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Por aí: conheça o Café Mistério, o restaurante mais concorrido de Montevidéu

Para celebrar os 30 anos da casa, chefs como Helena Rizzo e Virgilio Martinez preparam jantares especiais

Prato branco com flan no centro. Foto: Patrícia FerrazFoto: Patrícia Ferraz

Montevidéu é pertinho e anda lotado de brasileiros, especialmente nos feriados, como o da próxima semana. A boa notícia para quem gosta de comer é que a cidade que sempre foi muito charmosa, com sua “vista pro mar” - o Rio da Prata -, e um ritmo tranquilo, está cada vez mais gastronômica. Muito além das parrillas e do chivito (que continuam valendo), jovens chefs estão mudando a cena com casas pequenas, autorais, descoladas, em que fazem uma cozinha de bodegón revisitada (confira o roteiro de restaurantes).

O restaurante mais concorrido da cidade, entretanto, é o Café Mistério, que está celebrando 30 anos e continua imperdível - para comemorar, os donos convidaram chefs estrangeiros para uma série de jantares, entre eles a brasileira Helena Rizzo e o peruano Virgilio Martinez, do Central, em Lima, cotado para ser o próximo número 1 do Mundo no ranking do The World’s 50Best Restaurants, que sai no fim deste mês.

Tainha crua com flor de sal e azeite. Foto: Patrícia Ferraz

Lugar animado, charmoso, o Café Mistério nasceu como um misto de bar e café, que lá pelas tantas virava balada - os clientes afastavam as mesas, pediam para aumentar o som e dançavam o resto da noite. A balada sumiu (ufa!), mas o restaurante ainda é divertido e movimentado, frequentado principalmente por moradores da vizinhança, no elegante bairro de Carrasco. O presidente do país, Luis Lacalle-Pou, está sempre por ali, com amigos.

Não é um restaurante gastronômico. O cardápio tem foco em peixes e frutos do mar frescos, servidos das mais variadas maneiras com leves toques autorais do chef e sócio da casa Juan Pablo Clérici. Dos crudos aos pescados a la plancha…O balcão de sushi pioneiro na capital uruguaia, continua bombando.

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Lulinhas da Patagônia a la plancha. Foto: Patrícia Ferraz

Entre os destaques do menu, tainha crua com flor de sal e azeite, fresca, simples e delicada. Os txipirones da Patagônia a la plancha passam rapidamente pela chapa e chegam macios e firmes, com azeite e pimentão defumado. Outra grande pedida é a corvina com molho de verjus (suco de uva ácida) que vem com um purê de batata de raspar o prato. Pesca rey faz par com uma salada morna de quinoa e amêndoas, kale frita, tomatinhos e um delicado molho cítrico. E para encerrar, bife ancho com papas - as carnes uruguaias são, mesmo, espetaculares. Nesse caso, a carne corada por fora e com o interior rosado, vem com tomates e cogumelos grelhados, mostarda e cebola confitada. Na sobremesa, vá de flan de baunilha com doce de leite em três texturas (ah, anota o nome do melhor doce de leite do Uruguai: Conaprole). A carta de vinhos é ampla, com muitas opções nacionais. Gasto médio, por pessoa é de US $50.

Republica de Costa Rica, 1700, Carrasco, Montevideo, Uruguay.

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