Aprendi a fazer pão com a Neide Rigo e, modéstia à parte, meu pão até que é bem bom. Mas não se compara ao da Hanny Guimarães, que trocou o jornalismo pelo ofício de padeira. Os pães dela são leves, com perfume intenso de fermentação natural, macios e com a casca escura e crocante.
O negócio começou como brincadeira há uns dois anos: ela vivia testando receitas e, como não dava conta de comer tudo, distribuía para os amigos. Alguém encomendou e a fama do pão da Hanny correu. A padaria foi batizada de Starter e hoje produz 60 pães por semana, num forno de pizza adaptado. Às quartas-feiras ela anuncia no site a fornada da semana: um pão de campagne (R$ 20) e um pão especial (R$ 25), que pode ser de polenta com alecrim e limão, ou cevada, ou nozes, sementes. Vende por encomenda e tem esquema de assinatura. De quebra, abastece redações de jornal.