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Bebida

Bar de São Paulo lança cerveja com aroma e sabor de maconha

Apesar de ter essência da planta, bebida “não dá barato” e pode ser consumida sem grandes problemas

Fernando Sciarra/EstadãoFoto:

Já imaginou tomar cerveja de maconha? Esta é a nova aposta do Hocus Pocus, bar do empresário Humberto Ribeiro no Largo da Batata, em Pinheiros. Em parceria com a Cool Terps, a casa lançou nesta quinta-feira, 20 de abril, novas cervejas sazonais com aroma da cannabis.

Para chegar nesse resultado, a casa cervejeira se valeu dos terpenos – ou terpenóides –, compostos produzidos por todas as partes de um vegetal. É com eles que alimentos e bebidas ganham diferentes aromas, inclusive da maconha.

Ou seja: ao tomar a bebida do Hocus Pocus, há ali o cheiro e o sabor da planta, mas não dá “barato”. Afinal, esses ativos não estão presentes na bebida, que apenas reproduz algumas das características da cannabis.

Então fique tranquilo: beber a cerveja, que ainda traz todas as notas de uma cerveja convencional, não é, de forma alguma, a mesma coisa que usar a droga.

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“É um composto retirado da planta, que traz o aroma específico. Pegamos a base da cerveja Arjuna Mai e aplicamos terpenos diferentes”, explica Humberto Ribeiro, em entrevista ao Paladar. “Traz essa percepção específica da planta mesmo. Não dá o barato [da maconha], mas traz o barato do lúpulo, que é um primo botânico da cannabis”.

Como tomar a cerveja de maconha?

Preparada a partir do composto Amnesia Haze, a cerveja A Última Tentação De Arjuna Mai ganha destaque entre as novidades. Ela pode ser degustada em latão de 473ml e na versão chope, em copos de 100ml (R$12), 300ml (R$26) e 450ml (R$38,90), bem como as outras 4 cervejas oferecidas, que levam o nome do seu terpenóide: Terp session Lavender Kush, Terp session Berry White, Terp session Chemdawg e Terp Session Mango Haze.

“O mundo da cerveja é sempre de descoberta, que traz sempre inovações, coisas novas, já que dá para trazer diferentes cargas de malte e de lúpulo. Acreditamos que essa cerveja vai trazer os curiosos, mas também os ‘lúpulo maníacos’, que é a turma que gosta dessa brincadeira. Tem muito a ver o terpeno com o lúpulo, fazendo muitas harmonizações entre eles. Miramos o público do Hocus Pocus, mas também trazer novos públicos para cá”.

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