O choux cream anda fazendo grande sucesso em São Paulo. É uma carolina (aquela bombinha recheada com creme pâtissier), que ganha uma crosta craquelin, crocante e açucarada. Por aqui ele se popularizou graças a confeiteiros como Viviane Wakuda e Cesar Yukio, especializados no yogashi, a confeitaria do Japão que usa técnicas francesas e ingredientes ocidentais. O choux cream virou ícone dessa linha.
Mas a massa choux foi inventada por Antonine Carême, o chef conhecido como “o cozinheiro dos reis, o rei dos cozinheiros”. Ela é a base para muitos doces franceses, entre eles o profiterole e a éclair. E foi durante um período estudando em Paris que a confeiteira brasileira Natalie Sedlmayer se inspirou para criar a sua marca especializada no doce, a Choux.
Natalie segue a receita clássica da massa, mas recheia o doce com criatividade. São cinco sabores fixos: doce de leite, gianduia, limão, pistache e baunilha, o clássico. Mas a cada semana ela inventa uma novidade – nesta foi o creme de banana caramelizada. Já teve de coco queimado, café e caramelo salgado. Ela prepara os doces numa cozinha nos fundos de sua casa, faz tudo do zero, o que inclui fazer a gianduia a partir de avelãs e o creme de pistache.
Seus choux são do tamanho da palma da mão e custam R$ 12, a unidade. São vendidos por unidade ou em caixinhas com seis (R$ 72), prontas para presentear, e você pode escolher os sabores. A confeiteira capricha nos craquelin – coloca a crosta de açúcar na hora de levar ao forno para garantir a crocância, cada sabor de uma cor.
Os doces são vendidos por encomenda, de pelo menos dois dias de antecedência, via Instagram (@chouxsp) ou por WhatsApp (96910-6006).
Natalie tem feito também aparições em feiras artesanais; neste fim de semana (dias 25 e 26/10) estará na Feira do Bem (Praça Cidade de Milão, Vila Nova Conceição) e no final de novembro na feira Misturô (R. Coropé, 88, Pinheiros).