Além da Liberdade ter ótimos restaurantes todos os dias da semana, os finais de semana do bairro são ainda mais agitados. Afinal, ali na Praça da Liberdade, está uma tradicional feirinha semanal que conta com comidas típicas de um lado e barraquinhas de artesanato do outro. São várias opções para você almoçar, fazer algumas comprinhas e se divertir.
No entanto, nem sempre é fácil aproveitar a Feirinha da Liberdade ao máximo: o local enche bastante, até o ponto que quase não dá para transitar. Por isso, uma boa dica é ir já sabendo o que você quer comer por ali. A seguir, então, confira uma seleção certeira com 5 dicas do que vale a pena comer na Feirinha da Liberdade. Tem de tudo! É só escolher.
Temaki do Ailton
Aos sábados, o Ailton bate ponto na Feirinha da Liberdade com uma das barracas mais movimentadas por lá. Como o próprio nome diz, você encontra um delicioso temaki (R$ 20, de shimeji ou salmão) que vem com alga fresquinha e crocante, preparado pelas mãos do próprio Ailton. E aqui vai um segredo, que Paladar descobriu conversando com o próprio Ailton: tem um temaki autoral, pelo mesmo preço dos outros, chamado de Ninja. Além do salmão, vem também com uma skin no meio, dando uma crocância inusitada e gostosa ao temaki. Se quiser outras opções, a barraquinha ainda conta com temaki frito (R$ 20), taco de salmão (R$ 20) e aqueles hot dogs fritos, tipo americano, que chegam no palito (R$ 15).
Na Praça da Liberdade, aos sábados, das 10h às 17h30.
Guioza da Família Nakamura
Cansado de comer aquele guioza congelado e sem graça? Então a Feirinha da Liberdade é a sua solução: na barraca da Família Nakamura, que está por ali apenas aos domingos, o guioza (R$ 12) é a especialidade da casa. Ele é feito na hora, desde as massas até o recheio, e foi adaptado pela família -- que veio do Japão na época da Segunda Guerra Mundial -- para o gosto do brasileiro. É um pouco maior do que o tradicional, enquanto o recheio mistura partes iguais de carne bovina e suína com um delicioso tempero. A barraquinha ainda vende os tradicionais nikumans (R$ 13), que são aqueles trouxinhas no vapor, de porco com verduras, bovino com verduras, frango com verduras e vegetariano.
Na Praça da Liberdade, aos domingos, das 10h às 17h30.
Barraca do Wu
Uma das maiores filas na Feirinha da Liberdade é da Barraca do Wu. É de lá que vem um dos mais cobiçados tempurás da região (a R$ 13): ele é redondo, bem grande, e vem com camarões frescos -- que também são vendidos por ali, em espeto, fritos. É uma delícia. Não vem pingando com óleo e é bastante saboroso. Outra boa opção de pedida na Barraca do Wu é o rolinho primavera de legumes, também gigante (R$ 13). Mas atenção: a barraquinha não aceita cartão de crédito ou de débito. Pagamento apenas no dinheiro ou fazendo PIX.
Na Praça da Liberdade, aos sábados e domingos, das 10h às 17h30.
Takoyaki da Família Naraki
Uma das principais iguarias de rua no Japão é o takoyaki: é um popular bolinho redondo japonês feito com uma massa quase líquida, lembrando a de panqueca, e que é frito em uma chapa especial. Geralmente é recheado com polvo, mas outros recheios também são bem-vindos. Na Feirinha da Liberdade, aos sábados e domingos, dá para encontrar a iguaria na barraquinha da Família Naraki. A porção com quatro unidades custa R$ 20, enquanto a de seis unidades sai a R$ 25, com recheios de polvo, camarão e misto. Chega nas mãos do cliente quentinho e é delicioso.
Na Praça da Liberdade, aos sábados e domingos, das 10h às 17h30.
Imagawayaki
Pra fechar a comilança, uma boa opção de sobremesa por ali é o milenar Imagawayaki. É uma sobremesa típica japonesa, conhecida por muitos brasileiros como doce de feijão, que é feita de uma massa em uma chapa especial (semelhante a uma forma de waffle), e recheada com anko doce -- que é o feijão japonês. Na Feirinha da Liberdade, o docinho, vendido a R$ 8, exala seu aroma para os quatro cantos da praça e é bonito ver a preparação ali, na sua frente, com um chef virando as bolinhas rapidamente na chapa.
Na Praça da Liberdade, aos sábados e domingos, das 10h às 17h30.