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Bebida

Cervejeiros ciganos fixam residência em São Paulo

Com a mudança no Plano Diretor, que permite a instalação de cervejarias em algumas áreas da cidade, marcas que terceirizavam a produção estão montando casa própria. É o caso da Tarantino, a maior entre as ex-sem endereço fixo já anunciadas – as outras são Trilha e Dogma, de agosto deste ano

Gilberto Tarantino, o Giba. Foto: Amanda PerobelliFoto: Amanda Perobelli
Gilberto Tarantino, o Giba Foto: Amanda Perobelli
Cervejaria Trilha, localizada na Pompeia Foto: JF Diório|Estadão
Cervejaria Dogma é uma das que vai se estabelecendo na capital paulista Foto: Dogma

Vantagens da cervejaria urbana

Tende a reduzir o preço.

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O cigano encomenda sua cerveja para uma cervejaria e a vende para um distribuidor, criando uma etapa extra, que deixa a cerveja mais cara. A rota fábrica-consumidor é imbatível.

Aproxima o bebedor do produtor.

É a verdadeira face do “apoie seu cervejeiro local”. Você vai até a fábrica, conhece o cervejeiro, diz o que está achando, isso vai construindo um negócio fundamental para que esse mercado evolua, a cultura cervejeira. O consumidor entende melhor o que está bebendo; e o cervejeiro conhece melhor seu público e o que ele deseja.

Cria turismo cervejeiro.

A mudança põe São Paulo no roteiro que já tem Porto Alegre (aliás, a Tupiniquim deve finalizar seu taproom no próximo mês!), Belo Horizonte (Wäls e Backer são paradas obrigatórias na capital mineira), Curitiba (e a mítica Bodebrown) e, em outra escala, Nova York, Chicago e quase qualquer cidade norte-americana. 

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Aumenta a variedade da oferta.

A máxima do movimento cervejeiro é beba menos, beba melhor. Mas para isso ser verdade é necessário ter diversidade de oferta. E a onda recente de aberturas de cervejarias aponta em linha reta para essa direção.

 

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