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Comida

Como será a edição do MasterChef Brasil exclusiva para confeiteiros

Inscrições já podem ser feitas no site oficial; estreia está prevista para outubro

A 4ª temporada de 'MasterChef Profissionais' estreia na próxima terça, 13. Foto: Melissa Haidar/BandFoto: Melissa Haidar/Band

No mundo todo, o MasterChef já conta com mais de 10 mil episódios e 500 temporadas em 67 países diferentes. Só no Brasil, em 2024, o formato completa 10 anos no ar, passando por amadores, kids e profissionais. Mas sempre há um espacinho para mais: neste ano, além da competição amadora, o Brasil terá uma temporada focada em confeitaria

De acordo com a Endemol Shine Brasil, dona do formato, a edição é inspirada no Dessert Masters, dedicada aos profissionais de confeitaria. “Uma marca com a magnitude de MasterChef está sempre se reinventando para trazer novidades e nunca perder o frescor”, diz Renato Martinez, VP de Content Sales e Acquisitions da Endemol Shine Brasil.

Marisa Mestiço, diretora geral do MasterChef Brasil, a dinâmica continua a mesma -- o que muda é o foco dos pratos e alguns detalhes. “As provas serão mais longas e teremos a participação de grandes chefs confeiteiros como convidados na avaliação final”, explica ela.

Henrique Fogaça, Helena Rizzo, Érick Jacquin e Ana Paula Padrão, respectivamente. Foto: Via X/@masterchefbr

Nas bastidores

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A estreia do MasterChef Brasil Confeitaria está prevista para novembro, enquanto a versão para amadores deve estrear em maio. As gravações não iniciaram, mas a chef Helena Rizzo -- que está confirmada como jurada, ao lado de Erick Jacquin e Henrique Fogaça, assim como Ana Paula Padrão apresentando -- disse o que espera.

Para ela, a competição é uma oportunidade de valorizar essa área da gastronomia. “A confeitaria é um mundo enorme e variado. Compreende o universo do chocolate, dos gelatos e dos sorbets, da confeitaria clássica, dos doces tradicionais brasileiros”, diz. “Mas, aqui no Brasil, eu acho que o confeiteiro de restaurante está ainda num lugar muito tímido”.

A chef ressalta que, se compararmos com o papel da confeitaria lá fora, em países que valorizam o fine dining, há uma importância maior do confeiteiro -- e mesmo para quem é de outras praças, se tem uma boa base de confeitaria, vai ser um cozinheiro melhor.

“É uma pena que isso seja assim aqui no Brasil, porque as possibilidades são ilimitadas. A gente tem ingredientes incríveis pra trabalhar e explorar mais a confeitaria brasileira. Frutas, castanhas, raízes, flores, especiarias”, diz. “Hoje, no Maní, temos a Brenda Freitas e a Helena Lima, mas antes sempre cuidei das sobremesas, da criação, mesmo sem ter formação clássica em confeitaria. Tive o privilégio de trabalhar com o Jordi Roca, no El Celler, na Espanha, que é um gênio da área. Ele sempre me estimulou a aprender mais”.

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