Pode virar mantra: se for brindar, que os brindes sejam com vinhos do Rio Grande do Sul. Sobretudo para os enófilos brasilienses, taças de Chandon vêm bem a calhar. Até o dia 25 de maio, a grife francesa se instalou num espaço de eventos para uma semana de experiências etílico-sinestésicas.
Na Serra Gaúcha há 51 anos, a Chandon foi a primeira vinícola a especializar-se em espumantes sustentáveis, com uvas colhidas à mão por pequenos produtores. É também a primeira a customizar mansões. Fez isso em 2021 em São Paulo, 2022 no Rio, 2023 em Recife e, agora, no Distrito Federal.
Em cada destino, instala bares, cria coquetéis, personaliza e harmoniza refeições, promove debates e manifestações artísticas. Nesta edição, por exemplo, um dos destaques é o Jantar Preto, na noite do 23 de maio, seguido de pocket show cheio de samba de Dhi Ribeiro.
O ingresso para qualquer sessão custa R$ 250 e será revertido a entidades de apoio às vítimas das enchentes no Sul. Doações de alimentos não perecíveis por parte das 60 pessoas que podem ter acesso a cada dia são bem-vindas.
Supondo que alguém apenas tome umas tacinhas na tal da Casa, uma pedida em Brasília é certeira: a Baco. Das pizzarias mais premiadas do país e uma das 20 melhores da América Latina, ela comemora 25 anos com criações de chefs convidados.
No momento, a redonda especial é do gaúcho Marcos Livi. Leva linguiça blumenau, queijo colonial, abóbora cabotiá, pesto de pinhão e manjerona cristalizada (R$ 99) e tem parte do valor destinado aos desabrigados.
A saber: a Baco nasceu numa feirinha gastronômica. Desde aqueles tempos, o maestro pizzaiolo, Gil Guimarães, faz pizzas napolitanas e de sabores diferentões, como a gorgonzola com pera (R$ 97), que nunca deixou o menu. Há 15 anos tem como hit a Burrata com presunto cru e raspas de limão siciliano (R$ 109).
Claro, para quem não é da cidade, não dá para acabar em pizza – um lugar para dormir e acordar feliz é obrigatório. O B Hotel tem os melhores predicados para ambas as coisas. E não só. Sob comando do chef Lênin Palhano, a gastronomia toda é cuidadíssima, o que rende os melhores aperitivos ao pôr do sol, à beira da piscina, no rooftop.
Snacks como o nori crocante com tartar de fraldinha e maionese de gema curada (R$ 50) e o sanduba de costela no pão de abóbora com tomate assado ao lado de coquetéis como o Caliandra (vodca, licor de amêndoas, frutas vermelhas, limão e shissô, R$ 49) fazem sucesso no Bar 16
Além disso, todo renovado, o hotel ganhou ares fasanescos, somando estética elegante ao conforto. Não bastasse, depois de uma boa noite de sono, o B serve o mais caprichado dos cafés da manhã da cidade (R$ 110).
Beneditinos em brioche caseiro com ovos e hollandaise perfeitos, toasts em pães de longa fermentação e rabanada obscena complementam o buffet. Destaque para o pão de queijo cremoso de tanto queijo e os bolos molhadinhos do dia.
Para quem for deixar o Planalto Central, vale levar souvenirs – comestíveis obviamente. Ana Paula Mac Culloch tem uma queijaria vegetal, a Wanna Brie. Como o nome indica, ela começou com um brie (R$ 38, com 120 gramas), mas não é o único item à base de castanha de caju fermentada.
Além dele, o faux gras (foie gras vegano, R$ 52 com 160 gramas) leva shitake, azeite trufado, missô de grão de bico, tahini e conhaque e foi aprovado por Xuxa. Ah, a queijeira prepara ainda patês, snacks desidratados, cheesecakes e sucos prensados a frio.
B Hotel
SHN Q 5 Bloco J Lote L, Asa Norte. Diárias a partir de R$ 559,00 + 13%. Tel.: (61) 3962-2000
Baco Pizzaria
CLS 408, Asa Sul. Dom. a qui., das 18h às 23h30; sex. e sáb., das 18h às 00h. Tel.: (61) 3223-0323
Casa Chandon Brasília
Patú Anú, SMLN ML 12, Trecho 12. De 18 a 25 de maio, das 11h às 22h. Ingressos: www.chandon.com.br/casa-chandon
Wanna Brie
Encomendas: (61) 9851-2009 ou @wannabrie_queijariaviva