Sous-vide. Quem gosta de culinária sabe o que é: um método de cozimento a vácuo, em que se embala hermeticamente o alimento cru, mantido num banho-maria de temperatura constante até ir à mesa. Com ele cozinheiros poetizam e donas de casa sonham. Pois agora há uma máquina de cozimento sous-vide doméstica patrocinada pelo über-chef Heston Blumenthal, do estrelado Fat Duck, nos arredores de Londres. Todos as carnes e a maioria dos vegetais servidos no restaurante – um dos cinco melhores do mundo – são feitos usando esse método. A Sous-Vide Supreme, versão "caseira" do termocirculador profissional, sairá mais barata: US$ 399, menos da metade do preço dos aparelhos profissionais, que podem custar mais de US$ 1 mil (e mais parecem robôs). A Sous-Vide Supreme (encomendas pelo site www.sousvidesupreme.com, com previsão de entrega a partir de novembro) é do tamanho de uma máquina de fazer pão. Feita de aço inox escovado, com controle digital de temperatura (e precisão decimal), foi desenvolvida pelo casal Michael e Mary Dan Eades. A máquina só não vem com as embalagens seladoras, o ‘sous-vide’ – essas o cliente vai ter de encontrar no supermercado. No sous-vide a comida não cozinha demais, não perde os sucos e fica no ponto por mais tempo. Há quem diga que é a técnica mais revolucionária desde a invenção do microondas.