Dia 18 de maio é o Dia Nacional da Coxinha e brasileiro que é brasileiro sabe apreciar muito bem esse orgulho da nação. Desde as festinhas infantis até a mesa de restaurantes de chefs renomados como Janaína Torres, o salgado marca presença e é tradicionalmente feito com massa à base de farinha e recheio de frango desfiado. No entanto, existem muitas variações da receita, como com catupiry, de pastrami, de camarão ou veggie.
Para homenagear essa delícia frita, convidamos dez chefs para indicarem suas coxinhas preferidas em São Paulo.
Chefs consultados
- Dani Borges, chef do vietnamita Bia Hoi SP e do bar-bistrô francês Edith
- Daniel Ricardi, chef do Grotta Cucina
- Fernando Oliveira, chef do Sancho Bar y Tapas
- Gabriel Marques, chef do Nonna Rosa
- Júlia Tricate, campeã do The Taste Brasil e chef do restaurante De Segunda e do botequim De Primeira
- Marcos Paulo Santos, chef da La Braciera
- Mario Rosso, chef do Osteria del Rosso e Rosso Burguer
- Ney Alves, chef do Piccini Cucina
- Tiago Luzardo, chef executivo do Braca Bar
- Tsuyoshi Murakami, chef do restaurante Murakami
Le Blé
Marcos Paulo Santos, chef da La Braciera, destaca a coxinha da Le Blé, que é feita com insumos naturais, sem caldos industrializados. “Eu gosto bastante da apresentação, porque vem com o osso da coxa, e o sabor. A massa é leve e equilibrada, na minha opinião uma das melhores de São Paulo”.
O chef Fernando Oliveira, do Sancho Bar y Tapas, concorda: “na minha busca pela coxinha perfeita, encontrei a Le Blé. É extremamente crocante por fora, empanada com farinha panko, o recheio na medida certa e o frango super suculento, realmente é a melhor que já comi até hoje”.
A coxinha de frango da casa custa R$ 14 e a de frango com catupiry R$ 15.
Onde
R. Pará, 252, Higienópolis | R. Padre João Manuel, 968, Jardins
Bar e Lanches Estadão
Não é só o lanche de pernil do Bar e Lanches Estadão que faz sucesso. A coxinha da casa também é a queridinha de dois chefs consultados. Gabriel Marques, chef do Nonna Rosa a considera sua preferida: “a massa é perfeita, não é seca, não é gordurosa, o frango é bem temperado e úmido” e destaca que a coxinha de rabada não perde em nada para a tradicional, sendo um salgado muito saboroso, “é simplesmente perfeito”.
O chef do Osteria del Rosso e Rosso Burguer, Mario Rosso, também sugeriu essa coxinha que, para ele, é um clássico de São Paulo. “Durante anos, às vezes na madrugada, saía só para comer a coxinha. A minha preferida é a coxa creme”.
Pelo IFood, a coxinha de frango sai a R$ 7,80 e a coxa creme a R$ 11,70.
Onde
Viaduto Nove de Julho, 193 - Centro
Bar da Dona Onça
Tradicional restaurante comandado pela chef Janaína Torres, o Bar da Dona Onça fica em um dos prédios mais icônicos de SP, o Edifício Copan, e serve a coxinha de galinha caipira que é a preferida da chef Dani Borges, do restaurante vietnamita Bia Hoi SP e do bar-bistrô francês Edith.
“A coxinha do Dona Onça está sempre fresquinha, casquinha crocante e recheio molhadinho - o que eu acho fundamental numa coxinha”, declara a chef. O petisco sai pelo valor de R$ 38.
Onde
Edifício Copan, Av. Ipiranga, 200 - Centro
Ofner
Apesar de não comer muita coxinha, o chef Ney Alves, do Piccini Cucina, diz não resistir ao salgado da Ofner. “O recheio é extremamente saboroso, massa bem aveludada e crocante por fora. Acho que a receita ali é muito bem executada, trabalhada e cozida, não comi uma melhor aqui em São Paulo”.
No IFood, a coxinha tradicional custa R$ 14,90 e a de frango com catupiry R$ 15,90. Você também pode comprar uma versão congelada de mini coxinhas para fritar em casa, disponível nesses mesmos sabores, ambas por R$ 69 as embalagens de 460 e 450 gramas, respectivamente.
Onde
Av. Ibirapuera, 2033 - Moema | Mooca Plaza Shopping, Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313 - Vila Prudente | Consulte mais endereços no site.
Esquina do Souza
Para Tiago Luzardo, chef executivo do Braca Bar, “a coxinha perfeita tem que ser crocante e sequinha por fora, e para isso acontecer, é preciso seguir a receita, pesar os ingredientes, ter um bom caldo e esperar a massa desgrudar do fundo da panela ao fazê-la”. Levando tudo isso em consideração, ele diz que encontrou todas essas características e cuidados na coxinha do Esquina do Souza, que, além disso, “vem carregada de boas lembranças, da infância e de amor”.
A porção com seis unidades de coxinha de frango com requeijão sai a R$ 54. Caso queira pedir meia porção, o valor é R$ 30.
Onde
Rua Carneiro da Silva, 185 - Vila Leopoldina | Rua Coronel Melo de Oliveira, 1066 - Pompeia
Yoka
A pastelaria tradicional do bairro da Liberdade foi fundada em 1996 e serve diversos produtos fritos para além de pastéis, como as tão amadas coxinhas. Tsuyoshi Murakami, chef do restaurante Murakami, considera a coxinha do Yoka de “qualidade harmônica entre os dois principais elementos, o que resulta numa coxinha suculenta”.
No Yoka apenas a coxinha tradicional é servida, com frango desfiado e massa de batata. A unidade sai a R$ 12,50. Pelo IFood, você pode garantir uma porção com três mini coxinhas a R$ 10.
Onde
Rua dos Estudantes, 37 - Liberdade
Padaria Real
Para Daniel Ricardi, chef do Grotta Cucina, “nada se compara à textura e ao sabor da coxinha da Real”. Júlia Tricate concorda: “é viciante”. Padaria tradicional de Sorocaba, a Real também tem loja na capital paulista, em Pinheiros. Essa filial funciona apenas com delivery e retirada e conta com diversas delícias, incluindo a famosa coxinha.
A “famosa coxinha de Sorocaba”, como é definida pela própria padaria, é recheada de frango com um “tempero especial” e também tem como opção de sabor a de frango com catupiry. A casa serve, ao todo, dezoito sabores, que se revezam ao longo do ano na chamada “coxinha do mês”, ou seja, a cada mês, um ou dois sabores diferentes ficam disponíveis ao lado das clássicas.
Receita de família, o valor da coxinha grande (120g), dependendo do sabor, varia de R$ 12,90 a R$ 16,20. Outra opção é “micro coxinha”, ou “pipoca” - preferida de Júlia Tricate -, que sai no valor de R$ 43,95 somente via delivery.
Onde
R. Mateus Grou, 282 - Pinheiros