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Comida

Depois do ‘MasterChef’, Luísa Jungblut cria própria marca de chocolates

Finalista do primeiro MasterChef Confeitaria, chef gaúcha lança a Giro com foco em chocolates ‘bean to bar’ e utiliza cacau brasileiro de alta qualidade

Luísa Jungblut foi uma das finalistas do 'MasterChef Confeitaria'. Foto: Marcelinho Santos/Band/DivulgaçãoFoto: Marcelinho Santos/Band/Divulgação

Três meses após conquistar o segundo lugar no MasterChef Confeitaria, a chef Luísa Jungblut transforma sua paixão por chocolates em um novo empreendimento. A confeiteira gaúcha radicada no Rio de Janeiro acaba de lançar sua marca autoral de chocolates bean to bar, a Giro, com uma coleção cápsula especial para a Páscoa.

“Eu já tinha essa paixão pelo segmento bean to bar há muitos anos”, revela Luísa, que possui uma trajetória internacional impressionante, com passagens pela Le Cordon Bleu Paris, Barcelona e renomados estabelecimentos como o Blé Sucré, na França, e o estrelado Oro, do chef Felipe Bronze, no Rio de Janeiro.

Luísa Jungblut foi uma das finalistas do 'MasterChef Confeitaria' Foto: Marcelinho Santos/Band/Divulgação

A chef explica que sua participação no programa de TV teve um propósito estratégico. “Eu decidi entrar no MasterChef justamente para ter mais visibilidade para essa nova fase, de empreender e apostar de novo", explica. Durante o programa, ela aproveitou para apresentar chocolates tree to bar brasileiros, algo que considera “pouco falado no Brasil” - a confeitaria de qualidade feita com chocolate nacional.

Do grão à barra

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A proposta da Giro é valorizar o produto brasileiro e explorar todo o potencial sensorial do chocolate. A marca será estruturada em três linhas: “Origens”, com chocolates puros de diferentes terroirs do Brasil e do mundo; “Misturas”, com sabores mais comerciais; e uma linha gastronômica onde a chef poderá exercitar sua criatividade.

Para a coleção de Páscoa, Luísa está utilizando cacau do produtor Robson Brogni, da região transamazônica do Pará, vencedor do terceiro lugar no concurso de melhor cacau do Brasil na categoria blend. “Esse cacau gera um chocolate com notas mais típicas do norte do Brasil, bem cítrico e com notas que lembram frutas amarelas”, detalha.

Os passarinhos de chocolate da Giro, de Luísa Jungblut Foto: Tomas Rangel/Divulgação

Entre os sabores já confirmados estão milho tostado e caramelo de butiá - combinação que a chef apresentou na sobremesa da final do MasterChef.

Planejamento estratégico

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Embora a abertura oficial da Giro esteja programada apenas para o segundo semestre de 2025, a profissional decidiu antecipar o lançamento com a coleção limitada de Páscoa. “Estamos esperando a próxima safra de cacau, que acontece em junho-julho, para abastecer nossos estoques com os melhores produtores”, explica.

Ovo de chocolate da Giro, de Luísa Jungblut Foto: Tomas Rangel/Divulgação

Luísa também menciona a atual crise no setor do cacau, com valores afetados por questões climáticas. Apesar dos desafios, ela mantém o foco em desenvolver uma marca que dialogue “com um público mais aberto, com assinatura brasileira e um espírito mais carioca”.

A chef revela que, após a Páscoa, seguirá com consultorias no Rio de Janeiro e uma na Índia, além de lecionar no curso de especialização em bean to bar da Castelli. Para aprimorar seu produto, ela planeja visitar fazendas de cacau no sul da Bahia em junho e na região de Kerala, na Índia, em agosto.

A coleção de Páscoa da Giro está disponível para entregas no Rio de Janeiro via Goomer, com possibilidade de encomendas para outras regiões do Brasil mediante contato direto. A marca também anuncia uma agenda de eventos presenciais até a Páscoa, que será divulgada em suas redes sociais nesta terça-feira, 25.

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