A polenta italiana tradicional se faz com farinha de milho amarelo – a grossa é indicada para a polenta firme, e, a fina, melhor para a cremosa. Também há versões com farinha de milho branco, ou trigo sarraceno. O desafio é não deixar grumos, e o segredo é “chuviscar” a farinha na água aos poucos, mexendo com um batedor de arame. Nas primeiras vezes, peça ajuda. Assim que começar a engrossar, troque o batedor pela colher de pau. A polenta está pronta quando desprende do fundo da panela, o que leva 30/40 minutos, conforme o fogo.GLUPT! recomenda:
Deveria ficar só nos italianos, por afinidade com o prato, escolhendo os que têm presença sem taninos duros. Pensei logo em uvas com corpo e maciez, capazes de enfrentar o molho forte; como no corte de Syrah e Merlot da Apúlia, o Promessa Orgânico, da A-Mano (R$ 58, na Ravin), ou o belo siciliano de Nero D’Avola, o Sedàra da Donnafugatta (R$ 78, na World Wine). Mas o Shiraz Nederburg da linha Foundation (R$ 29,90, na Casa Flora) justifica a heresia de comer polenta com um vinho da África do Sul.