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Radar

5 dicas para identificar azeites falsificados no mercado

É mais comum encontrar azeite de oliva fraudado do que se imagina

Garrafas de azeite de oliva em uma fábrica perto da capital andaluza de Sevilha. Foto: Marcelo del Pozo/ReutersFoto: Marcelo del Pozo/Reuters
Você pode ter azeite falsificado em casa e não sabe Foto: Imagem: Freepik

O mercado alimentício, em especial o de azeite de oliva, enfrenta desafios relacionados à autenticidade dos produtos.

A adulteração, como a mistura com óleos vegetais mais baratos, é uma prática comum. Para ajudar os consumidores a fazerem escolhas informadas, aqui estão algumas dicas essenciais:

  1. Preço Justo: Se o preço do azeite estiver muito abaixo da média de mercado, é motivo para desconfiança. A produção de azeite de qualidade tem seus custos, e preços muito baixos podem indicar adulteração.
  2. Atenção ao Rótulo: Evite azeites que usam termos como “tempero português” ou “tempero espanhol”. Um azeite de oliva genuíno não é classificado como “tempero”.
  3. Informações Claras: A data de produção, o local de origem e a procedência são indicativos de autenticidade. Produtos genuínos tendem a exibir essas informações de forma transparente.
  4. Escolha Marcas Reconhecidas: As marcas renomadas têm uma reputação a manter. Optar por elas diminui as chances de adquirir um produto falsificado.
  5. Busque Certificações: Azeites com certificações como Denominação de Origem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP) passaram por rigorosos controles de qualidade e autenticidade.

Lembre-se, estar informado estar atento aos detalhes é fundamental para garantir a qualidade do que consumimos. Apoiar a regulamentação e fazer escolhas conscientes são passos cruciais para combater a venda de azeite adulterado.

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Mercado das fraudes

O azeite de oliva é um produto altamente valorizado no mercado alimentício, tanto por sua qualidade quanto por seus benefícios à saúde. No entanto, devido à sua popularidade e alto preço, ele se tornou um alvo frequente de fraudes. Adulterações, como a mistura com óleos vegetais mais baratos, são práticas comuns para reduzir os custos de produção.

Em julho de 2021, uma operação da Polícia Federal destacou a gravidade deste problema. Segundo o portal Consulta Pública, veículos transportando produtos adulterados foram detidos, e a marca argentina Valle Viejo foi proibida de vender no Brasil pela Anvisa. As principais irregularidades encontradas estavam relacionadas a informações falsas nos rótulos, como a indicação de mistura de óleos de soja com óleo de girassol, e níveis de acidez acima do permitido para consumo seguro.

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