Começa hoje na Cidade do México a final latino-americana do Bocuse D’Or e o Brasil tem uma cozinheira entre os finalistas, a alagoana Giovanna Grossi, de 23 anos.
Criado em 1987 pelo francês Paul Bocuse e considerado a Copa do Mundo da gastronomia, o Bocuse D’Or é realizado a cada dois anos, na França. Nos intervalos, há as eliminatórias em diferentes regiões. Em janeiro de 2017, quando completa 30 anos, a disputa será entre chefs de 24 países, incluindo os três da América Latina que serão escolhidos na Cidade do México.
O Brasil nunca levou o prêmio final. A melhor colocação nacional foi em 1997, quando o piauiense Naim dos Santos (ex-discípulo de Laurent) ficou em 10º lugar. Giovanna é a primeira mulher campeã do Bocuse D’Or Brasil. Desde novembro, tem sido treinada na Escola Laurent, do chef Laurent Suaudeau, que a acompanha na competição na Cidade do México.
Os dez finalistas terão 5h35 para preparar um prato de peixe e um de carne. Os três melhores irão à final, em Lyon, disputar o prêmio de ¤ 25 mil.
O concurso, cujo presidente é o mexicano Enrique Olvera (Pujol), será dentro da feira de negócios Sirha, promovida pela multinacional francesa GL Events e incluiu, ontem, uma prova de confeitaria, que teve dois participantes brasileiros, Abner Ivan (categoria chocolate) e Marcone Calazans (categoria açúcar).