A notícia chegou primeiro pelos canais de informações sobre celebridades. O site Page Six anunciou que o ator Brad Pitt venceu, na semana passada, a última etapa da batalha judicial com a atriz e ex-esposa Angelina Jolie pelo controle do Château Miraval, uma propriedade de 500 hectares na Provence, sul da França. Agora, o ator volta a ter 60% das ações da propriedade e a agir como sócio majoritário.
A história é mais ou menos a seguinte: desde a separação, em 2016, o ex-casal de atores briga pelo controle desta propriedade, avaliada em algo como US$ 50 milhões, e que tem vinhedos e um importante estúdio de gravação. Os dois compraram o château na Provence em 2008, antes de casar – o casamento, inclusive, foi realizado em 2014 na propriedade. Na época da compra, Pitt ficou com 60% das ações e Jolie, com 40%. No casamento, Pitt presenciou a noiva com 10% de suas ações pelo valor de 1 euro, tornando a sociedade igualitária.
Mas com a separação tudo mudou. Pelas notícias, e por depoimentos de François Perrin, que elabora o vinho rosé Château Miraval, é Brad Pitt quem se interessa e cuida do château. Mesmo assim, logo depois da separação, Angelina vendeu os seus 50% para o empresário russo Yuri Shefler, dono da vodca Stolichnaya, o que chegou a ser suspenso pela justiça.
O processo corre nos tribunais de Luxemburgo, que deu a decisão favorável ao ator, e da Califórnia. A decisão não é definitiva, mas o juiz concordou com o pedido de Brad Pitt, de que a doação de 10% por 1 euro foi um gesto simbólico.
Agora é seguir acompanhando os próximos capítulos. Para quem se interessa mais pelos vinhos vale lembrar que o Miraval ajudou a colocar os rosados em um novo patamar, de maior glamour e qualidade. A primeira safra foi a de 2012, que chegou aos consumidores no auge do modismo dos rosados. No dia do lançamento todas as garrafas da dupla Jolie e Pitt foram vendidas em poucas horas. O vinho segue elaborado pela família Perrin, que faz o famoso Château Beaucastel – inclusive foi por gostar deste tinto, que Brad Pitt chamou François Perrin para elaborar o seu vinho, importado pela Mistral no Brasil.