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Chef e apresentadora do GNT, Dona Carmen Virgínia abrirá restaurante nordestino em São Paulo

Altar Cozinha Ancestral trará pratos como Peixe ao Molho de Moqueca e Arroz de Hauçá

Mulher negra com roupas coloridas na cozinha. Foto: Andréa Rêgo BarrosFoto: Andréa Rêgo Barros

A chef Carmen Virgínia inaugura em abril, uma filial de seu restaurante Altar Cozinha Ancestral, em São Paulo. A apresentadora do programa Uma Senhora Panela, do GNT, anunciou hoje, por sua conta no Instagram, que se uniu à empresária Fátima Pissara, sócia de Preta Gil na agência de marketing de influência Mynd para o novo empreendimento.

O Altar Cozinha Ancestral, aberto há nove anos em Recife e, segundo ela, ideia de abrir uma filial paulistana, veio do pedido do público. “Confesso que abrir uma casa aqui nunca foi sonho, mas as pessoas sempre pediram muito”, contou, com exclusividade, ao Paladar. “Aí veio a Fátima e me fez acreditar que sim, eu poderia estar em dois lugares diferentes, ter a alegria de começar de novo e conquistar um outro público”, completou. Dona Carmen pretende passar 15 dias em Recife e 15 em São Paulo.

Entre os carros chefs de seu restaurante que também estarão no Altar paulistano estão pratos de ascendência africana que aprendeu com as mulheres da família e dos terreiros de candomblé, caso do Peixe a Inajá, servido com moqueca de camarões e guarnecido com Capitão (bolinho de feijão) e arroz de coco com banana e queijo coalho e o Arroz de Hauçá, feito com leite de coco, carne-seca e camarão seco.

Sucesso na casa de Recife, um dos únicos pratos que não estará no cardápio é a Galinha Cabidela (também conhecida como ao Molho Pardo), feita com um molho à base do sangue da ave. O ingrediente é proibido por lei em São Paulo, já que não há regulamentação federal para que o sangue fresco utilizado no molho não possa ser comercializado.

Mas isso não atrapalha os planos da chef. Segundo Carmen, o Altar tem uma cozinha preocupada em preservar e deixar muitas outras memórias ancestrais afloradas. “Será uma comida das emoções, das resistências e sobretudo brasileira, com influência dos africanos e dos povos originários”, resume.

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