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Sob medida para amantes de café

A Casa Hario é uma combinação de loja, bar e restaurante, com cardápio desenvolvido por Flávio Miyamura

Você vai chegar à Casa Hario querendo escolher o café – e depois de atravessar a loja na entrada, talvez comece a sonhar também com bules, filtros, moedores e até com as panelas da marca japonesa favorita de coffee geeks em todo o mundo. Se acomode no salão, de preferência de onde possa observar a atuação do barista Rafael Faria, atrás de um balcão de mármore com o piso um pouco abaixo do nível da sala, o que permite acompanhar a preparação de cafés. A carta oferece cafés feitos com seis diferentes métodos a partir de 4 blends, entre os grãos mineiros e os africanos da Etiópia.

A programação começa com o café da manhã e o cardápio oferece pão de queijo com nori, coxinha japa e dadinho de moti, além de croissant e outros pães. Peça ajuda do barista para escolher o café de acordo com seu paladar. Gostei bastante do São Luiz, um catuaí vermelho do Cerrado Mineiro, que ele preparou no syphon, equipamento que além de extrair uma bebida complexa e aromática ainda proporciona um belo espetáculo, com  bolas de vidro borbulhantes, lâmpada e filtro de pano. Outra ótima combinação é o café da Etiópia, feito na prensa francesa – suave, floral, naturalmente adocicado.

Ambiente da Casa Hario, na Rua Manoel Guedes Foto: Neuton Araújo/Divulgação

Se preferir, peça um drinque, quente ou frio. Pode ser o pingaduro, café filtrado com leite (R$17), cappuccino tiramisu, feito com café filtrado, leite xarope e tiramisu (R$23); ou machá latte (R$17), além de chás. A seleção de bebidas inclui cold brew com xarope de baunilha e suco de limão (R$18), berry latte (R$18).

A Casa Hario é uma combinação de loja, bar e restaurante, com cardápio desenvolvido por Flávio Miyamura. No almoço, a pedida é o teishoku. São três opções: salmão grelhado, costela de porco assada com missô ou mix de cogumelos. Vêm com missoshiro levíssimo com raspas de limão, bok-choy, arroz com nori e salada (R$129). Tem também um combinado de sushi e sashimi (R$139). Na entrada, prove o gyoza de porco ou cogumelo (R$39, a porção), ou salmão selado envolto em folhas de nori servido com creme de avocado e wasabi (R$52).

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O yakisoba com legumes e filé mignon é despretensioso, saboroso e tem bom preço (R$69). Outra sugestão de prato principal é o arroz de cogumelos com ovo pochê (R$79). Mas tem também sushi e sashimi (R$59), uramaki california (R$45) e salmão e atum spicy (R$45).

Uma das melhores coisas que provei foi o sanduíche de sunomono feito no shokupan Foto: Neuton Araújo/Divulgação

Uma das melhores coisas que provei foi o sanduíche de sunomono feito no shokupan, o pão de forma japonês, super macio. São quatro triângulos de pão tostado, com uma crostinha, recheados com a conserva de pepino ao estilo japa, coalhada com pó de nori (R$38).

Funciona o dia todo com o mesmo cardápio, mas quem quiser ficar no café com algo leve para comer, tem várias opções do croissant ao koroke de salmão e cebolinha (invasão coreana no cardápio). Para acompanhar, coalhada seca com matchá, pasta de tofu com uva passa e manteiga com flor de sal. Há vários drinques com café, criados pela Talita Barros.

Não deixe de olhar a vitrine de doces da Amay Pâtisserie, lindos, sem glúten e com pouco açúcar.

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Rua Manoel Guedes, 426, De segunda à sábado, das 09h às 23h. Domingo, das 11h às 17h. @casahario

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