Cadê o polvo que estava aqui?

Especial para o Estado

Série de fatores explicam falta do produto no mercado consumidor Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Produto tem sido encontrado em tamanho reduzido e qualidade inferior Foto: Niels Andreas|Estadão

Pratos com polvo em restaurantes paulistanos

Tanit

Arroz negro, polvo grelhado, tinta de lula e allioli, R$ 69 no Tanit. Especializado em pratos da cozinha mediterrânea, o restaurante comandado pelo catalão Oscar Bosch é referência quando o assunto é molusco. O chef só consome o produto nacional, pois importar encarece muito o processo. Foto: Lucas Terribili

Rubaiyat

Arroz de polvo assado no fornode barro com páprica defumada, R$ 157 no A Figueria Rubaiyat.A casa foi uma das primeiras em São Paulo a colocar o polvo no cardápio. O restaurante tem encontrado dificuldades para encontrar o polvo do tamanho necessário para a execução dos pratos. Foto: Lucas Terribili

Adega Santiago

Polvo à Galega, R$ 83 na Adega Santiago. Com consumo de cerca de 2,5 toneladas por mês, praticamente 100% do polvo dos restaurantes de Ipe Moraes são importados do Mar Mediterrâneo. O restaurateur alega que o produto é mais caro, mas de melhor qualidade e maior. Foto: Lucas Terribili

La Peruana

Ceviche El Campeón, com peixe branco fresco e polvo à la brasa. R$ 45 no La Peruana. Marisabel Woodman, chef do restaurante, teve que aumentar os preços de todos os produtos com polvo. Ela afirma que se a crise continuar, terá que fazer mudanças significativas no cardápio. Foto: Lucas Terribili