Olá, amigos do Balcão!
Todos bem?
Hoje vou contar um pouco sobre a experiência de tomar os novos coquetéis do bar do lobby do hotel Emiliano, nos Jardins.
Sim, o tradicional hotel da Oscar Freire está passando por um processo de renovação. Ou melhor, está sendo ‘repaginado’.
A ideia é que o bar do lobby não seja apenas uma ‘passagem’ ou um lugar de espera para o restaurante.
As mudanças ainda estão em pleno andamento. Por exemplo, o balcão do bar deve ganhar cadeiras ou bancos em breve - para pessoas que, como eu, preferem a experiência de intimidade com o bar proporcionada por um balcão. Hoje, no Emiliano, os clientes ficam em mesas.
O atendimento da equipe é atencioso. Estão no time, o sommelier Luís Otávio Álvares Cruz e os bartenders Arthur Peres, Thiago Otakki e Waltinho Kwast. A cozinha está nas mãos da ótima chef Vivi Gonçalves.
Uma das novidades são os DJs, às sextas e sábados - das 18hs às 21hs. Nos demais dias, a trilha sonora do Emiliano conta com a curadoria do diretor e produtor musical Pretinho da Serrinha em seleção especialmente personalizada.
Mas vamos aos coquetéis.
Antes a carta do Emiliano trazia apenas clássicos e coisas, vamos dizer assim, um pouco mais docinhas e borbulhantes. Agora, o hotel traz uma carta de autorais de respeito - com uma curiosa intersecção entre os clássicos e produtos nacionais, como Tiquira e vermute de caju, por exemplo. A direção do hotel divulga a carta como sendo o resultado da produção e trabalho da equipe do bar.
Bom, agora sim, vamos aos drinques.
Comecei bem com o Old Louis, uma versão do Old Fashioned com um toque de Tiquira (leva também Tennessee uísque, amaro, angostura e açúcar). O toque vegetal da Tiquira traz um brilho para esse coquetel.
Na sequência, fui de Gallo Giallo, uma releitura ousada e super elegante do Rabo de Galo. Aqui, o coquetel leva um blend de cachaça, vermute branco, jerez fino, chartreuse amarelo e angustura. Gallo Giallo foi o meu preferido da noite e também entra para a lista daqueles drinques do “você tem que experimentar”. Mestre Derivan, o maior entusiasta do rabo de galo e seu divulgador principal, falecido em maio deste ano, estaria orgulhoso desse resultado.
Finalizei (acho três uma boa medida para um dia de semana) com o Taqui. Uma excelente indicação do sommelier Luís Otávio Costa. O coquetel leva vermute de caqui (ótimo). tequila, xarope de baunilha e bitter de laranja.
Os drinques custam de R$ 64 a R$74.
Com as mudanças de ambiente e carta, acho justo que o Emiliano entre para o circuito de quem ama coquetelaria.
Hotel Emiliano
Rua R. Oscar Freire, 384.