Covid chegou ao fim. Os parlamentares gastaram muito dinheiro e muito tempo para que essa empreitada termine em pizza. Os contribuintes querem ver o dinheiro roubado voltando para os cofres públicos. Os eleitores querem ver os políticos envolvidos em ilicitudes sendo trancafiados na cadeia. Que sejam indiciados todos os envolvidos no roubo do dinheiro da Saúde. Todos são iguais perante a lei. Cumpra-se. Prenda-se.

José Carlos Saraiva da Costa jcsdc@uol.com.br

Belo Horizonte

*

ERRO ESTRATÉGICO É um enorme erro estratégico encerrar a CPI da Covid neste mês. Deveria prosseguir por mais tempo e, com calma, reiniciar a convocação de todos os que já foram interrogados com a inclusão de mais alguns, para incriminar concretamente o presidente genocida e causador de quase todas as mortes consequentes do coronavírus. Acabar a CPI agora está encerrando o palanque político das eleições de 2022. Deveria ser prorrogada até um mês antes do pleito, para que seu efeito fosse mais duradouro e eficaz em sua finalidade de inviabilizar a possível reeleição de Bolsonaro.

Humberto Schuwartz Soares hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

* PREVENT SENIOR

Os justiceiros da CPI parecem hienas na selva quando cercam algum animal ferido. Avançam em grupo, atacam sorrateiramente, mordem as patas, o pescoço até matarem a presa, o que fazem gritando, urrando, com um nítido prazer sádico. Não vou entrar no mérito dos tratamentos em discussão, vou apenas dizer o seguinte: a Prevent Senior é uma das pouquíssimas operadoras de saúde que aceitam clientes velhos, ou idosos, como queiram, com um custo mensal acessível. Aos senadores, se conseguirem exterminar a empresa, pouco lhes importa pois todos eles, à custa de nossos impostos, dispõem de um plano de saúde que tem atendimento em hospitais do padrão do Sírio-Libanês e Einstein. São centenas de procedimentos disponíveis aos senadores e suas famílias, no Brasil ou no Exterior. Daí, se os pacientes da Prevent perderem essa operadora, terão de pagar muito mais por outra alternativa ou serem atendidos no SUS. Perguntem no Senado se alguém quer ser atendido no SUS.  João Paulo de Oliveira Lepper jp@seculovinteum.com.br

Cabo Fio (RJ)

*

TRÂNSITO: ENXAME INDISCIPLINADO

Quando é que as autoridades competentes vão tratar de coibir e punir o desaforado e perigoso descumprimento de todas as leis do trânsito pelo crescente enxame de motoboys de empresas de delivery? E até quando as empresas que os contratam vão fazer cara de paisagem, fingindo que não têm nada a ver com isso e apresentando-se como exemplos de cidadania e de promoção social?

César Francisco Martins Garcia cfmgarcia@gmail.com

São Paulo

*

 TOXICIDADE DAS REDES SOCIAIS

Regular as mídias sociais para impedir ou diminuir a propagação de conteúdos tóxicos é sim necessário, como bem aponta o editorial Mentira como negócio, mas não é tarefa fácil e não é difícil entender por que: é muito tênue e delicada a fronteira entre a toxicidade e a liberdade de expressão. Em nome dela, por exemplo, nosso excelentíssimo presidente da República, seus seguidores e admiradores propagam intencionalmente mentiras e boçalidades, e com Lula não é muito diferente. Agora, pior do que essas figuras públicas, são os milhares de desconhecidos que publicam desenfreadamente opiniões demagógicas, ideológicas e ignorantes (no duplo sentido da palavra) arrastando incautos que, por sua vez, as disseminam sem reflexão. Opinar nas redes sociais exigiria idealmente uma boa dose de ética e responsabilidade, o que é muito pessoal e demonstra o caráter do autor. Não há nem haverá algoritmo ou inteligência artificial capaz de regular responsabilidade e caráter. 

Luciano Harary lharary@hotmail.com

São Paulo

*

FAKEBOOK

A respeito do oportuno editorial Mentira como negócio (A3, 7/10) e do artigo Regular as 'big techs',do jornalista e professor Eugênio Bucci (A2, 7/10),que trataram do império monopolista do Facebook (ou fakebook?),cabe dizer que as plataformas de Mark Zuckerberg – Facebook, Instagram e WhatsApp – são como qualquer droga: dão prazer, mas viciam.

J. S. Decol decoljs@gmail.com

São Paulo

*

REGULAR OU PREVENIR

Regular as big techs? É viável, mas aí não reside o problema. Como regular o instinto agressivo e dominador do ser humano que o leva a “monopólios”? Desde as campanhas militares do Antigo Egito, seguidas da dos Romanos, as numerosas guerras europeias, as expedições navais portuguesas e espanholas, o colonialismo na África, etc. e tal. Vamos para as religiões? A Igreja Católica quis dominar o mundo vendendo salvação, o islamismo fanático vende o paraíso. E as ideologias políticas? Não preciso nem escrever, não é? Vendem gato por lebre. Bom, a lista é infindável, Zuckerberg (e seus fiéis soldados que juntos enriqueceram) é apenas mais um. Eugênio Bucci (A2, 7/10) escreve que “estamos diante de um desastre ético sem precedentes”, será? Séculos de história não comprovam isso, e quem estudou um pouco conhece as execráveis violências e imoralidades que foram cometidas em cada uma das passagens acima. Só medidas preventivas poderão conter, um pouco, esse instinto humano. Até agora as leis apenas correm atrás do prejuízo. Prevenção é tida como entediante e chata. 

Sandra Maria Gonçalves sandgon46@gmail.com

São Paulo

*

ABSORVENTES

O veto de Bolsonaro à distribuição gratuita de absorventes para alunas de baixa renda não é nenhuma surpresa, pois trata-se de um machista e homofóbico, que quando perguntado acerca da filha que tem disse que deu uma fraquejada.

Marcos Barbosa micabarbosa@gmail.com

Casa Branca

*