Bruschetta, na Itália, é uma fatia de pão rústico “bruscato”, ou seja, torrado. Mas, na verdade, o pão costuma ser apenas marcado na grelha – e ainda quente, temperado com sal e um fio de azeite. É uma especialidade de Lazio, Abruzzo, Toscana e Úmbria (os lugares do pão sem sal), que se popularizou por todo o país. Na Úmbria e na Toscana, é comum servir bruschetta com feijão. Porém a cobertura mais popular, em todo o mundo, é a de tomate. Só que pouca gente sabe prepará-la como se deve – e o pão fica mole ou torrado, o alho, excessivo, o manjericão, ressecado… Esta receita é ótima: suave e saborosa. Quem me ensinou a prepará-la foi o italiano Luciano Boseggia, nos tempos em que era chef do Fasano. E são os detalhes que a tornam especial: tomate bem maduro, sem pele e sem semente; alho novo, esfregado inteiro no pão; e o manjericão não vai ao forno, serve só para finalizar.GLUPT! Recomenda:
Com bruschetta, minha cabeça imediatamente pensa em vinhos gentis da Itália, feitos para combinar com comida e saborosos, sem taninos duros e com acidez boa para enfrentar os tomates. Vão bem um Chianti Classico como o Fratello San Pancrazio (R$ 77, na Grand Cru), ou um Chianti Gentilesco Bonacchi (R$ 58, na Mistral).