PUBLICIDADE

Colunas

Dicas para deixar a sua experiência gastronômica mais saborosa

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Por aí

Por aí

Restaurante Z-Deli reabre com fila de espera, ambiente descolado e novos pratos

Pratos tradicionais e bons drinques são destaques do restaurante e cozinha judaica

Você já deve ter notado, desde o fim do ano passado, as filas constantes na porta do novo Z-Deli na Alameda Lorena (o novo Z-Deli é o Z-Deli antigo, diga-se). O restaurante de cozinha judaica reabriu, cheio de graça, com pé direito alto, chão de madeira, paredes de concreto descascadas e fachada com janelas de vidro. Estiloso, ambiente animado, lembra algumas casas de Nova York, como o descolado Balthazar. O sucesso tem sido tanto que logo nos primeiros dias pós-abertura, o sócio da casa Julio Raw fez um post nas redes sociais, agradecendo a receptividade e se desculpando por não conseguir receber todo mundo… A fila des espera por uma mesa, é de dois meses, em média.

Julio é neto de d.Rosa Raw, que junto com a cunhada Zenaide Raw e Lonka Lucki, três senhoras judias muito amigas, resolveram fazer uma delicatessen, como as de Nova York, para vender comida judaica descomplicada. Em 1981, inauguraram uma portinha… Bom, essa história todo mundo já sabe, a Z-Deli se multiplicou em outros endereços, com o tempo elas desfizeram a parceria e, em 2011, Julio e um sócio, Bruno Mester, abriram a Z-Deli Sanduiches, em Pinheiros, com deliciosos hamburguers, pastrami e outros sandubas de alma judaica (a dupla tem jeito para o negócio… hoje são cinco unidades, além de uma padaria e o Z-Dogs, de cachorro quente).

No ano passado, eles voltaram as atenções para o endereço original, que estava longe do apogeu e, depois de uma ampla reforma, que avançou pelo vizinho, transformaram o lugar acanhado em belo restaurante.

Merengada é uma das sobremesas mais concorridas da nova casa; serve duas pessoas Foto: Patrícia Ferraz

Quem está na cozinha é o talentoso Benê Souza, ex-Mani e ex-Virado. O forte do cardápio são as entradas para compartilhar. Comece pelas alcachofras à judéia: são corações de alcachofra empanados e fritos, servidos com aioli, uma nuvem de queijo pecorino ralado, raspas de limão e hortelã (R$ 29). O kibe cru de atum é de raspar o prato, com o atum fresco batido na ponta da faca, temperado com sumac, servido com coalhada, cebola tostada e hortelã (R$ 53). O antepasto misto combina alguns clássicos, salada de ovo, coalhada, salada de pepino, babaganuche e azeitonas (R$ 29).

PUBLICIDADE

Os varinikes são do tipo tradicional, recheados com batata e cebola e servidos com schmaltz, a gordura de galinha, e jus de ave (R$ 36). O patê de fígado de galinha vem com pão fresquinho (R$19) e o lox salmão, acompanhado por um bagel (R$ 69).

O cardápio é extenso, tem algumas saladas, sanduíches e uma ala de pratos principais, entre eles prime rib com tutano, espinafre e batatas à la creme (R$ 188, para duas pessoas). Tem sempre um peixe assado e o schnitzel é feito com bife de chorizo (R$ 78). Na sobremesa, o cheesecake de mirtilo (R$ 38) disputa espaço com os profiteroles de creme com calda de chocolate (R$32) e a merengada (R$ 39, para duas pessoas). Agora a notícia ruim: com tanta demora para a reserva, o jeito é arriscar: chegar cedo, antes das 12h e antes das 19h. Por sorte, tem um balcão aberto para a rua, capaz de animar a espera.

Alameda Lorena 1689

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE