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Esse é o Monte Cristo, o sanduíche da Disney servido pelo Pato Rei

Meio rabanada, meio croque monsieur, provamos a versão que será lançada neste feriado pela cafeteria paulistana

sanduíche Monte Cristo do Pato Rei. Foto: divulgaçãoFoto: divulgação

Pão de forma recheado com presunto, peru, queijo suíço, passado em ovo e leite, frito, polvilhado com açúcar de confeiteiro e escoltado por um ramequin cheinho de geleia de cranberry, morango ou outras berries, onde deve ser chuchado. Sanduíche mais famoso – e mais lariquento da Disneylândia – o Monte Cristo é servido no parque temático mais famoso do mundo desde 1967.

Na época estampava o cardápio original menu do Blue Bayou e há anos está também no Café Orleans. No primeiro, tornou-se item off-menu, mas é servido no almoço em tiragem limitada; no segundo, possui uma versão com três queijos e é prato principal a qualquer hora (US$ 22).

Larissa Taketa, confeiteira, artista plástica e fundadora do Pato Rei não foi à terra de Mickey Mouse, mas teve a “sorte” de descobrir a gordice num brunch em Chicago anos atrás. Em contrapartida, jamais descobriu se era uma homenagem ao romance “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas, ou uma interpretação ianque do croque-monsieur em flerte com o Fool’s Gold Loaf, o sanduba com manteiga de amendoim, banana e bacon, cujo fã eterno é Elvis Presley.

Tampouco a autora do Tem Sal no meu Caramelo (bolacha, caramelo e chocolate com flor de sal, R$14) tirou o hit da Disney da cabeça e, a partir deste feriado de 7 de setembro, passa a oferecer sua própria receita (R$ 46). Em vez de presunto e peru, Larissa usa o rosbife que preparado com lagarto. No lugar de um gruyère ou coisa que o valha, aposta no artesanal Sol, da queijaria paulista Pé do Morro, na Serra do Japí.

Na versão da chef, o pão é de leite, ao estilo de Hokkaido, e, sim, mergulha numa mistura de ovos e leite antes de ir à chapa bem quente – e bem lambuzada de manteiga. A geleia, feita com amoras do quintal da sua mãe, vai parar dentro do sanduíche, que ainda ganha uma camada de mostarda dijon para realçar o sabor agridoce. Então, “o açúcar de confeiteiro vem só para dar uma magia à finalização”, brinca ela.

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Por incrível que pareça, a sensação de tudo ao mesmo tempo agora funciona bem na boca. Talvez pese na balança, mas essa é outra história: “Não é light, né? Lembra um misto quente dentro de um french toast. Balanceia bem o doce, o salgado e a acidez, porque combinam demais o queijo maturado, a amora, o rosbife e a mostarda”.

Trabalhoso, incomum e provocante, o Monte Cristo da Lari fica em cartaz até 1º de outubro em ambas as unidades (Berrini e Baixo Pinheiros) do Pato Rei.

Pato Rei

R. Ferreira de Araújo, 353, Baixo Pinheiros. Ter. a sex., das 12h às 21h; sáb. e dom., das 9h às 19h. Reservas: (11) 3816-7979

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Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 1127, Cidade Monções. Seg. a sex., das 8h às 17h; sáb. e dom., das 9h às 18h. Reservas: (11) 2528-4254

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