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Bebida

Dicas para começar a fazer drinques em casa: utensílios, bebidas e cuidados básicos

A mixologista Stephanie Marinkovic indica os primeiros passos para entrar no mundo da mixologia em casa

Uma visão de cima da mixologista Stephanie Marinkovic, que se encontra em uma escada em espiral de mármore segurando o corrimão, de cor dourada e verde. Ela segura um coador de bar a frente do olho esquerdo. Foto: Gustavo MendesFoto: Gustavo Mendes

Os drinques são as estrelas dos bares e da vida noturna. Desde as versões do “copão” de festas universitárias até opções mais sofisticadas, as possibilidades do mundo da mixologia são muito variadas, podendo se adequar a todos os gostos e bolsos. Mas nem sempre precisamos sair de casa para adentrar esse universo: segundo a mixologista Stephanie Marinkovic, é possível começar a fazer os próprios coquetéis sem dificuldades e sem gastar muito.

A mixologista, que atua no Bar dos Cravos em São Paulo, compartilhou algumas dicas para ajudar você a iniciar sua jornada no mundo dos drinques em casa de uma maneira eficiente e econômica. Confira alguns dos utensílios, bebidas e dicas básicas para começar a fazer suas bebidas prediletas.

Por onde começar

Ambiente do Bar dos Cravos. Foto: Gustavo Mendes

Para Stephanie Marinkovic, o segredo está no investimento em bebidas de qualidade já de início, que vão ser a chave para construir bons drinques. A presença de bons destilados e fermentados na prateleira foi destacada pela mixologista como um dos fatores que vai tornar possível o preparo desses coquetéis. Além de bebidas com boa qualidade, é também importante investir na qualidade dos itens frescos, como as frutas e folhas presente nas bebidas. “Boas laranjas e bons limões, comprados em hortifrutis ou vendedores de confiança, vão mudar a estrutura dos seus coquetéis para melhor”, explica a mixologista.

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Os utensílios também são parte importante para elevar o nível dos seus drinques caseiros. Entre as dicas mais gerais, Stephanie recomenda a pesquisa de produtos com uma boa qualidade e de bom custo-benefício. Entre as possibilidades de lugares para comprar os itens de coquetelaria, ela recomenda a Bartender Store. A Tramontina foi a marca ressaltada pela mixologista como uma boa opção também.

Em quais bebidas posso investir?

 Foto: Bruno Nogueirão|Estadão

Veja as indicações de bebidas essenciais da Stephanie Marinkovic para começar um bar em casa:

Gim: A mixologista recomenda as linhas de entrada da Tanqueray e da Beefeater.

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Aperitivos e bitters: Stephanie indica as linhas do Campari, do Aperol e os Amaros da Ramazzotti.

Vermute: A indicação fica com o Carpano Tinto Clássico (para o preparo do negroni ou do boulevardier) Carpano Dry (para fazer dry martini, por exemplo).

Uísque: A especialista indica o uso de um bom “uísque de guerra”, que seriam aqueles de menor preço e próprios para drinques, como as linhas de entrada da Jim Beam. Adiante, também indica o Maker’s Mark, o Jameson, o Talisker, o Singleton e o Ballantine’s. A mixologista recomenda investir nos single maltes e nos uísques de perfil mais defumado (para fazer versões do penicilin, por exemplo).

Que utensílios devo ter?

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Entre os itens indispensáveis para quem quer começar a fazer drinques em casa, Stephanie lista a coqueteleira, o mixing glass (uma jarra de vidro com bico que serve para a diluição dos coquetéis), dosador, bailarina (colher longa com cabo em espiral que facilita a mistura dos ingredientes), coadores e peneiras.

Para o preparo e manejo das frutas e itens sólidos, a recomendação é simples: uma faca de cozinha afiada, uma tábua de madeira ou apropriada para corte e um bom espremedor de limão

Em quais drinques apostar?

O drink Cabo Verde, do Bar dos Cravos. Foto: Gustavo Mendes

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A mixologista recomenda começar pelos mais clássicos e práticos. Coquetéis como o negroni, boulevardier e o whisky sour podem agradar os paladares mais adeptos ao amargo e são fáceis de preparar.

Entre opções um pouco mais refrescantes, Stephanie recomenda o preparo do Aperol Spritz, do Bellini e do Tea & Lime (feito com chá de pêssego, suco de limão e whisky).

Dica de ouro: o cuidado com o gelo

 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Quando pensamos em fazer drinques, o gelo pode não ser a primeira coisa a passar pela cabeça, mas com certeza é um dos fatores centrais para um bom drinque, segundo a mixologista. Mesmo que seja possível utilizar o gelo usual nos preparos, ter um gelo translúcido e de grande pureza vai acarretar em coquetéis mais saborosos - gelos de qualidade alteram menos o sabor dos drinques e promovem uma diluição mais suave.

“Hoje você consegue encontrar gelos de qualidade como o da Ice4Pros nos mercados e redes de delivery. É sempre legal ter gelo bem puro e de formatos diferentes, como esferas, cubos e diamantes”, comenta Stephanie.

Dicas para começar a fazer drinques com a sua cara

Dry Martini, do Bar dos Cravos. Foto: Gustavo Mendes

A criação de drinques autorais não precisa ficar restrita aos profissionais. A experimentação com bebidas pode seguir sempre o seu gosto e a sua criatividade. Para Stephanie, a criação de drinques autorais em casa deve começar pela releitura dos clássicos. Partindo de uma base clássica e simples, pequenas alterações podem ser feitas para mudar o perfil do sabor do coquetel e fazer nascer uma nova possibilidade.

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“Deixo de exemplo o whisky sour, que é feito basicamente de uísque, limão e açúcar. Você pode trocar o açúcar por xarope de tangerina e o suco de limão por suco de grapefruit. A partir daí você já tem uma boa releitura - pegue uma base clássica e faça pequenas alterações”, recomenda a mixologista.

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