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Comida

Crítica: ‘Chef’s Table’ retorna após dois anos com boa temporada sobre pizza

Mantendo a qualidade das outras produções do selo, ‘Chef’s Table: Pizza’ encanta com boas imagens e histórias

Nova temporada de 'Chef's Table' é focada na pizza. Foto: NetflixFoto: Netflix
Nova temporada de 'Chef's Table' é focada na pizza Foto: Netflix

Chef’s Table se tornou uma das franquias mais acertadas da Netflix -- ao lado de títulos como Black Mirror e Stranger Things. Ainda que menos popular do que esses últimos, a série passa credibilidade ao mostrar os bastidores de grandes restaurantes e, também, ao explorar a vida de chefs conceituados.

Na última quarta-feira, 7, a série quebrou um hiato de dois anos ao falar sobre uma iguaria que move paixões ao redor de todo o mundo: pizza. A temporada Chef’s Table: Pizza, apesar de ser focada em um único prato, mantém a qualidade já vista nas outras temporadas da franquia -- seja na convencional, de restaurantes premiados e conceituados pelo mundo, ou na de churrasco. Há um cuidado na fotografia do que está sendo retratado, com imagens que levam um brilho a mais à cena.

Imagens, histórias e 'Chef's Table'

Você não só fica atento aos detalhes, como também passa mais vontade. É de salivar. A mussarela parece mais saborosa, o pepperoni tem uma cor mais intensa, a rúcula é mais verde, a massa que sai do forno à lenha se torna ainda mais intensa. É um trabalho bem pensado de fotografia, como já visto nas outras sete temporadas da franquia Chef’s Table, que deixa tudo que está sendo contado mais bonito e saboroso. Um cuidado inteligente.

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Indo para além da imagem, também estão aqui as boas histórias. Ao longo dos seis episódios de Chef’s Table: Pizza, não desgrudamos da tela para saber os bastidores das pizzas de Chris Bianco, Gabriele Bonci, Ann Kim, Franco Pepe, Yoshihiro Imai e Sarah Minnick. São personagens interessantes e convidativos, que acabam tornando a pizza uma estrela secundária dentro de uma narrativa que privilegia a história por trás de tudo que está ali: a jornada do chef, os bastidores do restaurante, a relação do público com o prato.

De tudo isso, só fica um porém que já tinha sido notado nas outras temporadas: falta mais diversidade de países e culturas. Na temporada de churrascos, por exemplo, são dois americanos, um australiano e uma mexicana. Nesta temporada de pizza, metade dos chefs é americano ou trabalha nos Estados Unidos contra dois italianos e um japonês. Será que realmente não tinha uma boa pizza e uma boa história para contar na América do Sul?

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