Oito de Janeiro
Sedes dos Três Poderes
Imaginemos alguém entrando nas casas dos vândalos golpistas e fazendo arruaças e destruições. Será que esses maus brasileiros passariam pano para os invasores? A analogia é fácil e clara de entender. As casas dos Três Poderes, em Brasília, são nossas. Eu estou lá por meio do meu deputado federal, pelo senador em quem votei e pelo Poder Executivo, assim como pelo Judiciário, que sustento com meus impostos. Precisamos evoluir no espírito coletivo. E falta condenar os mentores da ação golpista. Sem anistia!
Edson Shitara
Sorocaba
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Internacional
Oceano Ártico
As declarações de Donald Trump a respeito de incorporar a Groenlândia e o Canadá aos Estados Unidos sinalizam que ele planeja controlar a vastidão do Oceano Ártico, que hoje faz margem apenas com o Alasca (Estados Unidos), Canadá, Groenlândia (Dinamarca), Noruega e Rússia. O progressivo aumento da navegabilidade por lá, causado por seu expressivo e contínuo degelo, está aumentando a importância econômica e militar desse mar, que pode vir a se tornar rota favorita para transportes entre o norte do Ocidente e o norte do Oriente.
Wilson Scarpelli
Cotia
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Meta
Achei bastante preocupante a fala de Mark Zuckerberg sobre a interrupção do programa de checagem de informações da Meta, especialmente pelo tom adotado. Basicamente, o que ele diz no comunicado é que, enquanto a América Latina, a Europa, a China e a administração Biden – isto é: os democratas – oferecem dificuldades para o livre exercício do direito à opinião, Trump seria o único defensor desse valor. Ou seja: Trump contra o resto do mundo. O que me preocupa é esse tom salvacionista que Zuckerberg adota para adular o próximo presidente: imagine como uma personalidade vaidosa como a de Donald Trump recebe um discurso que diz que ele é o único líder capaz de defender a liberdade de expressão no mundo. A História está aí para dizer o que acontece quando a retórica política começa a adotar esse tom de culto à personalidade, como se só um grande líder pudesse defender tal ou qual valor.
Felipe Eduardo Lázaro Braga
São Paulo
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Jornalismo
Pautas corajosas
Congratulações ao jornalista Carlos Alberto Di Franco pelo artigo Pautas gritam nas esquinas (6/1, A5). Além de salientar de forma exímia a função do verdadeiro jornalismo, foca nos problemas fundamentais de nossos dirigentes e da administração pública. Que o jornalismo que aponta os graves problemas da cidade, bem como o jornalismo investigativo, possam ter sempre jornalistas corajosos e espaço para suas publicações.
Eugenio Campassi
São Paulo
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‘Estadão’, 150 anos
As primeiras letras
Nos meus 87 anos, o Estadão sempre fez parte da minha vida. Meu pai era assinante, e aprendi a ler através das letras que recortavam para me ensinar. Também aprendi a cozinhar através do Suplemento Feminino, de onde tirei receitas que faço até hoje. Mais tarde, meu marido era assinante, e me instruía sobre política. Já no trabalho, na cidade, por volta das 15 horas o menino jornaleiro anunciava o Jornal da Tarde: que alegria tê-lo em mãos! E assim os dias e anos se passaram. É uma satisfação diária tomar o meu café e em seguida ler o meu Estadão.
Norma Lins de Araujo
Socorro
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Jornal com classe
Muitos predicados já foram destacados em celebração aos 150 anos do Estadão. Quero contribuir evidenciando o que ficou nas entrelinhas. O Estadão é um jornal com classe. Não busca o caminho fácil do apelo ou do sensacionalismo, e todas as gerações podem lê-lo de cabo a rabo, sem exceção. Permite também a qualificação do leitor, que ora concorda, ora discorda, mas reconhece o principal: a imparcialidade presente em suas linhas. Que essas qualidades, raras no País, perdurem por muitos anos, e que os leitores tenham cada vez mais voz – ou letras.
Fábio Soares
São Paulo
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É um privilégio ser assinante do Estadão em data tão marcante. Lê-lo, diariamente, faz-me muito bem. Parabéns!
Marcelo Almeida Fonseca Azevedo
Belo Horizonte
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
ABRAÇAR UM FRAUDADOR
O presidente Lula da Silva, tenta arregimentar cumpanheiros para abraçar, simbolicamente, a praça dos Três Poderes, vítima da pretensão golpista contra a democracia tupiniquim, mas, ou mesmo tempo, com seu falso ar democrata, estará abraçando o mui amigo golpista Nicolás Maduro, que tem ideia relativa sobre a democracia. Por outro lado, Jair Bolsonaro está mordendo os cotovelos de inveja por não pactuar com o sucesso de Donald Trump, juntamente com Elon Musk e Mark Zuckerberg, donos das plataformas X e Meta, que irão potencializar as investidas nos disparos de desinformação e fake news, deixando o inelegível a ver navios. Resumindo: Lula tenta abraçar a democracia, mas vai abraçar um fraudador, ao passo que o inelegível Bolsonaro tenta apostar todas suas fichas para participar dessa trupe trumpista. Enquanto os neurônios atrapalhados de ambos se intensificam, os brasileiros aguardam ansiosos por um autêntico salvador da Pátria.
Júlio Roberto Ayres Brisola
São Paulo
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ELUCIDATIVO
Ver um discurso (feito por assessor) de Lula neste 8/1 defendendo a democracia efusivamente, mas tendo enviado uma embaixadora do Brasil para representá-lo na usurpação, digo, posse de Nicolás Maduro, que é um ditador, é muito elucidativo que democracia é relativa para ele.
Tania Tavares
São Paulo
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HISTÓRICO
Sobre o editorial Um prêmio à memória (Estadão, 7/1, C3), assisti Ainda Estou Aqui e quero voltar ao cinema para prestigiá-lo novamente. Fernanda Torres, elenco, produção e direção fizeram história. Agora, vamos torcer pelo Oscar. Ditadura nunca mais.
Celso Nobuo Kawano Junior
São Paulo
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NOVO PRESIDENTE DOS EUA
Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20 com maioria no Congresso e até no Supremo americano, com apoio das redes sociais X, Facebook e Instagram. Um quinto poder, mais poderoso que a imprensa tradicional, chamada de quarto poder. O mundo preocupado com tanto poder acumulado nas mãos e mente de um homem egocêntrico e autocrata. Já vimos esses superpoderes levarem nações à guerras imperialistas. Viveremos mais quatro anos em perigo.
Paulo Sergio Arisi
Porto Alegre
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OBSESSÃO DE TRUMP
Trump cogita usar força para anexar Canal do Panamá e Groelândia (Estadão, 8/1, A10). Posição política errada do presidente Trump. Nem tomou posse como presidente dos Estados Unidos e já está agindo como um político irracional e falando besteira, como a de que quer ter o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá, e anexar o Canadá ao território americano, sem descartar o uso de força militar ou econômica. Esse comportamento não é digno de um presidente eleito democraticamente. Um líder de um país como os Estados Unidos, considerado por muitos como uma das maiores democracias do mundo, deveria ter um papel de mediador, não agir como um líder autoritário, provocador e dominador de territórios alheios. O sr. Trump, infelizmente, será mais um presidente que só pensa no lucro do seu país, não em manter a boa convivência com outros países ou ajudar aqueles que precisam.
Tomomasa Yano
Campinas
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MUDANÇAS POLÍTICAS
Impressionante como as mudanças políticas tem o poder de também mudar as regras das plataformas tradicionais, como está ocorrendo agora com o Instagram e o Facebook nos EUA, em razão da volta de Trump à presidência. O que de fato vai ocorrer com essas adaptações, só o futuro poderá dizer.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro
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150 ANOS
Nesses 150 anos do Estadão, um personagem importante tem sido lembrado, mas não o tanto que deveria: o Jornal da Tarde, que circulou de 1966 a 2012. Nasceu vespertino, daí o nome, e tornou-se matutino. Não conheço todos os jornais do mundo, mas “será que existe ou existiu algum jornal mais bonito do que eu?”. Graficamente, o Jornal da Tarde era um primor. Algumas capas ficaram para a história, como a do menino chorando pela perda do Mundial, em 1982; a da morte de Tom Jobim, com o título genial “BRASIL PERDE O TOM”; e a da eleição de Jânio Quadros com uma foto assustadora do novo presidente, uma espécie de premonição do que viria mais para a frente com a renúncia do presidente. O Jornal da Tarde era quase uma revista. Surpreendente a cada dia, seja pela diagramação – sempre impecável – como também pela redação. Como publicitário que sou, conheço muita gente que ficava orgulhosa – eu era um deles – por ter seu anúncio veiculado nas páginas do JT. Ô saudade. Pois é, tem coisas na vida que passam e a gente nem lembra mais, não é o caso do Jornal da Tarde. Inesquecível.
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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Feliz aniversário ao melhor jornal do País.
Paulo Roberto Gotaç
Rio de Janeiro
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Tenho 84 anos e sou leitor do Estadão mais da metade de sua existência (75 anos). Praticamente, aprendi a ler com meu avô por meio desse querido jornal; assim sou seu leitor desde os 7 anos. Quando casei, há cerca de 57 anos, uma das minhas primeiras providências foi fazer minha própria assinatura do Estadão e desde aquela época me orgulho de ser seu assinante e leitor assíduo. Meus cumprimentos pelos 150 anos de existência e obrigado pelos “seus inestimáveis serviços e informações” gentilmente prestados.
Luiz Antônio Alves de Souza
São Paulo
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É com um enorme prazer que cumprimento a diretoria, membros da administração, o conselho de administração, jornalistas e repórteres de várias especialidades, gráficos, pessoal da área de montagem do magnífico site, transportadores e todos os demais que desempenham trabalho diversos. Apresento meus sinceros agradecimentos pelo exercício incessante, responsável e competente de trazer aos seus milhares de assinantes e leitores a melhor notícia e os melhores escritos de todos os assuntos diariamente, num ano que foi de muita confusão, especialmente pela mediocridade política, pela administração pública e pelo Judiciário deste país. Tem a minha admiração e elevado conceito por este jornal que não canso de dizer a todos da minha roda que é o maior e mais completo órgão de imprensa da América Latina, e um dos melhores do mundo. Parabéns, Estadão. Meus cumprimentos também pelo sesquicentenário de fundação em 2025. Desejo a todos um Ano Novo de paz, saúde e prosperidade.
Jorge Atique Cury
São Paulo