Olá, amigos! Todos bem?
O Balcão de hoje vai falar um pouco sobre uma das cartas mais esperadas do ano, a do Tan Tan.
O bar é o único brasileiro na lista de melhores do mundo (62º posição no World’s 50 Best Bars Awards 2022) e também foi, recentemente, listado como um dos 10 melhores Bares de Coquetéis e Restaurantes no prêmio regional da Tales of the Cocktail Foundation.
Não à toa, os interessados em coquetelaria (um grupo que não para de crescer), já estavam no modo: Quando sai a nova carta?
Saiu!
Batizado Duality#2, o menu é uma criação conjunta do chef Thiago Bañares, do head bartender Caio Carvalhaes e da equipe do Tan Tan (que tem, por exemplo, o bartender Yuri Pereira no seu elenco).
A carta é uma continuação lógica do trabalho anterior. Ela explora, sob diferentes técnicas, a dualidade de ingredientes que contam um pouco da história da casa. Desta vez, os produtos escolhidos foram: yuzu e a conserva de ameixa umeboshi (representando a origem japonesa do bar), o açaí e a raíz amazônica priprioca (representando as raízes brasileiras) e a banana (que aparece como elemento internacional). Cada produto ganha dois coquetéis.
A primeira coisa a ressaltar é o equilíbrio. O álcool não “grita” em nenhum dos drinques experimentados por esse ‘Balcão’. O foco é, claramente, o sabor e a valorização dos produtos.
Os coquetéis que trabalham a banana como ingrediente chave estão entre os melhores da temporada (levando em consideração todos os coquetéis lançados neste ano). Destaque para o surpreendente Chinese Dessert - com Cachaça (amburana), vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana. Pra quem gosta de fazer listas de “melhores do ano”, fica aqui a dica.
Também destaco uma espécie de versão do Paper Plane com yuzu, o Kamikase - que leva bourbon, amaro, mel e yuzu. Outro surpreendente da nova carta é o Koreisha - tequila, vodca, licor de cereja, limão e umeboshi.
Para iniciar a noite por lá, recomendo um martini com jeitão de anos 90, o Old Passion - com vodca, jerez, especiarias, licor de flor de sabugueiro, maracujá e priprioca. Ou ainda o Deep Purple - com jerez, vermute seco, licor de maraschino, bitter de laranja e açaí.
A carta ainda tem um hall da fama - com clássicos da casa. E, agora, uma seção chamada de “área de desenvolvimento” - onde a cada três meses serão apresentadas novas criações da equipe (alcoólica e não alcoólica).
Trata-se de mais um trabalho do Tan Tan que vai manter a relevância da casa no cenário da coquetelaria brasileira. Mais do que isso, um trabalho que reforça a vocação do Tan Tan para se tornar um player mundial na coquetelaria.
Na R. Fradique Coutinho, 153.
Notícia
Rabo de Galo
Após muita luta da comunidade de bartenders e, principalmente, do Mestre Derivan (figura fundamental na coquetaria brasileira e que nos deixou recentemente), o Brasil acaba de colocar seu segundo coquetel na lista da IBA (International Bartenders Association). Agora, assim como a caipirinha, o Rabo de Galo é um drinque reconhecido internacionalmente - o que aumenta o potencial de utilização da nossa cachaça pelo mundo.
No Instagram da IBA, a receita divulgada é:
50 ml de cachaça
15 ml de vermute
15 ml de cynar
Bubble Gin
O mixologista Zulu, do Boteco São Bento e São Conrado Bar, criou, em parceria com a Tanqueray, o “Bubble Gin”. Com as seis opções no valor de R$ 46, o cardápio conta com: Bubble Bee – gin Tanqueray, bubble de maracujá, bubble de maçã verde e água tônica; Bubble Berry – gin Tanqueray, bubble de blueberry, bubble de limão, espuma de gengibre e água tônica; Litchi Bubble – gin Tanqueray, bubble de lichia e água tônica; Bubble Red Peers – gin Tanqueray, bubble de morango, sumo de limão e espuma de gengibre; Bubble New Tropical – gin Tanqueray, bubble de iogurte e Red Bull Tropical e; Bubble Menta – gin Tanqueray, bubble de menta, hibisco e água tônica.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.