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Por aí

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Comida mineira que lembra um abraço

Restaurante em Pinheiros é boa pedida para a hora do almoço

Sabe quando tudo o que você precisa é de um abraço comestível? Pois acho que você tem boas chances de conseguir no mineiríssimo Quente da Boca, que abriu há pouco em Pinheiros. Instalado num casarão antigo com jeito despretensioso, é um lugar simples que convida a comer devagar, a qualquer hora do dia. O cardápio não poderia ser mais reconfortante.

Pela manhã, tem café da Fazenda Nossa Senhora da Conceição, de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, da família de um dos sócios da casa. Pode ser expresso ou coado à mesa. E para acompanhar, pão de queijo, broa de fubá, bolo de milho, pão de fermentação natural na chapa com requeijão, goiabada ou doce de leite. Também tem pão na chapa com ovo cocó: ovo mole, servido com creme de milho e cheiro verde. Se a fome permitir, peça uma tostada com rosbife de porco, patê de ovo, picles de maxixe e mini agrião.

O simpático salão do restaurante Quente da Boca, em Pinheiros Foto: Fabiana Kocubey

A galinhada do paraíso é a grande pedida para a hora do almoço. O arroz com galinha caipira vem com pequi e pimenta de cheiro, pedacinhos de pururuca da pele de galinha e picles de maxixe (R$ 39). Saborosíssimo. A costelinha de porco Diadorim tem molho espesso, com toque de café, e chega com purê, couve refogada e uma farofinha de broa deliciosa, com toque de laranja (R$ 69). Dispense a faca, a carne desfia só com o toque do garfo. E que sabor! O arroz caldozim é a pedida para veganos, com o arroz cateto integral, cogumelos variados, cebola tostada, agrião e azeite de limão (R$ 49). Todo dia tem PFim, com arroz, tutu de feijão vermelho, couve, ovo estalado e vinagrete – escolhe-se entre bife (R$ 52), linguiça ou sobrecoxa de ave (R$ 44).

O Croc Minas servido no Quente de Boca Foto: Fabiana Kocubey

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Na sobremesa, não deixe de provar o pudim de café com leite: vem numa xícara, com uma crosta brulê e coberto por chantilly, como se fosse um capuccino (R$ 19). Outra grande pedida é a rabanada de brioche, que chega quentinha, com uma crosta crocante, sorvete de creme e calda de maracujá (R$ 29)

As porções são generosas, o tempero acertado e os preços convidativos. Sob medida para o almoço.

Ah, o nome Quente da Boca vem de um trecho de O Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, que inspira o lugar: “O sertão me produziu, depois me engoliu, depois me cuspiu do quente da boca”

Rua João Moura 519, Pinheiros. Terça a swxta, das 8hàs 18h30, sábado e domingo, das 09h às 18h. Fecha segunda. @quentedaboca

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