Ales Estilos de alta fermentação, feitos com leveduras que fermentam em temperaturas mais altas e liberam mais compostos aromáticos. São mais expressivos.
Porter Criado no século 18, esse estilo de cerveja escura deve seu nome aos trabalhadores braçais. Porter quer dizer carregador – com menos dinheiro para comprar cerveja, eles tomavam esta, que era mais rústica. É preparada com maltes que dão a cor castanha e costuma ter presença marcante de lúpulo.
Stout O carro-chefe é o aroma tostado. Há muitas variações, como a dry stout (seca) e a sweet stout (doce), a oatmeal stout (com aveia) e a imperial stout (com carga extra de maltes, é mais forte).
Barley Wine “Vinho de cevada”, leva tanto grão que chega a ser licorosa. Chega a 12% de teor alcoólico. Pode ser envelhecida em madeira.
FOTO: Felipe Rau/Estadão
Lagers Estilos de baixa fermentação, feitos com leveduras que fermentam em temperaturas mais baixas e, por isso, liberam menos compostos aromáticos. São mais austeras e, nelas, quem se destaca é o malte.
Starkbier O termo alemão – pronuncie ixtárkbier – quer dizer cerveja forte e reúne os estilos bock, doppelbock e eisbock. Elas devem ter pelo menos 5% de álcool.
Doppelbock Doppel quer dizer dupla, duas vezes, e se refere à quantidade de malte da receita. Bock já quer dizer cerveja forte – maltada, encorpada, potente e historicamente ligada ao inverno e ao começo da primavera. As doppelbocks são extra-fortes e tradicionalmente têm o nome terminando em “ator”, como a Salvator, da Paulaner, e a Celebrator, da Ayinger. E é o malte que se destaca aqui – no dulçor, nas notas aromáticas e na boca. O álcool pode ser perceptível na boca e o amargor, discreto, fica em segundo plano.
Dunkel O termo quer dizer escuro. E o estilo está ligado ao malte munich, o que lhe rende coloração acobreada. Deve ter paladar meio seco, não pode ser muito doce, enjoativa. Também não deve ser super amarga.
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